Confesso:

Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder, deixo assim ficar subentendido, como uma idéia que existe na cabeça e não tem a menor obrigação de acontecer.
Eu acho tão bonito isso de ser abstrato baby, a beleza é mesmo tão fugaz. É uma idéia que existe na cabeça e não tem a menor pretensão de acontecer.
Pode até parecer fraqueza, pois que seja fraqueza então, a alegria que me dá, isso vai sem eu dizer.
Se amanhã não for nada disso caberá só a mim esquecer, o que eu ganho, o que eu perco ninguém precisa saber.

PS: E odeio muito tudo isso.

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A mentira

Não ia assistir a esse filme, nem fazer esse post agora, mas foi paixão à primeira vista, depois de assistir a esse vídeo:

[youtube]_HVCB9hW6kg[/youtube]

A Mentira (Easy A, 2010)
(5/5)
Sinopse: Olive (Emma Stone) era aquele tipo de estudante que ninguém notava a sua presença e seu amigo Brandon (Dan Byrd) sofria horrores na escola porque era gay. Até o dia em que eles tiveram a ideia de simular uma transa na presença de todos durante uma festa. Foi a deixa para que Olive tornar-se a mais popular da escola, mas toda malandragem tem seu preço e ela passou a ser perseguida por sua, digamos, liberdade.
Opinião: Seria um típico filme americano de colegial e essas coisas todas que a gente conhece se não fosse pelo fato da Olivia ter confessado para a amiga que perdeu a virgindade no fim de semana (mas era mentira) e a Amanda Bynes (não lembro o nome da personagem) ouviu e espalhou para a escola inteira, então a Olivia ficou com fama de puta.
A protagonista é divertidíssima, adoro a cena do Pocketful of Sunshine, acho que é uma das melhores do filme. E a música é contagiante, depois de assistir, fiquei cantarolando e ouvindo over and over again… e, obviamente, tive que procurar a discografia da Natasha Bedingfield pq me deu vontade de ouvir outras coisas dela também.
Mas voltando ao filme, o elenco tem a Amanda Bynes e a Lisa Kudrow, que eu adoro e acho bem cômicas, então já tem mais um ponto pelo elenco, na minha opinião. A história também te prende, porque a Olivia se mete em tantas confusões por causa desse mal entendido que a coisa vai virando uma bola de neve.
É um desses filmes leves, que não te faz pensar em nada e é divertido pra passar o tempo. Se esse for seu humor do dia Easy A é a recomendação.
PS: eu odiei o título em português, em inglês faz muito mais sentido com a história.

[youtube]USbVnUt8t1Q[/youtube]

HAVE FUN!

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A Cidade do Sol

Khaled Hosseini
(5/5)
Sinopse: Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: “Você pode ser tudo o que quiser.” Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós.
E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do “todo humano”, somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.
Opinião: Apesar da história ser bastante triste é um livro lindo! Me emocionei com a história das duas.
O que eu gosto no Khaled é que ele fala da cultura do Afeganistão com tantos detalhes e paixão que até me dá vontade de visitar Cabul. Além de contar a história principal ele também aborda temas históricos e conta muito sobre o povo afegão.
Senti muita pena da Mariam e quase chorei nas últimas páginas do livro com o desfecho de sua história. Por outro lado, foi reconfortante ver o fim da história e como as coisas aconteceram com Laila.
Adorei o realismo do livro com finais tão diferentes para ambas personagens, não é um daqueles livros que a gente termina de ler e fica feliz com o final e sonhando que possa acontecer o mesmo final feliz para nossas vidas. Assim como na vida real, nem sempre os finais são felizes e nem sempre a gente consegue o que sonha e nas páginas d’ A cidade do sol a gente consegue perceber nitidamente isso.
Recomendadíssimo!

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