Mailbox: contrabandeando…

Nunca pensei que chegaria a esse ponto, mas estou começando a contrabandear livros para dentro de casa depois de minha mãe me proibir de comprar coisas novas. Eu tenho meus esquemas financeiros e nunca os ultrapassei, mas tenta explicar pra minha mãe que não estou torrando dinheiro à toa?! ¬¬
Enfim, ontem eu não resisti, fui na Livraria Leitura comprar lápis de cor neon e essa belezinha me chamou e eu tive que trazê-la pra casa *_*

Tentei tirar foto do livro de todo jeito, mas fica refletindo a luz e na mesa foi a melhor que saiu. Agora que saiu a continuação, fiquei mais ansiosa para ler A maldição do Tigre. Depois conto o que achei :D

Depois de séculos de espera, a capinha nova para o netbook chegou e eu comprei mais um item na lista de 101 coisas em 1001 dias (eu acho*). Comprei essa capinha de 11′ na FocalPrice. E ela é ótima, cabe o netbook certinho, não fica abertado em um lugar e folgado em outro (como já vi por aí).

*PS: não sei se na minha lista eu estava me referindo ao netbook (que já tinha capinha, mas eu não gostava) ou ao notebook (que não tem capa AT ALL). #fail

E por último, mas não menos importante, eu recebi essas cartinhas do Clube da Carta :D

Carinhos recebidos da Carla Monyke, Juju e Sissi. Enviei cartinha para Sibele e Janaína

PS: está rolando uma promoção relâmpago na Fan Page do blog lá no Fb de alguns marcadores de livro. Quem quiser participar, corre lá :D
E está quase rolando o sorteio do Kit do Livro “Para Sempre”, então é só correr lá no Fb e curtir a página!

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Livro: O homem que foi Quinta-feira

G. K. Chesterton
(3/5)
Editora Germinal
2004
230 páginas
Sinopse: Um suspense hilário: assim poderíamos definir essa instigante obra. Chesterton mescla, com incrível inspiração e maestria, o mundo surreal dos sonhos com as desconfianças que comumente habitam nossas reflexões. Da fusão desses dois fatores, nasce uma história cômica, conspiratória e misteriosa. A obra se origina de um diálogo entre dois poetas com visões completamente diferentes acerca da natureza do verso. Enquanto um presa pela ordem no mundo e afirma que a arte é fruto dela, o outro credita a qualidade do poema ao maior grau de anarquia que possa atingir. A partir desse antagonismo, acontecimentos inusitados e diálogos nos levam a mergulhar na alma humana e em questões complexas da sociedade, sempre de forma bem humorada. Utilizar como alegoria os dias da semana, tendo em conta a passagem bíblica da criação do mundo, para caracterizar os principais personagens desse romance, revelam uma elogiável perspicácia do autor e uma incrível sabedoria na arte de escrever. A presença sutil da religião na obra se evidencia na idéia, bastante perceptível no texto de Chesterton e que há muito preenche a mente do homem: a existência de um ser supremo e amendrontador que controla o destino de todos. Em meio a esse labirinto de referências , idéias e imaginação, faz-se imprescindível dizer que os personagens desse inesquecível romance são, sem dúvida alguma, ímpares. Até porque, nota-se em cada qual, um grau de esquizofrenia em comum responsável por uni-los em torno de uma idéia eu tanto pode ser disparatada, como não, depende da “loucura” do leitor. Contudo, o romance, mais do que nunca, vale a pena ser lido. Além de todos os atrativos, apenas em partes aqui revelados, é bom citar o final, também parcialmente, no intuito de deixar o leitor ávido por saber o eu conta Chesterton. Enfim, do fim, podemos dizer que tudo se esclarece.

Opinião: Quando disse que estava lendo O Espião, minha amiga resolveu me emprestar esse livro, já que a temática também era de investigações e detetives.
Comecei a lei, sem muitas expectativas e não que o livro é bem interessante? Começa realmente com uma investigação policial, mas no meio do livro várias indagações filosóficas aparecem e admito que essa parte ficou bem confusa.
Mas mesmo não entendendo bulhufas, continuei na leitura e me surpreendi com o final que deixou tudo tão meio óbvio. Aliás, a melhor parte é o final!
É um livro diferente que aborda filosofia e religião com investigação.

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Livro: O Espião

Clive Cussler, Justin Scott
(4/5)
Editora Novo Conceito
2012
416 páginas

Sinopse: É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes… Mas isso é apenas o começo.

Opinião: Quando eu era criança meu pai tinha uma coleção de literatura policial com vários livros de detetive. Acho que ele nunca leu e eu nunca consegui ler. Sempre achei que era porque a temática era madura demais para mim. Mas minha mãe se desfez dos livros e depois que cresci nunca mais tive contato com esse gênero.
Felizmente, a Novo Conceito lançou esse kit maravilhoso de O Espião e eu pude desfrutar um pouco do gênero de investigação.
Vi algumas resenhas por aí falando que se trata de um livro escrito de forma clássica. Narrativa seca e voltado especialmente para o público masculino. Apesar de não ter tido contato com nada do tipo antes, minhas conclusões também foram nesse sentido.
É um livro “macho”, com investigação pura, trechos de lutas e brigas e quase nenhum romance.
Achei o início da narrativa um pouco parado. Esperava um início com mais ação. Também não gostei muito do fato da história se passar no início do século passado. Não é meu período histórico favorito, mas achei interessante. Algumas coisas eu demorei um pouco para entender, mas acho que deve-se a fato de eu nunca ter lido um livro sobre o Isaac Bell (esse é o terceiro da série que conta as aventuras do investigador). Mas isso não interferiu na leitura.
A partir do meio, o livro ganha um dinâmica muito gostosa e não dá vontade de largar. E quanto mais perto do fim da investigação melhor ele fica. Apesar de não ter gostado muito do fim (esperava um final diferente), gostei da experiência no gênero.
Espero que a Novo Conceito lance os outros livros contando a história do Sr. Bell, com certeza leria outros livros assim, mesmo preferindo romances e histórias com temáticas mais “atuais”.

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