Livro: A pirâmide vermelha – As crônicas dos Kane

Rick Riordan
(3/5)
Editora Intrínseca
2010
445 páginas

Sinopse: Desde a morte de sua mãe, Carter e Sadie viveram perto de estranhos. Enquanto Sadie viveu com os avós, em Londres, seu irmão viajava pelo mundo com seu pai, o egiptólogo brilhante, Dr. Julius Kane.
Uma noite, o Dr. Kane traz os irmãos juntos para uma experiência de “pesquisa” no Museu Britânico, onde ele espera para acertar as coisas para sua família. Ao contrário, ele liberta o deus egípcio Set, que expulsa-lo ao esquecimento e forças das crianças a fugir para salvar suas vidas.
Logo, Sadie e Carter descobre que os deuses do Egito estão acordando e, o pior deles – Set – tem a sua visão sobre o Kanes. Para detê-lo, os irmãos embarcam em uma perigosa viagem em todo o mundo – uma busca que traz os cada vez mais perto da verdade sobre sua família e seus vínculos com uma ordem secreta que existiu desde o tempo dos faraós.

Opinião: Não consigo encontrar palavras para definir o que senti lendo esse livro, nem consigo ter uma opinião mesmo a respeito, então vou contar como eu o li.
Comecei a ler no ônibus, para variar, à caminho do curso e no primeiro dia só consegui ler 2 capítulos. Achei que estivesse muito cansada para ler, só que isso perdurou a semana inteira. Só conseguia ler 2 ou no máximo 3 capítulos antes de apagar completamente no ônibus.
Nesse ritmo alucinante eu li o livro em exatos 15 dias. E eu só terminei de ler porque eu não aguentava mais ver aquilo na minha frente. Não via a hora de me livrar do livro.
Não senti a menor emoção, pelo menos na maior parte da leitura. Nem Carter e nem Sadie me conquistaram, não consigui ter o menor interesse pelo Egito antigo. Enquanto eu lia só conseguia lembrar do cenário de Diablo II e nada me envolveu.
A personagem que eu mais gostei foi a Bastet, aliás, a única que eu gostei. Sem ela acho que abandonaria a leitura, é triste eu sei, mas precisava de motivação e só conseguia isso com a deusa-gato.
A narrativa do Rick nesse livro é basicamente a mesma dos livros Percy Jackson. Se a Sadia chamasse o Carter de cabeça de alga eu acreditaria que Annabeth e Percy tinham reencarnado em outras pessoas. Mas diferentemente de Percy Jackson, a leitura de As crônicas dos Kane não conseguiu fluir para mim. Eu lia e ficava entediada e dormia, até mesmo as partes mais emocionantes do livro não me motivaram.
É triste dizer que eu não gostei do livro, pois ele é bom. A história é boa, o autor é excelente, mas eu não consegui gostar.

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Livro: O sonho de Eva

Chico Anes
(5/5)
Novo Conceito
2012
304 páginas

Sinopse: Dra. Eva Abelar, autoridade mundial em sonhos lúcidos, é informada de que seu filho, Joachim, uma criança autista, desaparece na mesma noite em que sua irmã, Anna, pula do 20º andar de um edifício em São Paulo. Anna era a principal cientista do projeto DreamGame, invento revolucionário que permite à pessoa jogar enquanto dorme. Eva é convidada por Yume a assumir o lugar da irmã e, à procura de respostas, se envolve em uma trama perigosa, que alcança os limites dos desejos inconscientes do homem. Enquanto usa seus conhecimentos para desvendar a morte de Anna e reencontrar Joachim, Eva descobre o quanto a sociedade está vulnerável à tecnologia e aos estímulos subliminares, e como esses estímulos podem sequestrar a liberdade e extinguir o livre-arbítrio.

Opinião: Por ser um título do selo Jovem da Novo Conceito achei que esse seria um livro no estilo dos outros já lançado. Com personagens mais jovens (ou adolescentes) e uma história envolvendo o universo jovem.
Quando peguei o livro e li a sinopse, já me surpreendi, mas comecei a ler sem muita pretensão. Logo nas primeiras páginas já dá para perceber o tom de mistério do livro e ele é tão dinâmico que não dá vontade de parar de ler.
Assim que descobri o que eram os sonhos lúcidos, pela leitura do livro, fiz uma pesquisa no Google para entender um pouco mais a respeito e fiquei ainda mais fissurada na leitura, pois queria entender o desenrolar da história envolvendo o tema.
Para minha felicidade, a história foi muito bem desenvolvida e a narrativa do Chico Anes é tão boa que nos prende do início ao fim. Essa história de sonhos lúcidos e o funcionamento da mente humana é uma temática que me atrai bastante e mesmo após parar a leitura continuava pensando a respeito da história e em seus desdobramentos.
Até me interessei a pesquisar mais sobre os sonhos e descobri que desde criança tenho sonhos lúcidos. Óbvio que eu não sabia que eram assim chamados (só esses dias), mas eu sempre pratiquei. Lembro que quando eu tinha uns 8 ou 9 anos eu escrevi no meu primeiro diário como se fazia para sonhar com o que eu quisesse. E meu método era infalível, usei por tanto tempo que cansei de “manipular” meus próprios sonhos e deixei a coisa toda fluir. Mas isso não quis dizer que eu parei de ter sonhos lúcidos, até hoje ainda os tenho, numa frequência até razoável para quem não faz nada para provoca-los. Sabe aquela coisa de no meio do sonho você parar e pensar: “estou sonhando, quero que seja assim e assado agora” e então a história segue o rumo que você quer? Esses são os sonhos lúcidos, eu faço isso e eu não devo ser muito normal.
Bom, tem até umas dicas no livro sobre como fazer para ter sonhos lúcidos, acho que vale à pena tentar exercitar, pelo menos por curiosidade, é uma experiência legal. Só tomem cuidado para não serem manipulados.
PS: ainda acho que o livro não deveria ser encaixado na categoria “jovem”.

E ainda falando de livros da Novo Conceito

Vou realizar o primeiro sorteio dos livros no próximo dia 31. Só ir lá na page do Polypop e participar (clique na aba promoções e em seguida em “quero participar”)

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Segunda Pop: homens… tsc tsc


Você conhece o cara da sua vida, percebe que ele está afim de você do mesmo modo que você está afim dele, só que ele não toma iniciativa e você não sabe o que faz (ou que tipo de relacionamento vocês têm. Vocês têm um relacionamento?). Acho que toda mulher já se sentiu assim alguma vez na vida e antes que você pense que é a última das criaturas: relaxe! Acontece com TODO MUNDO.
Esse comportamento masculino insuportável é tão comum que eu até fiz uma seleção de músicas contando desse sentimento:

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