Livro: Dizem por aí…

Jill Mansell
(5/5)
Editora Novo Conceito
2012
432 páginas

Sinopse: O namorado de Tilly Cole acaba de se mudar do flat deles com metade de suas coisas. Sem nada para prendê-la, Tilly decide rapidamente morar mais perto de sua melhor amiga, Erin, em um vilarejo minúsculo em Cotswolds. Lá, Tilly é contratada no mesmo momento como faz-tudo em uma empresa de design de interiores. Para sua surpresa, a cidade pequena transborda escândalo, sexo, fofoqueiros e boatos, focados basicamente em Jack Lucas, o homem lindo de muita classe e melhor amigo de seu chefe. Todos falam para Tilly ignorar o encanto por Jack, que ela será apenas outra em sua cama se ela se deixar levar; mas Tilly, que trabalha ao lado de Jack, enxerga uma parte carinhosa e cuidadosa dele que não é revelada à cidade. É impossível que ele seja a mesma pessoa de quem todos falam. Ou é possível? Tilly deve separar os fatos da ficção e seguir seu instinto neste divertido romance moderno.

Opinião: Esse foi um dos livros que eu menos tive interesse de ler quando foi lançado, mas peguei aleatoriamente um livro para ler e foi esse o escolhido.
Fiquei muito feliz ao me surpreender tanto com ele: que livro gostoso e fácil!
Não conhecia a autora Jill Mansell, mas achei a narrativa dela um pouco parecida com a da Sophie Kinsella, talvez por causa do humor inglês e dos personagens leves e contagiantes. Gostei bastante e me interessei a ler outras obras dela.
Dizem por aí… é um livro bem leve e tranquilo de ser lido, é impossível não se simpatizar com a Tilly, ela é uma protagonista bem normal (já disse que adoro mulheres normais como protagonistas?!), só que um pouco desastrada, o que me fez rir em várias partes imaginando as cenas.
Destaque especial para a parte em que ela escorrega na batata-frita e se choca com o carro e na que a Lou joga um balde cheio d’água nela.
Mas o destaque vai todo para o Max que é encantador e tem o melhor senso de humor que eu já vi em um personagem (e não personagem). *_*
Para quem procura um livro para rir esse é ideal, até mesmo as cenas mais tristes e que deveriam dar vontade de chorar tem um pouco de humor. Vale a pena!

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Livro: Branca de Neve e o Caçador

Lily Blake; Evan Daugherty; John Lee Hancock; Hossein Amini
(4/5)
Editora Novo Conceito
2012
208 páginas
Sinopse: Uma nova visão de tirar o fôlego de um conto lendário. Branca de Neve é a única pessoa na terra mais justa do que a Rainha má que pretende destruí-la. Mas o que a perversa Rainha nunca imaginou é que a jovem que ameaça seu reinado vem treinando na arte da guerra com um caçador que foi enviado para matá-la.

Opinião: Vou começar elogiando a Novo Conceito pela diagramação LINDA do livro. Acho que esse foi o melhor trabalho deles nesse sentido.
Mas em relação ao conteúdo… achei meio decepcionante. Eu sabia que o livro tinha sido escrito à partir do filme, mas estava muito mais ansiosa pelo livro do que pelo filme, que eu não tenho a menor vontade de assistir (tem a Kristen -blegh- Stewart).
Acredito que o filme tenha mais detalhes que o livro, ainda não assisti, mas acho que seja assim.
Algumas partes do livro ficaram meio soltas, pula de um capítulo para outro abruptamente e deixa a história meio vaga, mas acredito que no filme, com o jogo de imagens e trilha sonora isso fique superado.
Além disso, achei que as partes são narradas muito resumidamente, as cenas de luta são bem sem sal devido a esse ritmo mais objetivo do livro.
Não tem muita novidade na história da Branca de Neve, mas gostei saber mais sobre a motivação da Rainha Ravenna e ver a fábula contada por outra perspectiva.

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#vergonha-alheia

Então descobriram a identidade da Blogueira Shame e a blogosfera ficou em êxtase pela oportunidade de meter o pau na infeliz.
Não defendo a Shame, confesso que entrava no blog para rir e concordava com algumas coisas, mas não com a forma como ela tirava sarro da cara das blogueiras. Ela pegava pesado com muita gente e isso não era nada legal.
Se fizessem comigo eu processava, sendo ela anônima ou conhecida, a filha da mãe que me gongasse da forma como a Shame fazia tomaria um belíssimo processo nas costas.
Daí vem minha indagação: qual o motivo da felicidade por terem descoberto a identidade da pessoa? Para fazer com ela TUDO que ela fez com vocês? Pagar na mesma moeda? E aquele discurso de blá-blá-blá a Shame incita o ódio, a Shame pratica crime, nhem-nhem-nhem…?!
Vergonha de vocês, viu?!
O fato da identidade da pessoa ter sido descoberta não quer dizer que a gongação acabou, muito menos que vocês estão escrevendo corretamente, se vestindo bem e tirando fotos boas. E desde sempre poderiam ter processado a Shame, com identidade ou não (claro que agora ficou mais fácil, mas enfim…). Nada do que aconteceu ficou só isso, queiram ou não a blogosfera mudou depois da Shame e acho que todos deveriam aprender com isso.
Tudo o que postamos na internet pode ser visto pelo mundo inteiro, então devemos tomar cuidado com o que fazemos. Pensar antes de postar qualquer coisa é fundamental: não sabe escrever? Procura no dicionário. Não sabe fotografar? Procure aprender. Não tem certeza sobre determinada informação? Se informe antes de publicar.
Os posts dos blogueiros podem se voltar contra eles, tanto para o bem (quando são bem feitos) quanto para o mal (quando são cheios de erros).
Acho que depois da Shame as pessoas ao entrarem em um blog são mais críticas. Vão verificar melhor a gramática do autor do post, as fotos, o conteúdo e outras coisas. E não apenas vão entrar, achar o blog lindo, comentar no post por educação (quando comentam) e ir embora. O problema não é a Shame, mas o que ela causou. Ou vocês acham que ela ficava lendo posts de todos os blogs e selecionando as pérolas para postar? As pessoas, seus próprios leitores, que enviavam esses erros para ela. Pegaram a Titia para Cristo, mas se as blogueiras não mudarem o comportamento a zoação não irá acabar.
Bom, chega de falar sobre isso, mas queria esclarecer o que penso sobre o assunto.

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