Livro: Cidade de Vidro

Cassandra Clare
(5/5)
Editora Galera
2011
474 páginas

Sinopse: PODE CONTER SPOILER DOS LIVROS ANTERIORES
Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.

Opinião: Wow! Simplesmente de tirar o fôlego. Quase impossível para de ler depois que começamos.
Clary é chamada para comparecer à Idris, a Cidade de Vidro e lar de todos os Caçadores das Sombras. Pórem, Jace e Simon não querem que ela vá até lá, pois não confiam totalmente na Clave e temem pelo o que eles podem fazer com Clary.
Jace arma de ir com os Lightwoods mais cedo para Idris, sem avisar à Clary, mas são repreendidos por Renegados antes da partida, o que faz com que Magnus Bane abra um portal imediatamente que os leva diretamente para a cidade. No meio da confusão Simon é carregado por Jace, pois se ficar corre o risco de morrer.
Quando Clary chega ao Instituto e percebe que eles partiram sem ela, ela fica arrasada e cria um portal para Idris por meio de um sinal. No momento em que estava entrando no portal, Luke aparece e eles vão junto para Idris.
Os Lightwoods ficam hospedados na casa dos Penhallow, em Alicante, capital da Cidade de Vidro e lá conhecem Aline Penhallow e Sebastian Verlac, um belo e misterioso primo de Aline.
Os adultos da cidade (todos os maiores de 18 anos) estão reunidos com a Clave em um conselho para decidir os novos rumos dos Caçadores das Sombras depois do reaparecimento de Valentim e suas ameaças e como os Lightwoods violaram uma Lei ao levar Simon para Idris sem autorização, Alec é obrigado a levar o vampiro à presença do novo Inquisidor para ser “levado de volta para Nova York”.
Enquanto isso, Luke e Clary caem no Lago Lyn, local onde o Anjo Raziel foi invocado para criar os primeiros Caçadores da Sombra. Contudo, a água do lago é amaldiçoada para os Caçadores das Sombras, podendo inclusive matá-los. Clary engole um pouco da água e se não fosse por Luke teria morrido. Luke, a leva para casa de sua irmã Amatis em Alicante, onde é curada.
Quando Clary vai à casa dos Penhallow conversar com Jace é tão humilhada por ele que praticamente sai chorando de lá. Sebastian então a consola e se mostra tão simpático que ela conta sobre sua mãe e que procura um feiticeiro chamado Ragnor Fell.
Só que Clary não imagina as verdadeiras intenções de Sebastian e sua confiança nele acaba por colocar a vida de muita gente em risco.
Acontece tanta coisa nesse livro e todas as perguntas sem resposta dos livros anteriores são respondidas (pelo menos eu achei que todas as questões envolvendo Clary e Jace foram finalmente acertadas).
Só achei o final meio seco, sem graça. Depois de todo calor e clímax dos capítulos anteriores termina como uma novela sem graça da Globo.
E quanto mais eu fui conhecendo do Valentim mais eu via o Voldemort nele. Essa coisa de querer a separação dos Caçadores dos outros seres do Submundo, não misturar os “puro sangue” com os de “sangue ruim”, muito Voldemort e muito Hitler para mim.

Continue Reading

22ª Bienal do Livro de SP

Fui na Bienal no sábado, dia 18. Fui com meu amigo Leo Manea. Fomos de metrô até a Rodoviária do Tietê de lá pegamos um ônibus de graça para a Bienal. A fila para os ônibus estava ENORME, mas andava bem rápido, então quase não esperamos para entrar no ônibus. Ônibus de viagem, confortável e com ar-condicionado.
Chegamos lá e tinha uma fila enorme para a bilheteria, mas perguntamos para um moço lá e ele nos indicou outra bilheteria vazia, compramos o ingresso e entramos rapidinho depois disso. Só que andamos um pouco, pois o pavilhão é gigante.
Assim que chegamos resolvemos comer alguma coisa (já era meio-dia) e as filas e os preços estavam absurdos.
Fomos em alguns estandes e nos perdemos procurando alguma editora italiana (achamos francesa, alemã, árabe, japonesa, espanhola, mas não vimos nada italiano).
Um dos primeiros estandes que fomos e olhamos tudo foi o do Grupo Editorial Pensamento


Os títulos do grupo são bons, conheci uns bem legais e eu fiquei louca de vontade de comprar, mas os preços não me atraíram tanto.
Um estande que AMEI ir foi o da Novo Conceito. Além de ser um dos mais bonitos, os vendedores eram os mais simpáticos e o espaço dos blogueiros era tudo! Ideia genial de criar um lugarzinho para gente na Bienal *-*



Foi o que eu passei maior parte do tempo, pois às 17h o Leo foi embora e eu fiquei esperando minhas amigas e o autógrafo da Lucinda Riley. Conheci várias blogueiras que nunca tinha visto na vida e ficamos conversando.

Minha senha era 108 para o autógrafo, mas uma blogueira conseguiu uma mais baixa e me deu a dela (70), então rapidinho peguei meu autógrafo. A Lucinda é uma fofa e tem um sotaque britânico lindo!
Bati o maior papo com ela e até esqueci de tirar foto #aloka. Falei que ela lembra a Emma Bunton, porque as duas são adoráveis e ela fez cara de sentaláClaudia. O livro novo sai em outubro e ela disse que vai voltar aqui :D
PS: que ela me chamou de Miss Polypop


Fui no estande da Ediouro (Editoras: Agir, Nova Fronteira e Thomas Nelson) e me cadastrei para receber informações do novo livro da JK Rowling *-*


O estande da Record estava LOTADO. Mas eu tive que passar e comprar uns livrinhos. Comprei Origens (Diários de Stefan, volume 1) por 10 reais! Vários outros livros legais estavam por esse preço, mas como não estavam na minha wishlist não trouxe para casa.
As maiores filas para pagar eram da Record, Novo Conceito e Intrínseca (que eu vi).
Aliás, eu só passei em frente ao estande da Intrínseca. Não tive coragem de encarar a multidão.
O estande da LeYa também estava legal. Tinha um trono de ferro para a gente tirar fotos e teve uma hora que um arqueiro estava lá fotografando com a galera. Nem fez fila, né?!

Falando em fila, na hora dos autógrafos as filas triplicavam de tamanho. A da Novo Século para o André Vianco avançava uma ou duas ruas. E a da Alyson Nöel no estande da LeYa também deu uma tumultuada.
Visitei o estande da Arqueiro/Sextante e quase trouxe O Resgate do Tigre para casa, mas estava cansada demais e depois me distraí vendo os livros de autoajuda da Sextante. Não gosto de livros autoajuda, mas os títulos são tão bons que eu tenho que parar e dar uma olhada.
Eu e o Leo também surtamos na Altabooks com aquela coleção “para leigos”. Meu sonho de consumo é ter todos os livros da série.
Foi minha primeira Bienal e quero ir a todas à partir de agora, mas aprendi a lição: um dia só é muito pouco e a maioria dos livros compensa comprar pela internet (Submarino), pois na feira não dá pra dividir no cartão.

Continue Reading

Livro: Cidade das Cinzas

Cassandra Clare
(5/5)
Editora Galera
2011
404 páginas
Sinopse: PODE CONTER SPOILERS DO PRIMEIRO LIVRO
Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau… e também o pai de Clary e Jace. Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se sim, qual é o seu objetivo? Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai? Nessa sequência de tirar o fôlego da série Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare atrai os leitores de volta para o lado mais obscuro do submundo de Nova York, onde amar nunca é seguro e o poder se torna a mais mortal das tentações.

Opinião: O livro continua com a mesma intensidade de Cidade dos Ossos, só que um pouco mais dinâmico.
Ainda acho que a história gira mais em torno de Jace do que de Clary, talvez em Cidade das Cinzas isso fica mais evidente, já que ele é confrontado diretamente por Valetim e pela Clave. Valentim o quer de seu lado e, por outro lado, a Clave (por meio da Inquisidora) não acredita que ele é um espião de Valentim e começa a investigá-lo.
Jace precisa tomar várias decisões para evitar que Valentim prejudique ainda mais os seus amigos e, principalmente Clary.
Clary continua com o dilema amoroso Jace x Simon, mas há tantas descobertas, dilemas e monstros para matar que a história não fica chata e nem vira um dramalhão romântico.
E para não deixar de ser clichê, a Cassandra dá uma super deixa para o próximo livro, que nos faz querer ler na mesma hora em que fechamos Cidade das Cinzas.

Continue Reading