Livro: Fiquei com o seu número

fiquei com o seu númeroSophie Kinsella
(5/5)
Editora Record
464 páginas
2012

Sinopse: A jovem Poppy Wyatt está prestes a se casar com o homem perfeito e não podia estar mais feliz… Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está na família do noivo há três gerações) como também seu celular. Mas ela acaba encontrando um telefone abandonado no hotel em que está hospedada. Perfeito! Agora os funcionários podem ligar para ela quando encontrarem seu anel. Quem não gosta nada da história é o dono do celular, o executivo Sam Roxton, que não suporta a ideia de haver alguém bisbilhotando suas mensagens e sua vida pessoal. Mas, depois de alguns torpedos, Poppy e Sam acabam ficando cada vez mais próximos e ela percebe que a maior surpresa da sua vida ainda está por vir.

Opinião: COMO esse livro só tem 464 páginas? Sophie Kinsella consegue tornar a leitura uma coisa tão agradável que eu leria 2572 páginas em 24h, sorrindo e sem me cansar.
Li Fiquei com o seu número em eBook no celular e achei que por conta da tela menor eu demoraria mais e me cansaria, mas nada disso aconteceu e em menos de 18h eu terminei a leitura. Só não terminei de ler antes porque eu comecei a ler bem tarde da noite, então já sabem…
Poppy é uma personagem divertida e irreverente, como todas as personagens da Sophie. Achei que ela tem um pouco da Becky Bloom, só que sem ter aquele lado consumista desesperado. Como eu amo a Becky, me apaixonei pela Poppy logo nas primeiras linhas.
Sam é outro personagem carismático, desses que a gente gosta sem nem ter aparecido direito na história. E o melhor é que ele continua bacana até a última linha!
Já o noivo de Poppy, Magnum, aparece como o cara mais perfeito do mundo e exatamente por isso eu não gostei dele. É, eu não acredito em caras perfeitos nem em livros de ficção. Sem contar que toda vez que eu lia o nome dele eu ficava com vontade de tomar sorvete. Ainda bem que eu li grande parte da história de madrugada, caso contrário teria ido na loja de conveniências comprar sorvete a todo instante.
O livro é cheio de confusões, equívocos e cenas engraçadas. Imperdível para qualquer fã de chick-lit.
O único incoveniente que eu tive por ler em eBook foi que não tive paciência para ler as notas de rodapé escritas pela Poppy. Ficar rolando a tela para cima e para baixo não faz meu tipo. Mesmo assim, eu recomendo a leitura de todas, pois são engraçadíssimas!

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Go On

Go On
Eu amo séries desde que colocamos TV a cabo aqui em casa, há cerca de 15 anos. Uma das minhas favoritas era
Friends. Fiquei triste com o fim e até hoje assisto a alguns episódios quando tenho tempo.
Parei de acompanhar grande parte das minhas séries favoritas ou por falta de tempo, ou porque perdi interesse no enredo, mas quando soube da estréia de Go On, com o Matthew Perry (Chandler de Friends) como protagonista, achei que seria legar dar uma chance.

Enredo: Ryan King (Matthew Perry) é um comentarista esportivo que perdeu sua esposa em um acidente de carro. Após um tempo afastado, ele está pronto para voltar ao trabalho, porém, seu chefe o manda para aconselhamento antes de colocá-lo de volta ao ar.
Ryan reluta muito, mas começa a frequentar um grupo de apoio, com o único objetivo de retomar sua vida profissional. Ele não tem qualquer interesse em se curar ou ter uma vinculação com o grupo, mas acaba criando laços e situações inusitadas por causa de seu comportamento.

No início eu achei que poderia ser triste, por causa do enredo, mas não, é bem divertida. Tem algumas cenas mais emotivas, mas em geral é bem humorada. É impossível não rir ou ter medo do Mr. K (Brett Gelman), que eu descreveria como um completo psicótico, ou não se comover com Sonia e sua paixão compulsiva por gatos. Ou até mesmo não se divertir com Steven (John Cho), melhor amigo de Ryan.
Achei o senso de humor de Ryan bem parecido com o de Chandler, com piadas sem sentido em horas impróprias e ideias mirabolantes para o grupo que acabam piorando a situação dos membros.

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Livro: A fúria dos reis – As crônicas de gelo e fogo

A fúria dos reisGeorge R. R. Martin
(4/5)
Editora Leya
656 páginas
2011

Sinopse: Um cometa da cor do sangue e fogo atravessa o céu. E a partir da cidade antiga de Dragonstone às margens proibidas de Winterfell, reina o caos. Seis nações lutam pelo controle de uma terra dividida e pelo Trono de Ferro dos Sete Reinos, preparando-se para o embate através de tumulto, confusão e guerra. É um conto em que irmãos conspiram contra irmão e os mortos se levantam no meio da noite. Neste lugar uma princesa se disfarça como um garoto órfão, um cavaleiro espiritual prepara um veneno para uma feiticeira traidora, e homens selvagens descem das Montanhas da Lua para devastar o campo de batalha. Com um pano de fundo incesto, alquimia e assassinato, a vitória pode chegar aos homens e mulheres possuidores do aço mais frio … e corações mais gelados. Quando há um confronto entre reis, toda a terra treme.

Opinião: Acho que essa série é uma das mais difíceis de resenhar. Os livros são enormes, são inúmeros personagens e a possibilidade de dar spoiler é muito grande.
Bom, depois de ter saído da leitura de A guerra dos tronos exausta decidi que nunca mais leria um livro da saga em menos de 48h. Então fiquei mais de uma semana me deliciando com os acontecimentos e digerindo cada fato e personagem novo e acho que preferi assim.
No primeiro livro, meu personagem preferido era o Bran, ele era um garoto tão adorável e curioso, mas agora, talvez por causa do acidente, ele está meio sem graça… Pelo menos até o final, quando, digamos, sua relação com Verão fica ainda mais próxima.

– Preferia ser um lobo. Assim, eu poderia viver na floresta e dormir quando quisesse, e poderia encontrar Arya e Sansa. Farejaria onde elas estavam e iria salvá-las, e quando Robb partisse para a batalha, lutaria a seu lado, como Vendo Cinzento. Rasgaria a garganta do Regicida com os dentes, zás, e depois a guerraa chegaria ao fim e todo mundo voltaria a Winterfell. Se eu fosse um lobo… – o menino voltou a uivar. – Uuu-uu-uuuuuuuuuuuu.
P. 53

Mas sem dúvidas, meu Stark preferido é Arya. Confesso que as vezes eu ficava com tanta curiosidade quando terminava um capítulo com ela, que eu ia na frente e lia o próximo dela só para tentar me acalmar e continuar a leitura. Ela é a melhor, sem sombra de dúvidas! Por mim, teria um livro só com ela e os lobos, e os outros que se virassem para lá.
Outro personagem que eu gostei muito foi a Dany, pena que nesse segundo livro ela não teve tantos capítulos assim. Aconteceram fatos relevantes sim, mas nem tantos quanto no livro anterior.

Os dothrakis chamaram o cometa de shierak qiya, a Estrela que Sangra. Os velhos resmungavam que era um prenúncio do mal, mas Daenerys Targaryen vira-o pela primeira vez na noite em que cremara Khal Drogo, quando então seus dragões despertaram. É o arauto da minha chegada, dizia a si mesma enquanto fixava os olhos no céu da noite com o coração maravilhado. Os deuses enviaram-no para me indicar o caminho.
P. 125

Então teve essa história do cometa, vários personagens em diferentes partes dos Sete Reinos vêem o tal cometa e cada um interpretou de um jeito, falando que indicava a vitória desse ou daquele Reino e eu fiquei esperando por uma conclusão sobre isso, mas o livro termina e a guerra continua. Ao meu ver, o cometa não teve tanta relevância assim, como eu pensei que teria, pelo menos para essa parte da história.
As partes de maior importância para a trama como um todo foram as de guerra, mas como eram com personagens que eu não tenho muita afinidade não fiquei muito ligada em detalhes e talvez, por isso, não gostei tanto assim do livro.

– Nessa altura não sente as feridas ou a dor nas costas por causa do peso da armadura, ou o suor que escorre para os seus olhos. Deixa de sentir, deixa de pensar, deixa de ser você, só existe a luta, o inimigo, este homem, e logo o seguinte, e o outro, e o outro, e sabe que eles têm medo e estão cansados, mas você não, você está vivo, e a morte está por todo lado a sua volta, mas as espadas deles movem-se tão devagar que pode dançar por entre elas, rindo.
P. 551

Mas se eu terminei A guerra dos tronos cansada e sem vontade de ler a continuação, com A fúria dos reis foi totalmente o oposto. Terminei de ler com vontade de já pegar o próximo. Acho que porque ele deixa uma sensação de não ter terminado. A história não tem um encerramento, como no primeiro livro teve, com a morte de Eddard Stark, então dá ainda mais vontade de correr o próximo e continuar a leitura.

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