Blogagem Coletiva: Eu sou blogueira!

oieee
Hoje eu quase perdi a hora. Maldito horário de verão me fazendo dormir demais! Até o Cookie, meu gato, perdeu a hora. Ele sempre acorda antes da minha mãe e hoje quando meu despertador tocou ele ainda estava dormindo. Mas deu tudo certo, consegui me arrumar e tomar café e não perdi meu ônibus!
candydoll9Eu sou do tempo em que falar que tinha um blog era se assumir completamente nerd, não nerd do tipo descolado que tem seriado na TV (ahhh queridos do TBBT), mas nerd que é visto como uncool e que todo mundo fica rindo e quer distância.
Criei meu primeiro blog em 2000 (sim, há 13 anos!!) e um blog não era nada além do que um diário virtual. Se era pessoal era blog, se era de assuntos variados, não era chamado de blog, mas site. Simples assim.
Blogueiros eram em sua grande maioria adolescentes que passavam a tarde inteira editando seus layouts no FrontPage e no Photoshop. Quem não tinha tantos conhecimentos de FP ou PS pegava seus layouts em layout shops e personalizava com Candy Dolls, blinkies, mini gifs e, claro, com sua fotinha na lateral.
A gente postava sobre nosso dia a dia, coisas que gostávamos, nossos sonhos, expectativas e selinhos que ganhávamos. Blogar significava compartilhar um pouquinho da nossa vida, conhecer novas pessoas e fazer amigos. Não tinha nada a ver com firmar parcerias e receber brindes (ou dinheiro) por isso. Aliás, era inimaginável que alguém pudesse ganhar dinheiro com blogs.
Naquela blogosfera era possível afirmar com certeza de que as informações mais sinceras que alguém poderia ter sobre algum produto ou serviço seria nos blogs. Os blogueiros pagavam pelos produtos que analisavam e davam sua opinião mais sincera. Se era bom eles indicavam e não esperavam receber nada em troca.
Então as empresas descobriram essa forma de divulgação e agora eu só procuro indicações de produtos em blogs de confiança e verifico se tem ou não a indicação de “publieditorial”.
Não tenho nada contra publiposts ou blogueiros que fazem ou vivem disso, só que era muito mais fácil blogar e ler posts naquela época.
A atmosfera era amigável, blogueiros se ajudavam, havia troca de comentários e informações e não tinha esse monte de regra e reclamações.
Blogar era apenas um hobby e acho que por isso era tão bom!
Não que os blogs de agora sejam piores, ou que os de antigamente fossem melhores. Só que era diferente e eu sinto falta de algumas coisas.
Felizmente, a Victoria e outros blogueiros roots (me incluo nessa) resolveram que estava na hora de matar a saudade e decidimos voltar com essas coisas boas. Vamos fazer mais postagens coletivas, escrever mais posts descompromissados e encher a blogosfera de nostalgia. Sem ganhar nada por isso, apenas pelo simples prazer de blogar e compartilhar baboseiras com vocês, leitores linduxos.

No momento…
 photo data.gif Data: 22.10.2013
 photo tempo.gif Tempo: Calooooor!! (28ºC)
 photo assistindo.gif Assistindo: Enrolados (filme)
 photo ouvindo.gif Ouvindo: Trilha sonora do filme
 photo comendo.gif Comendo: Barrinha Levittá Pé-de-Moleque
 photo bebendo.gif Bebendo: Água
 photo calcando.gif Calçando: Descalça
 photo vestindo.gif Vestindo: Camiseta do Francês e bermuda
 photo visitando.gif Visitando: Facebook
 photo pensando.gif Pensando: Vou programar esse post p/ amanhã mesmo?
 photo sentindo.gif Sentindo: Calor?
 photo jogando.gif Jogando: Candy Crush Saga (me pegaram no vício!)
 photo lendo.gif Lendo: O símbolo perdido – Dan Brown
 photo msn.gif Conversando: Ninguém (ou melhor, Leo não está online no Skype)

 photo blue.jpg
Primeira versão do “Aventuras da Poly”, criado em 2003

Nostálgicos:

VictoriaBabeeGuiBárbaraPattyThaisAmandaDebsRodrigoRenataLomaDuda MihLola

Continue Reading

Livro: Claro que te amo!

CLARO_QUE_TE_AMOTammy Luciano
(4/5)
Editora Novo Conceito
2013
320 páginas

Sinopse: Piera tem certeza: está cometendo a maior loucura da sua vida ao assistir, escondida, ao casamento de seu ex-noivo. Depois de seis anos de relacionamento, entrar de penetra na comemoração foi tudo que André deixou para ela. E olhar a cena não a faz feliz, mas encerra uma fase de sua vida. Hora de recomeçar. Mas como recomeçar se seu coração está cheio de dor? Envolver-se com a história de Piera é como descobrir que sempre há um lado muito bom a ser revelado… Mesmo que tudo pareça tão difícil.

Opinião: De todos os lançamentos de agosto, Claro que te amo! foi o livro que eu mais queria ler. Grande parte da expectativa foi criada pela própria Tammy, que postava toda empolgadíssima sobre o livro nas redes sociais. Impossível não se contagiar com a energia dela e querer ler o livro.
Fiquei impressionada quando peguei o livro em mãos e vi o trabalho perfeito feito pela editora. A capa é bem simples, só com brilho no título e no nome da autora. Nada de alto relevo ou textura diferente. A imagem é simples, mas combinou perfeitamente com a história.
Por dentro, o cuidado foi maior e o miolo é lindíssimo. Há borboletas em todas as páginas da direita e no início dos capítulos e corações na página da esquerda. Além dos números, os capítulos também possuem títulos e subtítulos. As fontes utilizadas para identifica-los ficaram ótimas. Deixou o livro com um clima bem romântico e fofo.
Já tinha lido Garota Replay da Tammy e achei que encontraria algo parecido, mas me surpreendi. Claro que te amo! é completamente diferente, mas maduro, profundo e com bons ensinamentos.
Piera é uma jovem de 19 anos que ainda está de “luto” pelo fim do namoro de 6 anos. Seu ex-noivo, André, apareceu na casa dela há um ano disse que não a amava mais.

– Eu descobri que não amo mais você. De tarde volto aqui.
Acredite. Foi assim que ele terminou nossa história de seis anos. Nada disse antes e nada disse depois. Não voltou no final da tarde como prometeu.
P. 27

Piera depois descobriu que André a traíra com uma ex e depois de um tempo se casou com outra, uma terceira mulher. Piera ainda continuava depressiva e sua situação não melhorou depois que ela decidiu ir ao casamento dele escondida, mas ela precisava fazer isso para colocar um fim no relacionamento deles.
Felizmente, Piera tem as três melhores amigas do mundo: Drê, Denise e Renata que tentam de tudo para fazê-la sair dessa situação.

É claro que minhas amigas não me queriam naquele estado. Iam à minha casa, ligavam e queriam me apresentar a pessoas. A pior solidão é quando você se sente só mesmo rodeado de pessoas. Drê, Denise e Renata continuavam as mais queridas de todas, mas mesmo assim, não as alcançava na alegria. Entre uma risada e outra, uma tristeza gigante me envolvia e me mordia o pescoço como um desses vampiros de literatura fantástica.
P. 37

Só que o mundo não para e a vida continua seguindo e no meio desse turbilhão de sentimentos uma parte do passado de Piera retorna de uma forma que ela nunca imaginou que aconteceria. Sua mãe, que a abandonou com o pai, quando ela tinha um mês de vida, voltou e estava internada em uma clínica de repouso para pessoas com depressão. A mãe que ela nunca conheceu e nem sabia como era, apareceu de repente e precisava dela.
Depois de muito hesitar, Piera foi com seu pai até a clínica. Lá ela conheceu o administrador, o futuro doutor Marcelo, um estudante de medicina, filho do dono da clínica, lindo, de olhos verdes-azuis, simpático, gentil e atencioso. Ele era o bálsamo de que Piera precisava para afastar um pouco os pensamentos tristes.

É realmente impressionante e especial quando alguém faz a gente se sentir menos angustiada. Primeiro, eu tinha gostado do futuro doutor Marcelo pela maneira carinhosa como falou da minha mãe e como recebeu a mim e a meu pai na clínica onde ela estava internada. Depois aquele olhar verde-azul-verde-azul se hospedou na minha memória e senti um antagônico frescor quente. Como tomar um chá no inverno, eu me sentia aquecida por um calor delicioso…
P. 117

A história continua mostrando o desenvolvimento tanto do relacionamento de Piera com a mãe, quanto com Marcelo. Aos poucos vamos descobrindo mais sobre a misteriosa mulher que abandonou o marido e a filha praticamente recém-nascida e passamos a entender mais sobre os sentimentos de Piera.
Já o Marcelo é mais transparente, ele é o mesmo desde a primeira página em que aparece. Não há nenhum mistério ou segredo escondido nele que possa ser revelado no futuro.
Gostei muito do personagem, a segurança e a clareza dela foram fundamentais na história e ele foi extremamente necessário para que Piera se descobrisse.
Apesar do clima tenso e meio depressivo, a narrativa é muito tranquila de se ler. A escrita é toda em primeira pessoa e vemos tudo pelos olhos de Piera, acho que por isso que a leitura flui tão bem. Percebemos os sentimentos de Piera tão de perto que nos sentimos ligadas a ela de certo modo.
E, como Piera trabalha no escritório de arquitetura do pai e também estuda arquitetura, todas as cenas são detalhas pelo olhar de arquiteta da moça. Achei isso muito bacana.
O livro é voltado principalmente para o público jovem, então além dos personagens serem jovens e dos diálogos serem bem naturais, há a presença constante de um clima bem descolado e citação de diversas músicas que fazem a cabeça do público alvo.
Como boa carioca que a Tammy é, claro que a história se passa quase toda no Rio de Janeiro. Há citações de nomes de bairros, ruas e shoppings, mas nada tão detalhado para deslocar uma pessoa de fora do Rio. Não é preciso se esforçar para criar as cenas na nossa cabeça, pois ela poderia se passar tanto no Rio de Janeiro, quanto em Porto Alegre ou Belo Horizonte.
Gostei muito do livro como um todo, mas não consegui capturar toda a maturidade da Piera com seus 19 anos. Vários fatores influenciaram o desenvolvimento dela, mas mesmo assim, o desenvolvimento de Piera é ímpar. Ela tem uns pensamentos e uns ideais que não são tão compatíveis com uma jovem que acabou de sair da adolescência.
E isso não tem nada a ver com o fato dela ter começado a namorar com 12 anos, conheci meninas que começaram a namorar sério nessa idade e que depois se casaram com o namorado quando terminaram a faculdade e nenhuma delas era igual a Piera quando tinham 19 anos. Também conheci moças que saíram de casa ou foram morar sozinhas antes dos 18 anos e assumiram uma responsabilidade enorme, mas ainda assim elas tinham pensamentos coerentes com a idade. Porque apesar da vida forçar um amadurecimento precoce, o cérebro só termina de se desenvolver por volta dos 24 anos. Então é normal ver jovens com menos de 20 anos fazendo coisas de adolescentes uma vez ou outra, coisa que não acontece com a Piera.
Claro que podem existir jovens com tanta desenvoltura e atitude assim, mas para mim, essa da Piera não fez sentido. Alguma coisa na junção de todas as características dela me fizeram tira-la da realidade e deixa-la apenas no mundo da ficção.
Mesmo assim, o livro é fofo, romântico e tem um final lindo, digno de uma novela das nove ou de um conto de fadas.

Continue Reading

Série: Game of Thrones

Games of Thrones foi uma série que eu quis assistir desde que foi lançada, mas sempre acabei adiando. Depois que comecei a ler os livros tive certeza de que precisava adiantar isso e foi isso que fiz mês passado.
Sou assinante da HBO e tenho acesso ao HBO Go, o que facilitou muito a minha vida, porque é só entrar no site ou no aplicativo e assistir às minhas séries online, sem precisar baixar nada. Amei demais isso.
got
A série é baseada nos livros de George R.R. Martin e até onde eu vi achei bem fiel. Só de ver os personagens eu já sabia quem era quem antes mesmo deles abrirem a boca para falar qualquer coisa.
Aconselho ler os livros antes de assistir à série, mas são coisas separadas e é possível assistir sem ler os livros sem ficar perdido.
Os primeiros episódios das duas primeiras temporadas eu achei bem chatos, eu assistia antes de dormir e em menos de 10 minutos eu já estava no 3º sono, mas conforme a história ia avançando as coisas ficavam mais emocionantes e o sono parou de bater.

Os atores são ótimos e é tudo tão perfeito que é impossível não gostar. Os cenários são belíssimos, os figurinos perfeitos e só por esses elementos vale à pena assistir.
Cada episódio tem em média 52 minutos. Há muitas cenas de violência (tem uma guerra rolando, oras) e também de sexo (nem é novidade em uma série da HBO), então se não quiser ver cabeças rolando ou peitcholas dançando na tela passe longe.
Ainda não comecei a assistir a terceira temporada porque estou querendo ler o terceiro livro antes, mas acho que até o início da quarta temporada coloco a leitura e a série em dia.
E vocês, assistem? Quais os personagens favoritos?
Já posso declarar meu amor por Arya Stark e Daenerys Targaryen ou deixo isso em segredo para elas não morrerem? XD

Continue Reading