Livro: Minha vez de brilhar

MINHA_VEZ_DE_BRILHARErin E. Moulton
(4/5)
Editora Novo Conceito | #irado
2014
288 páginas

Sinopse: Em uma noite, Indie faz um pedido para uma estrela. Ela quer muito reencontrar a sua lagosta de estimação, e também quer que sua irmã Bibi volte a gostar dela. Mas ter os seus desejos realizados pode exigir dedicação integral! Indie trabalha no teatro durante o dia, mostrando a Bibi e seus amigos o quanto ela pode ser útil. À noite, ela procura sua lagosta perdida, e para isso conta com a ajuda de seu novo grande amigo, Owen. Tudo vai bem até que Bibi e sua turma começam a pegar no pé de Owen, o maior exemplo de nerd e futuro loser. Será que Indie vai conseguir manter em segredo sua amizade com Owen? Será que, para ser uma pessoa melhor, Indie precisa mesmo ser diferente?

Opinião: Minha vez de brilhar tem uma capa linda! Além dela ser dura, o título é brilhante e tem um bom acabamento. É mil vezes mais bonita pessoalmente, dessas que te fascinam e te convidam para ler o livro.
O miolo é todo desenhado com peixinho, conchas, estrelas do mar, âncoras, cavalos marinho e lagosta no início de cada capítulo. Um capricho só.
Pena que a história em si não me agradou muito.
Indie Lee Chickory é uma menina que está no último dia de aula da quinta série. Ela tem uma irmã, Bibi, que é um ano mais velha que ela. Indie não liga para moda ou andar bem arrumada e perfumada. Ela gosta de peixes e não se importa se fica cheirando a peixe ou comida de peixe, de vez em quando.
Indie tem uma lagosta dourada de estimação, a Monty Cola. Apenas uma em cada 30 mil lagostas são douradas. Monty Cola fica em um tanque do lado de fora da janela do quarto de Indie, que a alimenta com arenque e cabeças de peixe.
Tudo parecia correr bem no último dia de aula das meninas, quando Indie nota que Monty Cola entrou em sua mochila e a acompanhou para a escola.
Indie fica preocupada com a lagosta e a leva para a praia, para dar um mergulho, mas Monty Cola se assusta com a sirene da polícia e some entre as pedras da praia.
Indie vai para a casa triste por decepcionar sua irmã Bibi, seus pais, a escola e principalmente por ter perdido sua lagosta. Então à noite ela faz um pedido para uma estrela, ela pede para se tornar uma pessoa melhor.

Quero ser uma Chickory que consiga fazer mamãe e papi e Bibi sorrirem. Uma Chickory que consiga encontrar a lagosta Monty Cola. Uma Chickory muito boa, não a peixólatra de Plumtown.
P. 41

Indie começa a trabalhar no teatro, na parte de cenografia. Ela começa a trabalhar por acaso e depois descobre que assim poderá agradar sua família e principalmente Bibi e então permanece por lá. No teatro ela conhece o menino Owen. Owen é nerd e foge dos padrões de beleza de Bibi, mas Indie gosta dele e o considera um amigo.
Nas horas de folga ela se encontra escondida com Owen e os dois armam um plano para recapturar Monty Cola. Durante o dia ela tenta uma boa irmã para Bibi e não arrumar confusão.

– Vai ser o melhor verão de todos os tempos – diz ela, andando de braços dados comigo ao passarmos pela entrada da garagem e chegarmos aos degraus e à porta da frente de casa.
P. 116

Achei que para um livro infanto-juvenil de 288 páginas a história foi um pouco parada. Fala de assuntos interessantes para a faixa etária e mostra a dificuldade que é tentar se encaixar em um padrão só para que as pessoas gostem de você.
Acho que todo mundo já passou por aquela fase de ter um amigo que é legal com você, mas como todo mundo fica julgando-o pelas aparências você acaba com receio de falar que ele é seu amigo para que não te julguem também e parem de te aceitar no grupinho deles.
E na fase escolar é muito difícil ter a maturidade para ver que amigo de verdade é aquele te aceita como você é e não quem se encaixa em um padrão, que as vezes não tem nada a ver com você.

– Faça o pedido a tantas estrelas quantas você puder – falo, segurando meu pingente de Peixes, porque, se há um pedido que precisa de uma ajuda extra, é este.
P. 227

O livro é escrito em primeira pessoa e isso ajuda muito a leitura. Ela flui bem rápido e os capítulos também são curtinhos. Dá para ler em uma tarde se você tiver no clima para leitura.

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Livro: Em meus pensamentos

Bella Andre
(5/5)
Editora Novo Conceito
2014
287 páginas

Sinopse: Quantos de nós podemos contar com uma segunda chance? Grayson Tyler enfrentou uma tragédia três anos atrás. Agora, ele está recomeçando sua vida nas montanhas da Califórnia. Talvez a paisagem calma, com céu azul, mar e montanhas, o ajude a se esquecer do passado infeliz. Nesse refúgio, ele também deseja ser esquecido por todos que o fizeram sofrer. A tranquilidade vai embora para sempre no dia em que a energia vibrante de Lori Sullivan invade a sua vida. Uma bailarina tão linda quanto impertinente, que não costuma levar desaforo para casa e não está nem um pouco interessada em agradar. O magnetismo entre os dois promete tirar, literalmente, o sossego de Grayson, mas o fazendeiro solitário não está disposto a baixar a guarda. Ele não vai deixar essa novata virar sua vida de cabeça para baixo.

Opinião: Finalmente a história de Lori Sullivan, a Mazinha. Confesso que a cada livro eu ficava mais e mais curiosa a respeito da “gêmea má” e por qual motivo ela tinha esse apelido. Então, por motivos óbvios, ultrapassei todos os livros na fila de leitura para poder conhecer a história de Lori.
Confesso que fiquei um pouco decepcionada. Esperava uma personagem com mais personalidade e menos fragilizada, mas Mazinha não é tão má quanto esperei e em alguns momentos parecia apenas uma criança teimosa e mimada. Em outros, ela era uma adorável jovem, carismática, divertida e atenciosa com todos. Não fez jus ao nome em nenhum momento, uma pena, pois queria ver uma personagem mais forte.

A questão era que, pela primeira vez em muito tempo, Lori sentiu uma agitação de entusiasmo. De ansiedade.
P. 15

Apesar disso, o livro é ótimo. Bella Andre continua seguindo a mesma linha dos outros livros. Narrativa em terceira pessoa, cenas bem detalhadas, muito romance, bastante tensão sexual e uma pitada de sexo selvagem para apimentar a história. Só achei que os diálogos dessa vez foram um pouco suprimidos. Teve capítulos em que li duas páginas seguidas de narração sem diálogo. Não atrapalhou a história e no final das contas não fez tanta falta assim, mas foi uma diferença que eu encontrei em relação aos demais livros da série Os Sullivans.
A história gira ao redor de Lori Sullivan. A moça é uma talentosa bailarina que abandona um espetáculo pela metade em Chicago e vai para uma cidadezinha na Califórnia tentar esquecer dos problemas. Lori pegou seu namorado na cama com uma dançarina que ela contratou para a peça e precisava de um tempo para colocar a cabeça no lugar.
Em Pescadero, California, ela encontra um anúncio para trabalhar em uma fazenda e decide que esse tipo de trabalho é o que ela precisa para aliviar a tensão. Lori começa a trabalhar na fazenda de Grayson Tyler, um caubói muito gostoso, mas também muito casca dura.
A chegada de Lori muda a vida dele de cabeça para baixo e apesar de preferir o silêncio e a distância das pessoas, Grayson começa a se afeiçoar pela moça mais do que quer admitir. Os dois teimosos começam a trabalhar juntos e aprendem a lidar com suas diferenças para que a convivência deles não se torne insuportável.

Ele não fazia ideia do que, ou quem, havia magoado Lori Sullivan. Mas, dada a força que ela provou ter o dia todo, ele sabia que tinha que ser algo muito ruim para levá-la a um ponto em que não conseguia controlar o choro.
P. 53

Achei nesse estilo grosso de Grayson e nessa teimosia de Lori uma enorme semelhança com Petruchi e Catarina, de A Megera Domada de Shakespeare.
Até mesmo o tom de comédia em algumas partes me lembravam um pouco a obra shakesperiana.
Achei que o romance estava muito mais forte nesse livro que nos anteriores. Havia sim uma tensão sexual, mas ela não era constante como nas demais histórias. Em alguns momentos essa tensão sumia e dava lugar a outros sentimentos. Até as cenas de sexo foram um pouco mais contidas. Não há tantas como nos outros livros, mas as que têm são detalhadas e narradas no mesmo padrão de qualidade Bella Andre.

Quando ele atiçou o cavalo para iniciar o trote, não foi o movimento súbito que tirou o ar dos pulmões de Lori. Foi o calor de Grayson, sua força, seu cheiro deliciosamente masculino… e a imediata onda de desejo que ela não tinha a menor intenção de ignorar.
P. 99

A autora continua citando os outros irmãos Sullivan e contando mais da vida deles, mas alguns irmãos apareceram menos que os outros. Chase e Chloe, por exemplo quase não foram citados e a pequena Emma parecia não existir. Talvez Mazinha não tivesse tanta afinidade assim com Chase para falar da vida dele, mas achei que ficou faltando um pouquinho de divisão de atenção entre os irmãos.

– O amor é muito duro – ela disse entre soluços. – Sou muito fraca para o amor. – Ela balançou a cabela no peito dele. – Nunca mais vou amar coisa alguma novamente. Nunca. Jamais. Nem nada nem ninguém.
P. 215

Mas no final, eu amei o livro, como amei cada um dos livros da Bella já lançados. Ainda acho que Só tenho olhos para você (Sophie) e Não posso me apaixonar (Gabe) são os melhores, mas todos devem ser lidos e apreciados de igual forma.

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Segunda Pop: músicas para celebrar a amizade

Ontem foi o dia do amigo, mas se você não ligou para seu BFF ontem não tem problema, mande uma mensagem para ele (ou ela) agora mesmo com o link deste post e ouçam juntos a seleção de músicas para celebrar a amizade que eu preparei.
Tem músicas para todos os gostos, espero que gostem :)

Pudim e Cookie celebrando a amizade felina dormindo abraçadinho <3 Pudim e Cookie celebrando a amizade felina dormindo abraçadinho <3[/caption] Friendship never ends by Poly on Grooveshark

Abraça o amiguinho
Agora *abraça* o amiguinho e não solta nunca mais T_T

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