Desafio 52 semanas: Semana 39

Achei bem difícil essa semana porque sempre tento olhar para os defeitos (para corrigi-los) e minhas qualidades e pontos positivos acabo deixando de lado.
Fora que eu fico com vergonha de falar que eu sou boa em algo, parece que estou me achando, sabe?
Mas aí estão…
chezza

Minhas melhores qualidades

BOA MEMÓRIA
Tenho uma ótima memória para fatos, por exemplo, eu posso lembrar exatamente fatos que aconteceram há 10 ou 15 anos como se fossem ontem e posso te falar o mês e o dia da semana em que tal fato ocorreu. Só não sou boa com números, então o dia do mês eu fico te devendo. Nomes de pessoas também não vai rolar, mas os acontecimentos estarão ali.
Memória de elefante com orgulho :)

BOA COZINHEIRA
Sei que tem muita gente melhor que eu na cozinha e eu estou apenas aprendendo, mas pense bem, até entrar na faculdade minha única especialidade era brigadeiro, bombom e bolo de chocolate. Sempre fui boa em executar receitas e poucas vezes errei alguma coisa.
É dom, intuição, criatividade ou qualquer coisa do tipo, mas eu gosto e faço gostoso.

ESTUDIOSA
Eu amo estudar. Não sou tão boa quanto costuma ser na escola, mas tento me esforçar e me dedicar aos estudos. Eu acho que se eu não tenho tantas outras obrigações, meu dever é me sair bem naquilo que me proponho, no caso estudar.
(Só odeio fazer prova, mas quem gosta, não é mesmo?)

ORGANIZADA
Pode parecer que não à primeira vista, mas com coisas importantes, como estudo e livros eu sou bem organizada. E papelada eu organizo direitinho. Minha mãe sempre me pede socorro quando se perde no meio dos papéis e contas a pagar.
Tento manter minha agenda organizada (de papel mesmo, ou Evernote – melhor programa EVER) e anoto todos os compromissos e coisas importantes. Depois fica fácil de me organizar.

PONTUAL
Se você marcar comigo às 18h, eu estarei pronta te esperando as 18h. Não vou falar que me atraso, porque isso acontece com todo mundo, mas acontece raramente. Eu odeio esperar, então penso que os outros também não gostem de esperar e tento estar pronta para os compromissos o mais rápidos que eu puder.
(Desculpe, Abel, mas não consigo conciliar o horário do ônibus com o horário do início do teatro, ou eu apareço aí 1h antes – literalmente – e fico na porta esperando ou chego 5 minutos atrasada. A segunda opção ainda não te matou do coração, né?)

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Livro: O Código do Apocalipse

O_CODIGO_DO_APOCALIPSEAdam Blake
(5/5)
Editora Novo Conceito
2014
463 páginas

Sinopse: Depois das investigações de Manuscritos do Mar Morto, a ex-detetive Heather Kennedy recebe um telefonema com uma proposta de trabalho. Um suposto roubo no Museu Britânico precisa ser investigado. Kennedy rapidamente deduz que alguém teve acesso a livros sobre Johann Toller, um profeta europeu louco do século 17. Acreditando que o fim dos dias estava em suas mãos, Toller fez uma série de previsões relacionadas ao Apocalipse e aos eventos que o precederiam. Mas nenhuma delas havia se tornado realidade até então. Agora, pouco a pouco, os sinais se confirmam. Com a ajuda do mercenário e antigo parceiro Leo Tillman e de uma jovem que pertence a uma tribo secreta, Kennedy deve lutar para impedir que a próxima profecia se concretize: a destruição de uma cidade sem nome…

Opinião: Antes de começar a leitura eu já sabia que seria um livro de tirar o fôlego. Manuscritos do Mar Morto já me deixou eufórica e eu imaginava que podia esperar algo do mesmo nível e felizmente não me dececpcionei nem um pouco, muito pelo contrário. Acho que o autor conseguiu se superar.

Todo mundo comentava sobre como as más notícias sempre chegam em trio. A invasão foi a má notícia número três.
P. 35

O livro é dividido em seis partes: Uma trombeta profere o julgamento, Um soldado, O martelo, Conselho de guerra, O ventre da besta e O joio e o trigo.
A narrativa é em terceira pessoa e começa com uma investigação particular da ex-detetive Heather Kennedy.
Kennedy precisa investigar quem misteriosamente invadiu o Museu Britânico, entrou na sala 37 e supostamente não roubou nada.
Só que com Kennedy, o caso nunca é nada ou simples demais, claro que tem algo de estranho acontecendo e ela começa a investigar.
Descobre então que um livro foi roubado, um livro que fala sobre o Apocalipse.

– É claro que deve voltar. Termine o trabalho que lhe deram. Encontre o livro e faça o que deve ser feito. Por que acha que estive dedicando meu tempo a vigiar sua retaguarda? Por que outra razão valeria a pena salvar você?
P. 116

Heather começa a fazer a ligação entre o livro do Museu Britânico e seus antigos “amigos” dos Povos de Judas. Como ela foi pega novamente se envolvendo nos assuntos deles coisas estranhas começaram a acontecer com ela, mas o mais de estranho de tudo foi a aparição de uma jovem que se apresentou como Diema.

O amor era tanto o alicerce da sociedade quanto sua argamassa: se isso lhes faltasse, o que restaria?
P. 122

Diema salvou Kennedy de uma emboscada e havia uma ligação clara ligação entre Diema e o Povo de Judas, mas qual seria? E por que Diema se preocupou em salvar a vida de Kennedy quando ela na verdade era uma ameaça para o seu povo?
Para descobrir essas respostas e também o que significava o livro desaparecido do Museu Britânico Heather contactou a ajuda de seu amigo Leo Tillman.

– Só coincidência. Porque a alternativa é pensar que o universo todo se modifica só por sua causa. E, se começar a pensar desse jeito, terá meio caminho andado para algum tipo bem sério de transtorno de personalidade.
P. 154

Leo Tillman e Heather Kennedy começam a trabalhar juntos e a descobrir a relação entre Diema e o Povo de Judas. Eles também contam a ajuda do jovem Ben Rush. A princípio ele não é de muita utilidade e entra na aventura apenas por acaso, mas seu papel na história vai se tornando importante.

Mas, ainda assim, ele a deixava inquieta. E a inquietude e o asco eram como água e óleo: não se misturavam.
P. 198

Há uma divisão entre o Povo de Judas. Um grupo rebelde liderado por Ber Lusim estava provocando uma série de eventos que levaria ao Apocalipse e Deus voltaria à Terra para entregá-la aos seus verdadeiros donos, o Povo de Judas. A missão de Diema era impedir que os eventos acontecessem e ela contava com a ajuda de Heather e Leo.

A mão que tira você do fogo pode ser justamente a que o levará para a frigideira.
P. 223

Apesar do Povo de Judas não se misturar com o resto do mundo (os adamitas), eles estavam juntos nessa missão. Há tensão o tempo todo, pois Diema e seu povo não hesitaria em nenhum momento matar Heather, Leo ou Ben.
O livro tem mais páginas que muitos outros thrillers, mas a leitura é tão rápida quanto a dos demais. A história é bem envolvente e é impossível terminar um capítulo sem ter vontade de começar (e terminar) o próximo.

– Jesus Cristo! – Rush protestou. – O que é que estamos dizendo aqui? Sério? O Toller previu o fim do mundo 300 anos atrás e agora está acontecendo?
P. 258

Apesar de haver alguns spoilers a respeito do livro Manuscritos do Mar Morto, não é necessário lê-lo primeiro para depois ler O código do Apocalipse. São livros independentes que se completam, apenas isso.
É um livro bem estruturado e dividido. As divisões deixam a história mais amarrada e eu gosto quando tem vários capítulos. Não são capítulos muito longos, o que facilita muito a leitura.
Achei tanto a capa quanto a lombada lindas! Chama bastante atenção e dá vontade de começar a ler o livro logo. A imagem do “anjo” é brilhosa, contrastando com a capa fosca. A fonte do título é em alto relevo, dando um ótimo acabamento.
As páginas internas são amarelas (passei a detestar as brancas) e não há muitos detalhes no miolo. A história é bem valorizada. As fontes utilizadas tanto nos títulos das partes quanto nos capítulos é simples, mas combinou com o restante do livro. Chama atenção, mas não a ponto de tirar o foco da leitura.
Apesar de amar livros com detalhes nas páginas internas, ultimamente estou preferindo as histórias bem escritas ao trabalho bonito do designer.
Depois da leitura de O Código do Apocalipse acho que posso incluir Adam Blake (pseudônimo de um autor inglês) na lista dos meus autores favoritos. E livro certamente entrou na lista de favoritos do ano. Cinco estrelas com muita honra.

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Novas parcerias

Estou mega atrasada com essa postagem, queria anunciar as novas parcerias há um tempinho, mas as coisas andam acontecendo em uma velocidade assustadora por aqui (sério, vida em velocidade 4 do créu).
Bom, como vocês devem ter percebido, há dois meses o selo da editora Leya está ali do lado e também ando publicando as novidades literárias do grupo editorial. Já estou com livros aqui para ler e resenhar e estou tentando cumprir meus prazos (faculdade, teatro, francês, concursos, livros de editoras), com paciência e fé, em poucos dias posto resenha de parceria nova \o/
Parceria-2014.2
Outra editora que depositou confiança no meu trabalho foi a Farol Literário. Confesso que fiquei surpresa (e muito feliz) ao ver o blog entre os anunciados para a parceria de um ano. Em breve também postarei resenhas e novidades do selo por aqui.
SELO-BLOG-PARCEIRO20142015
Esses resultados positivos é em parte trabalho meu, mas também o de vocês, leitores fiéis, que seguem o blog e me acompanham há tanto tempo (7 anos mês que vem!). Obrigada pela confiança. Honrarei a confiança depositada o/

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