Conheça Vitória: parte 4

Parte 1Parte 2Parte 3
Quarta e última parte da minha série de posts com pontos turísticos da cidade que visitei no início de julho.
Não poderia deixar de incluir o Palácio Anchieta no meu pequeno roteiro. Também já fui lá em 2010, então não tirei fotos dos lugares que já fotografei. Essa é a visita que eu acho mais legal de todas. É toda organizada, tem segurança e passa um vídeo contando toda a história do Palácio (e do ES como consequência).

Palácio Anchieta

Localizado na Cidade Alta, de frente para a baía de Vitória, o Palácio Anchieta é uma das mais antigas sedes de governo do país e caminhar por seus corredores é passear pela história do Espírito Santo.
Sua construção teve início pela ação dos jesuítas, no século XVI, tendo abrigado a igreja e o Colégio de São Tiago, tornando-se sede de governo em 1798.
Ao longo de mais de quatro séculos, o conjunto arquitetônico passou por várias modificações, testemunhando importantes acontecimentos do Espírito Santo.
Com sua restauração, concluída em 2009, o Governo do Estado entrega à população mais do que um patrimônio. Uma parte importante de sua história e de sua identidade.









Palácio Anchieta
Praça João Clímaco, s/n – Cidade Alta – Centro, Vitória – Espírito Santo

Visitas:
De quarta a sábado: das 10h às 17h.
Domingo: das 10h às 16h, apenas com agendamento prévio.

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Conheça Vitória: Parte 3

Parte 1Parte 2
O foco desse post é o Centro Histórico de Vitória
Eu não tirei muitas fotos de alguns monumentos, pois já tinha ido e fotografado em 2010.

Theatro Carlos Gomes

O Theatro Carlos Gomes foi edificado numa época em que a cidade de Vitória passava por importantes transformações urbanas, que visavam à transformação da cidade em uma capital “moderna”. Ele foi edificado no Governo de Florentino Avidos (1924-1928).
Em 1924, o único teatro da cidade, o Melpômene, foi parcialmente destruído por um incêndio e o governo aproveitou a oportunidade para demoli-lo com a intenção de alargar a Praça Costa Pereira e abrir a Rua Sete de Setembro. Por utilizar a área do teatro para ampliação da praça, a administração estadual assumiu o compromisso com o município de que seria erguido um novo teatro.
Então, o Theatro Carlos Gomes foi edificado por iniciativa do arquiteto autodidata e construtor André Carloni. No prédio, aproveitaram-se as colunas de ferro fundido do antigo Melpômene, na sustentação dos balcões e galerias. A obra foi concluída em janeiro de 1927 e tem um estilo arquitetônico eclético.
Com a crise do café (1929), o teatro foi arrendado a uma firma particular e passou a funcionar também como cinema. Pouco tempo depois, foi vendido ao Governo Estadual, que passou a administrá-lo. O Theatro Carlos Gomes foi restaurado, pois seu terreno sofreu instabilidade, já que foi construído em área de aterro sobre o mar.



Catedral Metropolitana

A Catedral Metropolitana de Vitória começou a ser construída em 1920 e foi concluída em 1970. O projeto inicial era de Paulo Motta (o mesmo que projetou o Parque Moscoso) e foi se modificando com o passar dos anos, tendo recebido colaboração de vários artistas e arquitetos.
Ela ocupou o lugar onde, até 1918, havia uma igreja chamada Igreja de Nossa Senhora da Vitória, que era a Matriz da cidade. Era uma igreja de estilo colonial, que começou a ser edificada em 1551, quando Vitória ainda se chamava Vila Nova, no período do primeiro donatário da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho.
Com a criação da Diocese do Espírito Santo (1895) e a nomeação do primeiro bispo, dom João Batista Correia Nery, a igreja recebeu o título de Catedral. Posteriormente, deteriorada e considerada pequena demais para comportar o crescente número de fiéis, foi demolida com o intuito de ser substituída por uma igreja maior, de acordo com o desejo de modernizar a capital do Estado.
Símbolo da cidade de Vitória, a Catedral foi tombada pelo Conselho Estadual de Cultura, em maio de 1984. Destaca-se no ambiente por sua imponência e por possuir arquitetura eclética com característica neogótica. Tem como destaque os maravilhosos vitrais de suas paredes.



Visitação:
PROJETO VISITAR (abrange os monumentos: Catedral Metropolitana, Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Convento São Francisco, Igreja de São Gonçalo, Theatro Carlos Gomes eCapela Santa Luzia)
Visitas monitoradas de terça a domingo, inclusive feriados, das 9 às 17 horas.

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Conheça Vitória: parte 2

Parte 1
Continuando com minha série de posts, agora do outro lado da cidade, vou mostrar um pouco da Casa de Pedra, que fica em Jacaraípe, Serra.

Casa de Pedra

Buscando encontrar uma solução, em termos de espaço permanente para a exposição de seus trabalhos, Neusso começou, em 1990, a construir aquela que se tornou a “Casa de Pedra”, que é um misto de galeria de arte, templo de paz e contemplação a residência do artista, que ali tem sua oficina de trabalho. Tanto no projeto como na construção Neusso trabalhou sozinho, edificando pedra sobre pedra, a sua obra que levou aproximadamente, dois anos para ser concluída.
Para isso ele usou rochas recolhidas dos arrecifes na praia, próxima e junto aos morros do Balneário de Jacaraípe, onde reside no município da Serra.
Às pedras associou madeira rústica que utilizou para fazer o telhado e os poucos cômodos da casa, que durante muito tempo teve como piso a própria areia do mar que hoje tem artisticamente trabalhado um harmonioso mosaico feito com sobras de azulejo. O resultado foi uma construção que, pela sua originalidade e ambientação, passou a receber um constante e crescente fluxo de pessoas que vem admirar tanto as soluções arquitetônicas como suas originais esculturas e peças ali expostas.
Entre os visitantes se incluem tanto crianças da pré-escola, quanto estudantes universitários das áreas de arquitetura, artes plásticas e pedagogia, com seus respectivos mestres que vem observar o trabalho do artista.
A visitação de até duzentas pessoas por dia é não só representada por pessoas provenientes da Grande Vitória, mas também de vários estados e até mesmo de outros países, o que tornou a “Casa de Pedra” uma atração turística de Jacaraípe, balneário distante 30 minutos de Vitória, a capital do Espírito Santo.
A razão desta freqüência a “Casa de Pedra” se deve muito ao seu ambiente que lembra a atmosfera de um templo sagrado, onde as pessoas se desligam dos problemas do seu dia a dia para comungar a paz e a tranqüilidade, em meio as belas obras; Natureza morta tornada Viva pelas mãos do artista.












Foto “roubada” da prima:

Casa de Pedra
Rua Nossa Sra de Lourdes s/n° – Jacaraípe – Serra – ES

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