Conheça Vitória: parte 1

Parte 2
Nos dias 04 e 05 de julho eu saí em maratona por alguns pontos turísticos da Grande Vitória acompanhando minhas primas Vívian e Denise, que são americanas e queriam conhecer um pouquinho daqui.
Aproveitei para tirar muitas fotos e dar uma de turista na minha própria cidade.
O primeiro lugar que fomos foi o Convento da Penha, que tem a vista mais linda de todas.



Convento da Penha

Num penhasco – de 154 metros de altitude e localização privilegiada a 500 metros do mar – que ostenta no seu entorno imponente fragmento da mata atlântica, está edificado o Santuário de Nossa Senhora da Penha, fundado por Frei Pedro Palácios, que aqui chegou em 1558, trazendo consigo o Painel de Nossa Senhora das Alegrias.
O monumento arquitetônico, peculiar na singeleza e sobriedade, apresenta em sua trajetória histórica muitas reconstruções como a excepcional concepção arquitetônica do Convento, inscrustado na rocha do morro, abrindo as janelas de suas celas para o magnífico panorama da barra de Vitória e do oceano Atlântico, enquanto de sua fachada se tem bela vista panorâmica de Vila Velha.
Em 1562, construiu uma Capela dedicada a São Francisco de Assis, no local hoje denominado largo do Convento (Campinho), e em 1568, foi edificada, no cume do penhasco, a Capela que recebeu a imagem de Nossa Senhora da Penha, vinda de Portugal em 1569.
A Capela de Nossa Senhora da Penha sofreu várias ampliações, e anexo, foi construído, em várias etapas, o Convento da Penha, juntamente com o prédio do museu que é a histórica ex-“Casa dos Romeiros”; residência de hóspedes e as ruínas das antigas senzalas, cuja pedra fundamental data de 1650.






Lenda

Segundo Frei Basílio Rower, historiador franciscano, não consta precisamente quando Frei Palácios deu começo à construção de uma ermida de Nossa Senhora no cume do rochedo. A lenda, que consta do livro de Memórias históricas do Rio de Janeiro, 10 volumes, de José de Souza Azevedo Pizarro e Araújo, atribui a resolução de edificá-la ao fato seguinte. Certo dia desapareceu o painel da Virgem da capela de São Francisco. O devoto franciscano encheu-se com isto de profunda tristeza e imediatamente andou à procura de seu tesouro nas matas espessas da montanha. Depois de longa procura, encontrou no alto da penha entre as duas palmeiras. Feliz ele recolocou o painel na capela de São Francisco, mas o desaparecimento repetiu-se mais duas vezes, sendo o painel sempre encontrado no mesmo lugar. Frei Palácios reconheceu nestes sinais a vontade de Nossa Senhora em querer que se construísse uma capela no local indicado.

Convento da Penha
Rua Vasco Coutinho s/n
CEP 29100-231 – Vila Velha – ES

VISITAÇÃO
Sala dos Milagres
Diariamente: das 8h00 às 16h45

Portão de Acesso
De segunda a sábado, das 5h15 às 16h45
Domingo, das 4h15 às 16h45

Continue Reading

NinguemMerece.Com.Br

Quem acompanha meu blog há um tempo percebeu que eu fiz uma pequena alteração ali na descrição do meu perfil. Além de colocar tudo em português (era em inglês) eu também acrescentei que sou atriz. E que diabos é isso?!
Bem, no inicio do ano eu comecei a fazer teatro como terapia pra fobia e essas coisas e agora no fim do ano foi o encerramento do curso anual com a apresentação de uma peça.
A peça desse ano se chamava www.ninguemmerece.com.br. Era composta de vários esquetes com situações diárias que “ninguém merece”, como pai ciumento, mulher manhosa, estagiários folgados, gente que se acha, entre outras.
As apresentações aconteceram de 15 a 18 de dezembro no Teatro do Sesi.
Minha turma se apresentou no dia 16 de dezembro com duas sessões às 18h30 e às 21h. Eu participei de duas cenas: em uma eu era uma enfermeira e na outra era coordenadora dos estagiários em uma empresa.
Cheguei no teatro as 13h para arrumar o camarim e fazer o último ensaio geral e só saí de lá meia-noite. Foi tudo certo nos ensaios e bastidores, tirando a pestinha que ficou no nosso camarim pertubando.
*off* uma menina de 6 anos, da outra turma, ficou no nosso camarim porque uma das meninas da minha turma prometeu que cuidava dela, mas a criança era uma peste. Batia, xingava, fazia pirraça e ninguém da turma dela a queria. ¬¬ */off*
Eu estava super calma antes, nem sofri de antecipação, como sempre acontecia quando eu tinha que falar em público, e só fiquei um pouco nervosa na hora que cheguei no teatro e fomos ensaiar.
Mas aí antes de me arrumar, tomei um comprimido de passiflora e deixei a coisa rolar. E me saí muito bem :D
Minha primeira era a seguinte:
Um casal estava brigando no palco, eu entrava de repente e brigava com eles: “Vamos parar com essa palhaçada!?”
Aí um começava a jogar a culpa no outro e eu continuava: “Vocês precisam entender que isso aqui é um hospital psiquiátrico e devemos manter a calma. Agora vazem já daqui que temos mais o que fazer!”.
Então entra a médica e manda eu chamar o próximo paciente: “SEU JORGEEE!! ENTRA LOGO Ô PALERMA! NÃO TENHO O DIA TODO!”
Nessa hora a médica me corrige: “Enfermeira, verdades ditas dessa forma não são boas para o tratamento de nossos pacientes. Veja como se faz: VEM AQUI, Ô ANIMAL!”
E o paciente conversa com a gente e saímos de cena para a continuação do esquete.


Dá pra acreditar que eu saí do palco sem tremer, nem nada?
A sensação foi muito boa! Ainda mais quando o público riu! Sempre achei que seria péssimo, que eu odiaria atuar e tudo mais, mas é uma delícia!
E os refletores batem na cara da gente, então eu nem tentei visualizar ninguém, ia ser difícil mesmo.
Aí eu fui pro camarim, troquei de figurino e fiquei esperando minha segunda cena, que era um pouco maior (e não poderei reproduzir o texto aqui por causa do tamanho).
Nessa segunda cena, eu era a coordenadora de um grupo de estagiários e eles andaram aprontando todas na empresa e estavam indo embora e eles perdendo o emprego eu e a “Betty a Feia” também seríamos mandadas embora.
Os estagiários não levavam nada a sério. Fingiam trabalhar para não terem que fazer nada, usavam o telefone, a internet e a impressora da empresa para assuntos pessoais, beberam e aprontaram todas na festa de fim de ano da empresa e o planejamento para o futuro era: formar, tirar 5 anos de férias e voltar trabalhando como gerente (que só finge que trabalha, mas com um salário melhor e numa cadeira melhor).
No fim da cena, a “Betty a Feia” e eu nos estressamos com eles e vamos embora.
Só no final dessa cena que eu saí nervosa do palco, mas acho que foi por causa da escuridão nos bastidores e eu fiquei com medo de esbarrar em alguma coisa ou cair no chão de salto >_< Mas foi tudo bom :D Não aconteceu nenhum imprevisto, nem nada. O engraçado é que cenas que nos ensaios a gente não gostava, nem achava graça, o pessoal se acabava de rir e as que a gente gostava, o público nem achava engraçado. Acho isso tão interessante ^_^ A segunda sessão começou com um pouquinho de atraso, aí só saí do teatro mesmo umas 23h40. Mas foi tudo certo também. Me diverti muito fazendo a peça e agora que passou, já estou com vontade de começar logo as aulas ano que vem pra ensaiar novamente e apresentar uma nova peça *_* Só não descobri meu dom porque eu acho que eu atuo muito mal e também não tenho a menor pretensão de me tornar atriz, mas me divirto nas aulas, nos ensaios e no palco e é isso que importa.

Continue Reading

Pedra da Cebola

Como eu falei no post passado, minha amiga Fernanda veio de Curitiba para o meu aniversário. Ela chegou na sexta-feira à noite e foi embora no domingo cedo, mas passeamos um pouquinho.
Na sexta-feira fomos numa pizzaria com música ao vivo e no sábado pela manhã fomos passear no parque Pedra da Cebola (aka Cebolão).










Continue Reading