Livro: A filha da minha mãe e eu

Maria Fernanda Guerreiro
(3/5)
Editora Novo Conceito
2012
256 páginas

Sinopse: Mesmo quem nos ama às vezes não consegue ver quem realmente somos
Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte da família, A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um.

Opinião: A primeira vez que vi a capa e li a sinopse não me identifiquei muito. Achei a capa meio sem sal e imaginava que fosse um livro sobre uma filha revoltadinha com a mãe (adolescente rebelde, sabe?). Mas ao vivo a capa é linda! E mesmo não me interessando muito pela sinopse comecei a ler.
O primeiro capítulo conta a história da Mariana pegando o teste de gravidez e comemorando a alegria de ser mãe, então ela começa a refletir que para ser mãe, ela precisa rever sua vida como filha e então passamos para os capítulos seguintes.
Não gostei muito da narrativa da Maria Fernanda. A história é contada em primeira pessoa, na perspectiva da Mariana, como se ela estivesse relembrando de todas aquelas cenas e contando (como uma conversa no analista), há diálogos no texto, mas fiquei com a sensação de texto meio truncado. Parecendo aquela sua tia tagarela contando a história da viagem de verão que ela fez na infância e não acaba nunca… é mais ou menos assim a sensação que eu tive ao ler.
No início, até eu me acostumar com a escrita, não gostei muito do livro, mas aos poucos a história foi me conquistando e fui me apegando ao relacionamento da Mariana com sua mãe, Helena. Ao contrário do que eu imaginava a Mariana nunca foi rebelde ou revoltada com a mãe. Ela era uma menina normal, mas que tinha um relacionamento distante com a mãe e por esse motivo duvidava do amor materno.
Durante a leitura vamos aprendendo sobre o relacionamento conturbado das duas e amadurecendo o sentimento que elas nutrem uma pela outra.
Como eu não tenho nenhum problema parecido com esse no meu relacionamento com minha mãe, não me identifiquei nem um pouco com a história, mas é um sim um bom livro. Faz a gente pensar um pouco nas nossas atitudes como filhos. A narrativa da Maria Fernanda também não me seduziu, não é meu tipo de narração favorito, mas não tiro os créditos dela por isso. O tema é bom e gostei da forma como foi abordado.

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10 Comentários

  1. Boa tarde :)
    Hum…parece que eu não ia gostar muito também não >.<
    Mas gostei da tua resenha :)

    E ai como foi o dia dos namorados?
    Se é que você comemora isso (Pra mim é uma coisa mais comercial do que sentimental)

    Beijos

    1. também acho o dia dos namorados mto comercial, perde a romanticidade do dia… fora que tem fila pra tudo quanto é lugar ¬¬
      Bjuxxxx

  2. Acho que tu não precisa nem explicar porque não curtiu muito o livro. A Sinopse já começa meio confusa. Não entendi nada na sinopse mesmo relendo algumas partes.

    Só vim entender um pouco da história depois da tua resenha. :-(

    Por mais que eu goste de um livro dramático esse aí nem me despertou a curiosidade em lê-lo. :-(

    Bjs!

  3. Eu não tive muitas ideias sobre o livro quando li a sinopse, sinceramente. Me pareceu bem sem sal nem açúcar mesmo, sabe? HAHA! Enfim, achei a capa linda e acho que é um livro rápido de ler. Como não li ainda, não sei sobre essa narração da autora, mas tem uns autores que a gente realmente demora mais do que outros pra se acostumar =)
    Beijos.

    1. ele é rápido de ser lido sim, o que é bom, mas a história poderia ter mais tempero ^^
      Bjuxxxx

    1. Também achei… aquela parte do Gustavo na Austrália foi meio desnecessário. Muito drama e pouco tempero.

  4. Não ia gostar desse livro, histórias que tentam se aproximar do autor tipo mostrando uma situação que acontece na vida real não é meu livro favorito, gosto de ficção, romances impossíveis…
    Bjão