Livro: A pousada Rose Harbor

roseharborDebbie Macomber
(5/5)
Editora Novo Conceito
2013
349 páginas

Sinopse: Jo Marie Rose decide comprar uma pequena pousada, como forma de superar a morte do marido. Mal sabe ela que as surpresas que a esperam nessa nova empreitada. Seu primeiro hóspede é Joshua Weaver, que voltou para casa para cuidar de seu padrasto doente. Os dois nunca se entenderam, contudo, Joshua tem alguma esperança de que possam conciliar suas diferenças. No entanto, uma habilidade de Joshua há muito perdida prova que o perdão nunca está fora de alcance e que o amor pode florescer onde menos se espera.
A outra hóspede é Abby Kincaid, que retorna a Cedar Cove para comparecer ao casamento do irmão. De volta pela primeira vez em 20 anos, ela quase deseja não ter ido, devido às memórias trazidas pela pitoresca cidade. E conforme Abby se reconecta com sua família e seus velhos amigos, percebe que só pode seguir em frente se permitir-se verdadeiramente a isso.

Opinião: No dia que peguei esse livro para ler eu estava em um clima desanimado e achei que essa leitura não poderia render tanto, pois a temática era um pouco triste, mas eu me surpreendi com na linguagem clara e gostosa.
Jo Marie é uma viúva que compra uma pousada em uma pequena cidade e decide recomeçar sua vida, sem nunca ter trabalho no meio. E ela não é uma pessoa depressiva e que fica o tempo todo se lamentando, pelo contrário, ela se mostra bastante serena e disposta a seguir com sua vida e dar o seu melhor nessa nova empreitada.
Além dos hóspedes, Jo Marie também se relaciona com comerciantes, prestadores de serviços e outras pessoas de Cedar Cove. Todas se mostram bastante simpáticas e dispostas a ajudá-la, menos Mark, um faz tudo que é conhecido como Mister Simpatia, que pode ser qualquer coisa, menos simpático.

Mark se levantou quando voltei. O gesto me surpreendeu. Eu não estava acostumada com esse tipo de comportamento antiquado, mas gentil, nos homens. Quem sabe ele estivesse apenas tentando causar uma boa impressão para conseguir o serviço. O que seria uma contradição com sua aspereza.
P. 109

Posso dizer que me decepcionei muito com o Mark, achei que ele fosse ter uma participação maior na história, mas não foi isso que aconteceu. Cheguei a ultima página com a mesma curiosidade que tinha sobre ele desde o primeiro capítulo e que ele apareceu.
Os capítulos eram alternados entre os personagens, ora abordava Jo Marie, ora os hóspedes. Achei interessante que todos estavam em Cedar Cove para curar alguma dor do passado e a pousada era o elo que ligava todos eles.

— Fico feliz que o casamento tenha trazido você de volta a Cedar Cove. Estou pensando que esse almoço com Patty e outras talvez possa ajudar você a conseguir a paz de espírito de que precisa.
P. 125

Os dois tinham voltado com fardos nas costas a Cedar Cove, seu antigo lar. Mas eu mesma carregava vários. Percebi que cada um de nós leva sua carga, alguns mais que outros. Algumas pessoas ficam tão acostumadas ao peso extra que parecem não ter mais consciência essa bagagem. Senti um impulso de ajudar meus hóspedes, mas não tinha certeza se e como poderia ajudá-los – ou mesmo se deveria tentar. Talvez eles tivessem vindo à Pousada Rose Harbor para poderem me ajudar.
P. 190

Além da leitura ser gostosa, o livro possui uma diagramação muito bonita, com detalhes de flores nos capítulos e nas laterais das páginas.
A capa é bem bonita, mas não achei que ficou muito condizente com a narração que Jo Marie fez da placa que queria, talvez se fosse como ela tivesse descrito teria ficado mais harmônica. Mesmo assim gostei das cores usadas e do alto-relevo no título (já disse que eu adoro isso?).

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2 Comentários

  1. Oi Poly, tudo bem?
    Terminei ressentemente esse livro e gostei muito dele. E também senti falta de um foco maior em alguns personagens, mas acredito que ele possa ser mais abordado nos próximos livros. Pelo que vi no site da autora, é uma série de três livros, então talvez possamos matar um pouco mais da curiosidade.
    Abraços,
    Amanda Almeida