Livro: O homem que foi Quinta-feira

G. K. Chesterton
(3/5)
Editora Germinal
2004
230 páginas
Sinopse: Um suspense hilário: assim poderíamos definir essa instigante obra. Chesterton mescla, com incrível inspiração e maestria, o mundo surreal dos sonhos com as desconfianças que comumente habitam nossas reflexões. Da fusão desses dois fatores, nasce uma história cômica, conspiratória e misteriosa. A obra se origina de um diálogo entre dois poetas com visões completamente diferentes acerca da natureza do verso. Enquanto um presa pela ordem no mundo e afirma que a arte é fruto dela, o outro credita a qualidade do poema ao maior grau de anarquia que possa atingir. A partir desse antagonismo, acontecimentos inusitados e diálogos nos levam a mergulhar na alma humana e em questões complexas da sociedade, sempre de forma bem humorada. Utilizar como alegoria os dias da semana, tendo em conta a passagem bíblica da criação do mundo, para caracterizar os principais personagens desse romance, revelam uma elogiável perspicácia do autor e uma incrível sabedoria na arte de escrever. A presença sutil da religião na obra se evidencia na idéia, bastante perceptível no texto de Chesterton e que há muito preenche a mente do homem: a existência de um ser supremo e amendrontador que controla o destino de todos. Em meio a esse labirinto de referências , idéias e imaginação, faz-se imprescindível dizer que os personagens desse inesquecível romance são, sem dúvida alguma, ímpares. Até porque, nota-se em cada qual, um grau de esquizofrenia em comum responsável por uni-los em torno de uma idéia eu tanto pode ser disparatada, como não, depende da “loucura” do leitor. Contudo, o romance, mais do que nunca, vale a pena ser lido. Além de todos os atrativos, apenas em partes aqui revelados, é bom citar o final, também parcialmente, no intuito de deixar o leitor ávido por saber o eu conta Chesterton. Enfim, do fim, podemos dizer que tudo se esclarece.

Opinião: Quando disse que estava lendo O Espião, minha amiga resolveu me emprestar esse livro, já que a temática também era de investigações e detetives.
Comecei a lei, sem muitas expectativas e não que o livro é bem interessante? Começa realmente com uma investigação policial, mas no meio do livro várias indagações filosóficas aparecem e admito que essa parte ficou bem confusa.
Mas mesmo não entendendo bulhufas, continuei na leitura e me surpreendi com o final que deixou tudo tão meio óbvio. Aliás, a melhor parte é o final!
É um livro diferente que aborda filosofia e religião com investigação.

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8 Comentários

  1. A temática é bem inusitada, misturar filosofia e religião com investigação não parece tarefa fácil! Fiquei curiosa, mais um livro que vai pra minha listinha. =**

    1. eu achei que fosse uma coisa, mas depois que entrou filosofia eu fiquei confusa, quando chegou no fim, tudo fez mais sentido e ficou óbvio e eu consegui gostar hehehe ^^
      Bjuxxxxx

  2. Oii Poly!

    Nunca na vida tinha sequer ouvido falar desse livro… mas me pareceu bem legal, com uma linguagem diferente.
    O começo pode até ser meio chato, mas quando dizem que o fim é ótimo eu me entusiasmo pra ler.. vou procurar na biblioteca municipal, quem sabe eu encontre^^

    megaa bjoo
    ;**

    1. ele é um pouco antigo (de 2003 a edição que eu li), mas é legal ^^
      eu até quis abandonar na parte chata do meio, mas o final compensou :D
      Bjuxxxx

    1. eu sou valente e vou até o fim hehehe
      desisti de ler pouquíssimos livros até hoje :)

    1. eu tbm sou assim, vejo um livro mais diferente e fico morrendo de vontade de ler ^^
      Bjuxxxxx