Hoje é aniversário do blog: 13 anos. Se fosse uma criança, ele estaria entrando na adolescência. Yay!
Eu escrevo em blogs desde 2001, mas neste endereço estou oficialmente presente desde 13/11/2007. Eu comemoro no dia 12 de novembro porque foi o dia em que eu decidi comprar o domínio e a hospedagem e paguei o boleto.
Sem nenhum glamour, o Polypop nasceu dentro da sala de informática da faculdade no meu intervalo de almoço, antes do estágio.
Começou como um blog bem pessoal, estilo diário, depois mudei um pouco o foco abrangendo outras coisas que eu gosto, como música, filmes, séries e livros. Mas sempre o considerei um blog pessoal, mesmo com a diminuição de conteúdos pessoais.
Eu sei que ando bastante sumida e às vezes tento tirar a teia de aranha, mas não adianta eu postar apenas por postar, criar um conteúdo aleatório só para dizer que o blog está na ativa. Se é pra voltar e ter post, os posts precisam ser escritos com amor e carinho. Eu comecei a postar porque gostava, se virar uma obrigação, para mim, perde todo o sentido do blog existir.
Teremos novos conteúdos nos próximos dias, então fiquem atentos.
Obrigada a todo mundo que passou por aqui nos últimos anos e a quem continua visitando mesmo quando nem eu o faço. Vocês arrasam!
Fiz alguns Top 13 porque eu amo fazer Top qualquer coisa.
Madonna no RJ (talvez eu também goste de Madonna, caso alguém não tenha percebido)
Escrevendo Fanfics: guia completo (fiz uma live sobre isso, bati papo com os alunos do Núcleo de Línguas da UFES… e condensei os pontos mais importantes em um post)
Ok. Eu sei que eu abandonei o blog, mas tudo o que eu queria nessa quarentena era tempo para ficar ociosa (e postar). Como querer não significa poder, só voltei hoje para falar de um assunto que já queria ter falado há muito tempo: FANFICS.
Conheci esse universo quando estava no ensino fundamental, mas recentemente ele voltou com força para minha vida.
O que é?
Fanfics (ou simplesmente fics) são contos ficcionais inspirados em histórias já existentes. Esse movimento teria se iniciado na década de 1960 com histórias inspiradas em Star Trek.
Hoje podem ser inspiradas em absolutamente qualquer coisa, até mesmo pessoas reais (famosas ou não).
Alguns autores apoiam, enquanto outros como George R.R. Martin e Anne Rice não gostam.
Diversos autores começaram sua carreira escrevendo fanfics: E.L. James, Carolina Munhoz, Cassandra Clare e Babi Dewet são alguns exemplos.
A maior vantagem das fanfics é a democratização da escrita. Todos podem escrever, basta ter uma ideia boa. Correção de ortografia e vocabulário vêm com o tempo, mas o foco principal é a criatividade.
Outra coisa que eu gosto é o feedback rápido. Você posta um capítulo e já sabe se o leitor está gostando ou não.
Sobre o que escrever?
Como eu disse, absolutamente qualquer coisa. O que eu acho mágico no universo das fanfics é que você não precisa ter uma história que seja coerente, qualquer tipo absurdo é aceito. Para onde sua imaginação mandar você vai. Quer fazer um crossover envolvendo Harry Potter, Jogos Vorazes e Riverdale? Só vai. Coloque suas ideias no papel e escreva.
Como escrever?
Bom, minhas dicas são:
Tenha uma ideia.
Organize e desenvolva.
Pesquise sobre a história: onde acontecerá? Quando acontecerá? Por que o evento acontecerá? Quem são os personagens? Qual o objetivo dos personagens?
Leia muito: ler é ótimo para você aprender a desenvolver a escrita, além de exercitar a criatividade.
Para ler em inglês eu gosto muito do Archive of our own e do Fanfiction.
Minha experiência
Eu comecei a escrever no Ensino Fundamental, escrevi umas 3 fics com as Spice Girls. Naquela época não tinha sites ou fóruns sobre fanfics e eu escrevia em folhas de fichário e trocava os capítulos com minhas amigas. A frequência de “postagem” dependia da quantidade de dever de casa e do grau de dificuldade das provas. Então veio o Ensino Médio e a necessidade de estudar para o vestibular, depois faculdade, cursinhos… vida de adulta e eu abandonei por um tempo.
Em 2017 decidi voltar a escrever. Eu estava com uma ideia fixa, já tinha os personagens e a história e comecei a escrever. Demorei para terminar a história? Demorei, mas finalizei. Agora estou com outras duas em andamento e eu não faço a menor ideia quando irei finaliza-las.
Meu processo de escrita funciona assim:
Eu imagino a cena, pesquiso sobre a ambientação (onde está acontecendo? é verossímil?), escolho uma trilha sonora, escrevo e reviso. Todas minhas histórias têm trilha.
Dicas
Tenha uma frequência de postagem e ganhe leitores fieis. Se possível, tenha um ou dois capítulos já escritos ao publicar um. Assim quando você tiver um bloqueio criativo você já tem conteúdo para os seus leitores enquanto novas ideias não surjam.
Ao receber um comentário positivo agradeça. Mantenha um bom relacionamento com os seus leitores.
Se receber um comentário negativo, não guarde aquilo com você. Apague e ignore. Não alimente os haters. Só tenha atenção: o comentário foi realmente negativo ou a pessoa quis te dar uma dica e acabou usando palavras brutas?
Vendendo meu peixe
Quem quiser ler minhas histórias, eu gosto muito de postar no Spirit. Ainda estou tentando entender o Wattpad. Mas cliquem nos links para irem direto ao meu perfil.
A história acontece após o último episódio da terceira temporada de Penny Dreadful (The Blessed Dark – daí o nome estranho). Na verdade, a fic começa quando Ethan aperta o gatilho (quem assistiu sabe o que aconteceu), mas o alvo dele foi outro. Ainda segue o clima vitoriano, misturando terror, sobrenatural, todos os personagens originais. Eu tentei dar um fim mais digno para a série. Coloquei bastante citações de poesias, busquei muita inspiração no John Logan e na série em si. Coloquei cenas que eu quis tanto que acontecessem que meu coração doía. Está finalizada.
Os mais antigos na internet lembram de uma menina que tinha um blog com fonte verdana, escrevia todas as palavras com letra minúscula e o topo era uma ilustração de Alice no País das Maravilhas. A Alice era minha amiga e tinha uma vida que dava uma novela, então por que não escrever sobre ela? Fatos reais, fatos da minha cabeça e totalmente escrita em formato de blog. Ainda em processo de escrita. Reestruturei alguns capítulos e voltei a escrever capítulos originais há pouco tempo.
Baseada na série Penny Dreadful (Hello darkness my old friend). Uma profecia antiga conta que o Diabo procura sua noiva e assim que ele a reencontrar o mundo se transformará em caos e terá início o apocalipse: Toda luz chegará ao fim e o mundo viverá na escuridão. Os escondidos subirão e comandarão. A história se passa em Londres, 2019 e Vanessa Ives ainda não sabe, mas este foi o último ano normal na história da humanidade. Ela é a peça chave nesse embate entre luz e trevas. Totalmente inspirada nas desgraças de 2020. Atualização semanal e o fim depende da nossa realidade (estou falando sério, misturo bastante realidade e fantasia, com links de reportagens para provar meu ponto).
Eu não tenho do que reclamar do ano de 2019, eu já realizei o sonho da minha vida. Assisti à minha banda favorita ao vivo, na cidade que eu sonhava em conhecer. Mas então eu realizei mais um sonho inesperado: assisti a um show da Dido.
Assim a T4F anunciou o show eu já anotei na agenda a data para comprar e quando abriu para vendas eu comprei o meu ingresso e já falei para o Leo comprar o dele também.
Compramos o ingresso lá no início do ano, antes de viajarmos para Londres e esquecemos da Dido por um período.
Então a data do show foi se aproximando, já montei a playlist do show e fui ouvindo para saber cantar todas. Entrei em um grupo de fãs no WhatsApp e combinamos umas ações bem legais.
Combinei de me encontrar com o Leo no dia do show para gente ir juntos para lá. Como o Unimed Hall (antigo Credicard) é longe! A gente estava na Liberdade e foi uma longa caminhada até lá (metrô e andando mesmo).
A gente acompanha a carreira da Dido desde o início, mas ela é uma dessas artistas que a gente nunca imaginava que assistiria a um show ao vivo. Então só dela vir ao Brasil já era mágico.
O show foi com lugar marcado. E nossos lugares eram lá na frente. O meu era fileira B e o do Leo D (mas depois ele pulou para o meu lado). Vimos tudo de pertinho.
Sonia Stein
Antes da Dido entrar teve o show de abertura com a cantora Sonia Stein. Eu não a conhecia antes daquele dia. Já tinha ouvido uma ou outra música dela quando soube que ela faria a abertura, mas não me interessei muito. Mas quando ela começou a cantar ao vivo… Meu Deus! Que voz maravilhosa!
Achei ela incrível ao vivo e é muito fofa e simpática. Após o show ela ficou no stand de merchan e todo mundo podia ir lá falar com ela. Fomos obrigados a tirar uma foto com ela e agradecer pelo show. Ela também responde todo mundo nas redes sociais e agradece.
Diva acessível
Dido
Que mulher perfeita! Já se passou mais de uma semana desde o show e eu ainda estou extasiada.
A Dido é uma das únicas cantoras que eu ouço todas as músicas e não consigo escolher uma como favorita. Quando eu escuto, tenho que ouvir todas do início ao fim. Acho todas maravilhosas.
O show foi tão perfeito que eu poderia ficar mais duas horas ali ouvindo ela cantar.
Apesar das cadeiras e de lugares marcados, em diversas músicas todo mundo levantou para dançar e cantar junto.
Ela foi muito linda tentando falar algumas palavras em português. Chamou a música Mad Love de Amor Lôco, disse Obrigada e Eu Amo Vocês.
As ações que fizemos durante as músicas foram: levantar um balão vermelho com o celular acendendo em Quiet Times; levantar uma plaquinha escrito Thank You em Thank You; acender a lanterna do celular em Have to stay; e levantar um lenço branco em White Flag.
Em Quiet Times ela ficou surpresa e bem emocionada com os corações. Ela ficou tão feliz com a homenagem que comentou duas vezes. O gesto foi repetido nos outros shows pelo Brasil.
A pedido dos fãs, ela cantou My lover’s gone, pois foi tema da novela O Clone e ela tinha que cantar essa música no Brasil.
A voz dela ao vivo é ainda mais linda e perfeita. Que potência! Saí ainda mais apaixonada e admirada.
Foi um desses shows que a gente sai agradecendo pela oportunidade de estar vivo para vivenciar.