Filme: Capitão América 2 – O Soldado Invernal

Capitão América 2 – O Soldado Invernal (Captain America – The Winter Soldier)
(4.5/5)
2014

Dois anos após os acontecimentos em Nova York (Os Vingadores), Steve Rogers (Chris Evans) continua seu dedicado trabalho com a agência S.H.I.E.L.D. e também segue tentando se acostumar com o fato de que foi descongelado e acordou décadas depois de seu tempo. Em parceria com Natasha Romanoff (Scarlett Johansson), ele é obrigado a enfrentar um poderoso e misterioso inimigo chamado Soldado Invernal, que visita Washington e abala o dia a dia da S.H.I.E.L.D., ainda liderada por Nick Fury (Samuel L. Jackson).

Confesso que eu só fui gostar do Capitão este ano (bem quando escrevi a primeira review) e gostar de Capitão América 2 – O Soldado Invernal demorou ainda mais. Acho que só agora, depois de ter assistido umas 5x que fui gostar de fato. Eu só assistia pela Natasha e pelo Nick Fury, mas depois que melhorei meu relacionamento com o Steve foi mais fácil de assistir ao filme.

Esse filme é fundamental para o MCU, pois há a introdução de novos personagens, como o Sam Wilson, o próprio Soldado Invernal e se for considerar o pós-crédito, ainda tem mais gente (estou considerando que todo mundo que chegou aqui já conhece o MCU e os filmes, mas não preciso soltar um spoiler desse tamanho, né?).

A quase morte do Nick me deixa sem ar todas as vezes. Eu só fico pensando em como ele conseguiu fazer aquele teatro todo e ainda lutar para sobreviver, porque ele realmente corria risco de vida naquele momento. E fez isso sob os olhos da Natasha. Ele escapou da Viúva Negra, mano! Fico besta toda vez que penso nisso, mesmo quando ele explicou depois o que aconteceu e como ele fez, ainda fico chocada, passada.

É muito legal como o Steve fortalece os relacionamentos dele aqui. Os laços que ele cria com o Falcão neste filme serão interessantes para o desenvolvimento da série do Falcão que foi lançada só este ano. Aí você vê como tudo tem ligação no MCU e é lindo.

E para quem vive de ships. Entendi porque vocês shippam a Natasha com o Steve, mas sinto muito, não rola. Steve ainda é apaixonado pela Peggy e ela também nunca deixou de gostar dele. Falando em Peggy, cuidado com o spoiler de Ultimato, quando ela diz que ela se casou com um cara que o Steve salvou, vocês acham que quando ele volta no tempo (em Ultimato), ele toma o lugar desse cara e vive a vida com ela?

Eu gosto muito das reviravoltas deste filme. Como a HIDRA continuou ativa e se infiltrou na S.H.I.E.L.D. e como o Soldado Invernal era Bucky, o melhor amigo do Steve. Muita ação e coisas acontecendo e reviravoltas no último instante.

A melhor parte: diferente dos filmes solos dos outros heróis (os 3 filmes do Homem de Ferro eram sobre o Tony Stark e os 2 filmes do Thor eram sobre o Thor), este não é um filme sobre o Capitão América. É um filme sobre a S.H.I.E.L.D. e os Vingadores, sob o ponto de vista do Steve.

Ficha Técnica

  • Direção: Anthony Russo, Joe Russo
  • Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely
  • Produção: Kevin Feige
  • Duração: 136 minutos
  • Classificação: 12 anos
  • Elenco: Chris Evans, Sebastian Stan, Toby Jones, Aaron Taylor-Johnson, Anthony Mackie, Scarlett Johansson, Samuel L. Jackson, Robert Redford, Elizabeth Olsen
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Filme: Thor: O Mundo Sombrio

Thor: O Mundo Sombrio (Thor: The Dark World)
(5/5)
2013

Enquanto Thor (Chris Hemsworth) liderava as últimas batalhas para conquistar a paz entre os Nove Reinos, o maldito elfo negro Malekith (Christopher Eccleston) acordava de um longo sono, sedento de vingança e louco para levar todos para a escuridão eterna querendo de volta o Éter. Alertado do perigo por Odin (Anthony Hopkins), o herói precisa contar com a ajuda dos companheiros Volstagg (Ray Stevenson), Sif (Jaimie Alexander), entre outros, e até de seu irmão, o traiçoeiro Loki (Tom Hiddleston), em um plano audacioso para salvar o universo do grande mal.

Enquanto isso, Jane Foster tenta lidar com a ausência de Thor e encontrar com outros homens, mas nenhum é bom o bastante. Então, ela abandona um encontro e segue a ciência, uma coisa na sua vida que parece ter futuro. Jane acaba indo parar em outra dimensão por uns instantes e ao retornar se depara com Thor e descobre que sua vida está em perigo.

Eu jurava que eu tinha escrito uma resenha de Thor: O Mundo Sombrio lá em 2013 quando eu assisti porque eu gostei muito dele na época (e gosto até hoje) – e assisti no cinema. Tem drama, ação, comédia e romance, tudo na medida certa. Os personagens enfrentam dramas internos, há uma certa complexidade, mas tudo vem de forma leve.

Além disso, tem o Thor em sua ótima forma, o melhor vilão de todos, Loki (que não é o vilão deste filme) e o cenário da luta final é Londres. Quase tudo é perfeito neste filme.

O sacrifício da Frigga é digníssimo. A cena do funeral sempre (quase) me faz chorar, é muito linda. E depois quando o Loki mostra como ele está de verdade, é de partir o coração. Ele amava a mãe adotiva de verdade e a perda dela impactou a todos em Asgard.

E as cenas da fuga de Asgard, a luta com Malekith (um vilão bom e coerente) e depois tudo o que acontece com o Éter. É uma sequência de ações maravilhosas.

Conhecendo o “desfecho” dos Vingadores, à partir deste filme já começamos a ver o perigo chegando e o coração já começa a apertar.

Não dá para parar o Thanos agora não?! T_T

Ficha Técnica

  • Direção: Alan Taylor
  • Roteiro: Christopher Yost, Christopher Markus
  • Produção: Kevin Feige
  • Duração: 111 minutos
  • Classificação: 10 anos
  • Elenco: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Anthony Hopkins, Idris Elba, Kat Dennings, Rene Russo, Stellan Skarsgård, Christopher Eccleston, Jaimie Alexander, Ray Stevenson, Tadanobu Asano, Zachary Levi, Benicio Del Toro, Chris Evans, Chris O’Dowd
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Filmes: O Menino Que Matou Meus Pais e A Menina Que Matou Os Pais

Talvez eu devesse escrever um post sobre cada filme em separado, mas eu assisti aos dois em sequência e um complementa o outro, então vou fazer um post duplo com os dois filmes.

Assista aos filmes no Amazon Prime Video.

O Menino Que Matou Meus Pais

(4/5)
2021

O Menino que Matou Meus Pais é a perspectiva de Suzane Von Richthofen (Carla Diaz), que em 2002, foi acusada junto ao seu namorado, Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt), de cometer o brutal assassinato de seus pais, Manfred Von Richthofen (Leonardo Medeiros) e Marísia von Richthofen (Vera Zimmermann), caso criminal que chocou o país.

De acordo com o diretor, devemos começar a assistir por este filme. Mas quando eu fui assistir, minha Amazon só quis exibir o outro primeiro, mas faz mais sentido começar por este.

Quem acompanhou a repercussão em 2002 e depois o julgamento fica até com preguiça desse filme. Ele é baseado no depoimento que a Suzane deu, é o que está escrito no processo, então é a visão que ela diz ter do Daniel e conhecendo bem o caso, a gente sabe que é tudo balela e como a Suzane é dissimulada.

Todo papinho de “eu era virgem”, “eu tinha um lindo relacionamento com minha mãe”, “eu nem sabia o que era maconha” dá até vontade de revirar os olhos de tanta preguiça.

Na época eu era obcecada com esse caso, tanto que ele foi inspiração para minha monografia do curso de Direito (A influência da mídia no Direito Penal), então tudo o que ela falava ali eu já rebatia da minha cama.

Então você começa assistindo a este filme para passar raiva.

Mas a atuação da Carla Diaz está incrível (apesar da peruca ressecada horrível!). Digitando com os pés porque as mãos estão aplaudindo.

A Menina Que Matou Os Pais

(4.5/5)
2021

A Menina que Matou os Pais é a história do crime que aconteceu em 2002, em São Paulo. A jovem Suzane Von Richthofen (Carla Diaz), junto ao seu namorado Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt) e seu irmão Cristian (Allan Souza Lima), assassinaram os pais da jovem, Manfred Von Richthofen (Leonardo Medeiros) Marísia (Vera Zimmerman). Neste Filme, Daniel conta seu ponto de vista da mesma história.

Essa é a versão mais ou menos.

Se do ponto de vista da Suzane, a história era chata, do ponto de vista do Daniel, ela fica mais interessante. A Suzane é mais próxima da realidade contada por outras pessoas (não apenas o Daniel), não é aquela menina bobinha e inocente que ela tenta ser no outro filme.

Esse tem cenas mais ousadas também e não falo apenas de sexo. A Suzane fala umas coisas bem pesadas. Se o outro filme se passa em um colégio interno religioso, este se passa em uma escola pública de um bairro violento da periferia.

Mesmo ele tentando jogar a culpa toda em cima dela, o Daniel falou, falou e falou e não me convenceu da motivação dele (pelo menos no filme). Por isso pegou praticamente a mesma pena que ela.

A vantagem de começar com O Menino Que Matou Meus Pais e terminar com A Menina Que Matou Os Pais: a cena final é o crime em si.

O que eu não gostei (e vale para os dois filmes): os cenários! O crime aconteceu em 2002 e as casas ainda tinham muito móveis estilo 90s, no filme os móveis eram mais com a pegada 2010. Me incomodou muito essa falta de cuidado. Só assistir ao episódio da Suzane do Investigação Criminal que tem todos os móveis da casa e a decoração certinha. Era só copiar.

Achei que ficou faltando algumas coisas. Terminar no crime achei anticlímax, achei que poderia ter um pouquinho mais de filme anter de acabar. Colocar o policial dando a notícia da morte, o enterro, os policiais voltando na casa nos dias posteriores e a Suzane indicando o local do crime como se fosse a guia de um museu. Acho que daria um toque a mais se tivesse algumas dessas cenas.

Talvez mostrar o ponto de vista policial também fosse mais interessante para o público tirar suas próprias conclusões, mas enfim, tem vários documentários, podcasts e livros sobre o assunto.

Ficha Técnica

  • Direção: Mauricio Eça
  • Roteiro Ilana Casoy, Raphael Montes
  • Duração: 1h20 minutos
  • Elenco: Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima, Leonardo Medeiros, Vera Zimmerman
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