Carlos Ruiz Zafón
(5/5)
Editora Suma de Letras
2011
1ª edição
192 páginas
Sinopse: Na Barcelona dos anos 1980, o menino Óscar Drai, um solitário aluno de internato, conhece Marina, uma jovem misteriosa que vive num casarão com o pai idoso. Em passeios pela cidade, os dois presenciam uma cena estranha num cemitério e se envolvem na resolução de um mistério que remonta aos anos 1940. Numa tentativa inútil de escapar da própria memória, Oscar abandona sua cidade. Acreditava que, colocando-se a uma distância segura, as vozes do passado se calariam. Quinze anos mais tarde, ele regressa à cidade para exorcizar seus fantasmas e enfrentar suas lembranças – a macabra aventura que marcou sua juventude, o terror e a loucura que cercaram a história de amor.
Opinião: livro mais lindo que eu li esse ano. Quando eu li a contracapa fiquei intrigada a ler, pois não falava quase nada a respeito do livro (e eu fiquei com preguiça de procurar no Google depois). No início da história eu achava que era um romance bem meloso e essas coisas, mas ele é muito mais complexo que um romance qualquer.
Um dos livros mais excitantes que eu já li, não tinha vontade de largá-lo nenhum momento e quando precisa interromper a leitura ficava pensando em Marina.
Oscar e Marina vivem uma aventura surreal no meio de sombras e cemitérios e cada capítulo te prende ainda mais por causa do mistério envolvendo a “dama de negro”. É um daqueles livros que você “manda” o protagonista não fazer tal coisa e ele vai lá e faz e se mete numa situação de dar frio na barriga. Não tem como ser melhor!
E quando a gente acredita que a história está terminando de um jeito, vem o final e te surpreende ainda mais.
Não consigo escrever mais nada sobre esse livro a não ser elogios e, se eu acabar falando demais vou acabar contando pontos fundamentais na história, então para evitar spoilers fico por aqui. LEIAM!