Diário de Viagem: Reino Unido – Londres 1

Continuando meu diário de viagem no Reino Unido. Vou falar um pouquinho do meu primeiro dia em Londres.

Eu cheguei no hostel, tomei banho e fui bater perna (óbvio). Andei alguns quarteirões e caí na Leicester Square abarrotada de gente. Parecia a Avenida Paulista em um domingo. Muita gente, muito artista de rua, várias pessoas deitadas ou sentadas no sol.

Leicester Square
M&M’s World ali na esquina

Alguns lugares estavam no meu roteiro, outros eu apenas dei de cara a aproveitei a oportunidade. A loja gigante da M&M foi um desses lugares. Estava ali na minha frente, entrei, tirei foto, fiz alguns stories e fui continuar o meu tour. É uma loja gigante e bem interessante para adultos e crianças. Uma parada obrigatória, junto com a Lego Store. É ali na região, não custa nada entrar, não é mesmo?

A dica é não comprar guloseimas na M&M, ali pertinho tem um supermercado Tesco’s, lá os chocolates são bem mais baratos.

Olha! Brotou a Agatha Christie na minha frente

Saindo de lá, segui para Covent Garden, que desde 1999 estava no meu roteiro de viagem. Literalmente 1999, quando eu comprei meu primeiro guia de viagem Michelin e tinha informações sobre Covent Garden.

Covent Garden é lindo, muitas plantinhas penduras, flores, comida, música e bastante gente. Neste dia, tinha um cantor de ópera. Achei incrível.

Depois de dar muitas voltas procurando o que comer, não consegui me decidir e voltei todo o caminho passando por Leicester Square e fui parar na Picaddilly Circus.

Letreiro luminoso + ônibus + táxi. Quer coisa mais londrina?
Estátua de Eros. Nem vem olhar pra mim, cupido

O lugar onde eu mais fiquei parada no meu dia foi ali. Sentei embaixo desse cupido malandro e fiquei admirando a cidade. Tinha um artista tocando Shallow e foi uma trilha sonora muito linda para ser recebida.

Eu tenho uma história muito interessante com Picaddilly Circus. Eu tenho um sonho recorrente onde eu estou com minha mãe em um lugar, eu já tinha procurado em vários lugares onde era o local do sonho, mas eu nunca achava. Dia 08 de junho eu achei. Em alguma vida passada eu e minha mãe andamos muito por lá.

Com a trilha de fundo, a paisagem e essa lembrança na mente eu quase desabei a chorar no meio da rua.

Sem tempo, Eros.
Eu fui, eu tava.

Aí minha barriga começou a reclamar de fome porque minha última refeição tinha sido o café da manhã no avião e já estava de noite (com sol sim, porque no verão os europeus têm sol até 9 da noite). Fui procurar algo para comer. Meu objetivo era chegar no Poppie’s Fish & Chips, mas eu falhei miseravelmente, me perdi pela primeira vez usando o Maps.Me (pior aplicativo que usei na viagem) e decidi pegar um meal deal de £3 no Tesco’s.

Dica de comida para quem quer economizar: meal deal. Por £3 você pega uma bebida (água, café, refrigerante, suco…), uma comidinha (eu geralmente pegava um sanduíche, mas tinha outras coisas) e um snack (podia ser frutas, barra de cereal ou salgadinho).

PS: quem foi ao Poppie’s (ou quem for), por favor, me diga sua experiência gastronômica.

Peguei meu lanchinho e já fui me encaminhando para o hostel, mas no meio do caminho tinha Chinatown.

Chinatown
Japão, você perdeu um Pikachu

Se perder em Londres é maravilhoso, se perder em Chinatown foi maravilhoso também porque eu dei de cara com a Bubblewrap, uma sorveteria. Com certeza é um dos sorvetes mais instagramáveis que existem. Fiquei uns 30 minutos na fila (sem brincadeira) para uma casquinha de crepe em formato de bolas (??) recheado com sorvete, morango e Nutella. São diversos sabores e achei o preço ok (£6-7).

Bubblewrap

Depois da minha calórica refeição eu continuei meu passeio (com o mapinha me indicando o caminho errado do hostel) e dei uma parada no Ben’s Cookies porque me indicaram muito bem a loja. Não lembro o que peguei, mas foram cookies demais para uma pessoa só e paguei £8.

Finalizei meu dia no hostel comendo meu meal deal e um cookie. Ben’s Cookies é ótimo, definitivamente imperdível.

No próximo post tem mais diário de viagem :)

Endereços

Bubblewrap
24 Wardour Street, Chinatown,London, W1D 6QJ

Ben’s Cookies
35-36 Great Marlborough St, Soho, London W1F 7JF

M&M Store
1 Leicester Square, Swiss Ct, London W1D 6AP

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Diário de Viagem: Reino Unido

Eu nunca imaginei na vida que escreveria um post de viagem com “Reino Unido” no título, mas é real oficial: EU FUI PARA O YUKEEEE!!!

Se quiserem faço um post contando os preparativos da viagem e tudo mais, por hora, vou contar um pouquinho do que rolou.

Mas antes, vamos voltar lá para o final de 2018 quando as Spice Girls anunciaram que fariam uma turnê em 2019:

Com esse anúncio, meus amigos do Spice World começaram a surtar e já começamos a ter sonhos sobre isso. O problema é que as Spice Girls são as Spice Girls: vivem iludindo os fãs. Elas não deram corda para a gente criar expectativas desta vez. Disseram que fariam uma turnê no Reino Unido, com Emma, Geri, Mel B e Melanie C e só. E na nossa cabeça, essa seria a última oportunidade dos fãs verem elas ao vivo no palco. Então montamos um plano de guerra, que não era nenhum plano. Era só um sonho louco.

Primeiro tentaríamos comprar os ingressos para as datas limitadas. Depois a gente pensaria no assunto.

Na dia e na hora certa, tentamos e conseguimos os ingressos (que se esgotaram rapidamente). Tinha dinheiro? Nenhum. Mas estava com o ingresso em libras (+IOF e tudo) no meu cartão. Agora estava tudo certo, só faltava passaporte, passagem, hospedagem e dinheiro (inclusive dinheiro para pagar o ingresso). Mas vamos por partes, porque o ingresso já estava em mãos.

Eu consegui ingresso para o show de Bristol, dia 10 de junho. Nem sabia onde era Bristol, mas tudo bem, o importante era o ingresso.

E aproximadamente 7 meses depois peguei o avião sozinha aqui em Vitória e fui conhecer o Reino Unido.

Saí de Vitória dia 07 de junho e cheguei em Londres dia 08 de junho à tarde (horário local). Meu voo foi maravilhoso. Só fiz uma conexão no Rio de Janeiro e fui direto, de British Airways.

Já fui com minha brusinha das Ispáice Guéls e na imigração a agente já chegou “Você vai no show das Spice Girls?” Aí falei que sim, ela pediu os ingressos, a passagem de volta e carimbou meu passaporte. Todo mundo me tocou o terror da imigração britânica e eu não fiquei 5 minutos com a agente. Ela ainda perguntou pela Victoria e disse que esperar 22 anos por um show valeria à pena.

Entrei linda e plena, comprei meu Oyster card e não soube mais o que fazer porque eu só tinha aprendido o caminho do aeroporto para o hostel de metrô e a Piccadilly line estava fechada.

Então saí seguindo uma brasileira que morava há 11 anos na Inglaterra, estávamos no terminal 5 de Heathrow, fomos para o 3 e de lá pegamos o TFL para a região central. Não entendi a confusão toda, mas fiquei muito feliz por conseguir chegar no Soho (onde estava hospedada).

Decidi fazer uma viagem low cost porque meu objetivo era conhecer a cidade e ir ao show das Spice Girls. Só precisaria do hotel para dormir e tomar banho, então escolhi ficar em hostel boa parte da viagem.

No meu primeiro dia em Londres eu fiquei no SoHostel. Eu fui com as expectativas bem baixas porque eu nunca dividi quarto com ninguém e estava bem preparada para o pior (luzes acesas, barulhos, roncos, etc), mas me surpreendi. O staff que me atendeu, me levou até o meu quarto e me mostrou todas as áreas comuns do hostel.

Fiquei em um quarto feminino compartilhado com mais 3 pessoas. O quarto não era suíte, mas o banheiro era em frente, então foi bem tranquilo. Quarto muito limpo e banheiro também. Todas as vezes que eu entrei estavam terminando de limpar. Dividi o quarto com asiáticas (coreanas ou japonesas, não lembro agora) e elas eram tão organizadas que eu quero ser assim na minha próxima vida. Elas eram level hard na arte de se hospedar em hostel e não era porque eu era novata no ramo.

O café da manhã era bem farto, várias bebidas (café, chá, chocolate quente, cappuccino), sucos, torradas, croissant, cereais, leites, geleias, Nutella, frutas, frios…

Eu juro que eu não esperava nem um pouco por um café da manhã tão gostoso. Fiquei muito feliz quando cheguei para a refeição e vi um buffet com tanta variedade.

Dentro do meu quarto e do hostel eu achei bem silencioso, mas como eu estava bem no meio do Soho (uma região de Londres com a vida noturna bem agitada), tinha bastante ruído da rua, mas eu moro na avenida principal do meu bairro, estou acostumada com barulho.

Bem, eu cheguei à tarde do dia 08 de junho, tomei banho e fui para a rua passear. Estava a alguns quarteirões da Leicester Square e andando um pouquinho chegava em Covent Garden e na Piccadilly Circus.

Primeira visão mais “londrina” que eu tive quando saí do hostel. Infelizmente não pude assistir.

Na minha cabeça, eu sempre achei que Londres teria um cheiro mais ocre. Uma mistura de poluição, mofo e umidade, mas não. É bem bizarro porque eu não sei de onde eu tirei essa imaginação do cheiro e na verdade é só poluição misturada com lavanda.

Eu não sei o que eles têm com lavanda, mas tudo na Inglaterra tem muito cheiro lavanda e verbena. Eu até tirei foto do Air Wick de lavanda e postei nos meus stories para provar minha teoria.

Falando em Stories, tem bastante coisa nos meus destaques do Instagram. Muita falação e passeios pela cidade. Quem quiser conferir, me segue lá no @polypop.

Anyway… o post já está enorme e como eu tenho várias coisas para contar das minhas aventuras na terra das Spice Girls, vou dividir os posts por dias e conto aos poucos.

Hi Ci Ya. Hold Tight!

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Bibliotecas pelo mundo: Biblioteca Britânica

A Biblioteca Britânica (British Library em inglês) é a Biblioteca Nacional do Reino Unido, uma das maiores do mundo. Atualmente, o seu acervo possui aproximadamente 150 milhões de itens e a cada ano incorporam-se à coleção cerca de três milhões de itens novos (12km de prateleiras por ano!).
British Library
Resolvi fazer um post sobre essa biblioteca, pois o Reino Unido é um dos países que eu mais me interesso pela cultura e pesquisar sobre as bibliotecas de lá me deixou bem animada.
A Biblioteca de Londres possui alguns dos livros mais raros da humanidade, como as primeiras edições impressas da Bíblia, cadernos de anotações de Leonardo da Vinci e o primeiro livro impresso com data, o Sutra de Diamante.
British Library
O espaço para a leitura na Biblioteca possui capacidade para mil e duzentos leitores.
A Biblioteca disponibiliza informações para estudantes, pesquisadores de ciências específicas e para executivos no Reino Unido e ao redor do mundo. É possível acessar ter acesso às raridades da biblioteca online, por meio do site oficial. O conteúdo é em inglês, mas nada que um tradutor não ajude a quem não é fluente no idioma.
British Library
A galeria online contém mapas históricos, livros virtuais com a possibilidade de virar as páginas, exposições, etc.
Entre as coleções especiais da Biblioteca Britânica, constam o caderno de anotações de Leonardo da Vinci, material de 300 a.C. aos jornais atuais, a Carta Magna, a gravação do discurso experimental de Nelson Mandela, cerca de 50 milhões de patentes, 310 mil volumes de manuscritos, de Jane Austen a James Joyce, de Händel aos Beatles, mais de 260 mil títulos de jornais e mais de quatro milhões de mapas.
British Library
Apesar de ter uma das coleções mais ricas do mundo, a British Library, é bem jovem. Apenas em 1971 surgiu a idéia de reunir em um único prédio os acervos de diversas instituições do país, entre elas o Departamento de Livros Impressos do Museu Britânico, fundado em 1753. Em 1974, um terreno no norte de Londres foi escolhido para abrigar a British Library, mas o projeto só saiu do papel em 1984 e sua construção se prolongou por mais de uma década, sendo inaugurada em 1998 pela rainha Elizabeth II.
British Library

Fontes: Wikipédia; Guia do Estudante

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