Anne Tyler
(3/5)
Editora Novo Conceito
208 páginas
2012
Sinopse: Anne Tyler nos leva a um romance sábio, assustador e profundamente tocante em que descreve um homem de meia-idade, desolado pela morte de sua esposa, que tem melhorado gradualmente pelas aparições frequentes da mulher — na casa deles, na estrada, no mercado. Com deficiência no braço e na perna direita, Aaron passou sua infância tentando se livrar de sua irmã, que queria mandar nele. Então, quando conhece Dorothy, uma jovem tímida e recatada, ele vê uma luz no fim do túnel. Eles se casam e têm uma vida relativamente modesta e feliz. Mas quando uma árvore cai em sua casa, Dorothy morre e Aaron começa a se sentir vazio. Apenas as aparições inesperadas de Dorothy o ajudam a sobreviver e encontrar certa paz. Aos poucos, durante seu trabalho na editora da família, ele descobre obras que presumem ser guias para iniciantes durante os caminhos da vida e que, talvez para esses iniciantes, há uma maneira de dizer adeus.
Opinião: Quando eu peguei a sinopse para ler achei que seria um livro triste e depressivo, contando todo o sofrimento de uma perda, bem no estilo dramático de P.S. Eu te amo. Mas para minha surpresa ele não foi tão triste e depressivo assim.
Não há muita surpresa, logo no início já sabemos que Dorothy morreu e começa a aparecer para Aaron. A causa da morte já é narrada nos primeiros capítulos e não achei nada depressivo (triste sim, mas nada para derramar lágrimas).
Aaron é um cara tão chato com sua independência que eu não consegui sentir empatia ou pena dele. E a forma como o relacionamento dele e Dorothy foi sendo mostrada ao longo do livro nos faz aceitar bem o fato e não nos comovermos tanto com a história.
O livro é bem fininho, tem apenas 208 páginas e dá para ler numa tarde tranquilamente, mesmo não sendo tão cativamente.
A diagramação é muito bem feita. Mas apesar da capa ser linda achei que não teve muito a ver com a história.