Livro: Incendeia-me

INCENDEIAMETahereh Mafi
(4/5)
Editora Novo Conceito
2014
384 páginas

Sinopse: UM DIA EU POSSO ROMPER UM DIA EU POSSO R O M P E R E ME LIBERTAR NADA MAIS VAI SER IGUAL O destino do Ponto Ômega é desconhecido. Todas as pessoas com quem Juliette se importa podem estar mortas. Talvez a guerra tenha chegado ao fim antes mesmo de ter começado. Juliette foi a única que restou no caminho d O Restabelecimento. E sabe que, se ela sobreviver, O Restabelecimento não sobreviverá. Entretanto, para destruir O Restabelecimento e o homem que quase a matou, Juliette vai precisar da ajuda de alguém em quem nunca pensou que pudesse confiar: Warner. Enquanto eles lutam juntos para combater o inimigo, Juliette descobre que tudo que ela pensava saber sobre seu poder, sobre Warner e até mesmo Adam era uma mentira.

Opinião:Pode conter spoilers do livro Liberta-me.
Como assim a trilogia chegou ao fim? Ainda não posso acreditar que não tem mais Juliett, Adam ou Warren na minha vida.
Acho tão triste quando uma trilogia que a gente gosta chega ao fim e a um fim que eu não esperava.

Porque a verdade é tão insuportável que eu queria que ele me entregasse uma mentira.
P.14

O Ponto Ômega foi destruído no último livro e os revolucionários que lutavam contra O Restabelecimento estão quase todos mortos.
Após ser baleada por Anderson e quase morrer, Juliett é salva por Warren, que a leva escondida para seu quarto e cuida dela até ela se recuperar.
Agora ela precisa lidar com a ideia de que o Ponto Ômega não existe mais e que Warren não é quem ela pensava que fosse.

Esperança e medo estão me estrangulando e eu tenho de me lembrar de respirar. Não estou pronta para encarar a morte ou a destruição de todos os meus amigos. É claro que não estou.
P. 68

Warren descobre que poucos revolucionários sobreviveram ao ataque ao Ponto Ômega: Kenji, Adam, James Lily, Brendan, Winston, Ian, Alia e Castle. Eles agora estão morando na antiga casa de Adam, mas não têm muitos recursos lá.
Castle ainda está bastante abalado com tudo o que aconteceu e não pode mais liderar o grupo para um novo confronto com O Restabelecimento.

Não tenho mais medo do medo, e não vou deixá-lo mandar em mim.
P. 100

Juliett fica bastante emocionada ao descobrir que seus amigos estão vivos e convence Warren a se juntar a eles em um novo plano contra O Restabelecimento.
Tudo parecia que daria certo até que Adam surta completamente em uma crise de ciúmes doentios e o grupo precisa se separar.

Palavras, eu penso, são criaturas muito imprevisíveis.
P. 116

Eu quase não acreditei que Adam pudesse ser tão idiota quanto demonstrou em todas as 384 páginas do livro. Acho que eu nunca me decepcionei tanto assim com um personagem em minha vida!
Adam era tudo de bom, de sexy e de arrebatador, mas então vira um maluco ciumento obsessivo de uma garota que não é mais a namorada dele e se mostra o pior de todos os babacas.

Talvez nós dois tenhamos nos apaixonado com a ilusão de algo mais.
P. 184

Por outro lado, Warren começa a se abrir para Juliett e a contar seus segredos mais profundos e revelar seus sentimentos e ela começa a perceber, não apenas por palavras, mas também com atitudes, que ele é no fundo uma boa pessoa.
Acho que o livro fica quase todo nesse triângulo amoroso entre Adam, Juliett e Warren. E é irritante ver as crises de ciúmes do Adam.
Por causa desse turbilhão de sentimentos, Juliett começa a se aproximar de Kenji, seu melhor amigo, para desabafar e tentar se compreender.

– Tente de novo – ele diz, devagar. – Fique calma. Tenha fé em você mesma. Se não acreditar que consegue – fala -, não vai conseguir.
P. 260

Há algumas cenas de ação e mostrando a evolução do treinamento deles, mas senti falta de conflitos e revoluções entre os rebeldes e O Restabelecimento. O final principalmente achei que foi anticlímax.
As cenas que deveriam ser mais intensas e com mais ação achei que ficaram a desejar, não foram muito bem descritas e no final ficou parecendo que a batalha foi fácil.
Houve uma evolução significativa de Juliett e dá para entender perfeitamente como aconteceram as mudanças internas de Juliett, que a meu ver, era o personagem mais complexo da trama. Mesmo assim não gostei do final.
Outro ponto que me fez não gostar do fim foi aquela sensação de que algumas coisas não ficaram totalmente resolvidas. Desejei tanto uma continuação para a série, mas parece que esse é o último livro mesmo (sem contar com os contos).
As cenas de sexo estão bem sexy e picantes, mas não nada erótico demais ou vulgar. Ficou na medida certa da excitação.
Confesso que não gostei da mudança das capas agora no fim da trilogia. Tudo bem que a editora está distribuindo as jackets para as edições anteriores, mas sinceramente eu não gostei. A nova capa está muito melhor que a antiga, óbvio, mas a ideia de ter uma capa de papel em cima da capa convencional não me apetece. Preferiria ficar com as capas antigas e depois em uma nova edição lançar todos os livros com novas capas.
A formatação interna continua no mesmo esquema dos livros anteriores e a narrativa da autora também.

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Livro: A rosa da meia-noite

A_ROSA_DA_MEIA__NOITELucinda Riley
(5/5)
Editora Novo Conceito
2014
572 páginas

Sinopse: Atravessando quatro gerações, A Rosa da Meia-Noite percorre desde os reluzentes palácios dos marajás da Índia até as imponentes mansões da Inglaterra, seguindo a trajetória extraordinária de Anahita Chavan, de 1911 até os dias de hoje. No apogeu do Império Britânico, a pequena Anahita, de 11 anos, de origem nobre e família humilde, aproxima-se da geniosa Princesa Indira, com quem estabelece um laço de afeto que nunca mais se romperia. Anahita acompanha sua amiga em uma viagem à Inglaterra pouco tempo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela conhece, então, o jovem Donald Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade, e sua ardilosa mãe. Oitenta anos depois, Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem o mundo a seus pés. Quando a turbulenta relação com seu namorado, igualmente rico e famoso, toma um rumo inesperado, ela fica feliz por saber que o seu próximo papel – uma aristocrata dos anos 1920 – irá levá-la para muito longe dos holofotes: a isolada região de Dartmoor, na Inglaterra. As filmagens começam rapidamente, e a locação é a agora decadente Astbury Hall. Descendente de Anahita, Ari Malik chega ao País sem aviso prévio, a fim de mergulhar na história do passado de sua família. Algo que ele descobre junto com Rebecca começa a trazer à tona segredos obscuros que assombram a dinastia Astbury.

Opinião: Mais uma obra-prima de Lucinda Riley. Acho os livros dela como uma pintura belíssima que não conseguimos desviar o olhar. Quando iniciamos a leitura é impossível parar de ler.
A história é dividida entre presente e passado e somos levados para a exótica Índia e a bucólica região de Devon, na Inglaterra.
O livro é muito bem dividido e as passagens de tempo são contadas em partes separadas e bem demarcadas com o nome do lugar e o ano em que acontece.
No ano 2000 Anahita está completando 100 anos e todos os seus filhos, netos e bisnetos estão presentes na comemoração de seu aniversário. Anahita aproveita a oportunidade para escolher um descendente que deverá desvendar um mistério que marcou sua vida. Quando era mais nova falaram que seu filho de 3 anos havia morrido e entregaram-lhe a certidão de óbito, contudo ela não acredita nisso e sabe que o garotinho não morreu naquela idade.
A centenária senhora escolhe seu bisneto Ari para entregar uma série de papéis e documentos e espera que ele faça o que ela não pode fazer.

Tenho pensado muito, nos últimos anos, sobre o porquê de os jovens ficarem desconfortáveis na presença de velhos; tantas coisas úteis e necessárias eles poderiam aprender conosco. Cheguei à conclusão de que tal desconforto é proveniente do fato de que na presença de nosso físico frágil, eles se conscientizam do que o futuro representa para eles. Eles podem enxergar, no brilho de seu pleno vigor e beleza, que também entrarão em declínio um dia.
P. 13

Ari é um homem de negócios bastante atarefado e não dá muita importância para os papéis recebidos, apenas 10 anos após a morte de sua avó que ele resolve dar uma olhada melhor nos papéis e parte para investigar parte de seu antepassado que pode mudar a vida de sua família.

– Lembre-se, mesmo que não consigamos enxergar, aqueles que amamos estão sempre conosco – ela acrescentou, suavemente.
P. 139

Anahita, ou Anni como era chamada pela sua família e amigos, foi uma jovem descendente de uma casta aristocrata da Índia, mas como sua mãe não se casou com um aristocrata em um casamento arranjado e sim com o pai de Anni, um rapaz muito culto, mas sem dinheiro, eles não tinham muito dinheiro.
O pai de Anni se preocupava muito com a educação da filha e a ensinou tudo o que pode, entre inglês, matemática e geografia. Já sua mãe possuía conhecimentos ocultos era muito supersticiosa, cultivava ervas e era parteira das mulheres da região em que moravam.
O pai de Anni morreu quando ela ainda era uma menina. Ela e a mãe foram morar em uma zenana, no Palácio da Lua, na cidade de Jaipur. Devido à sua cultura, Anni foi encarregada de ser acompanhante da princesa Jameera. Ela não gostava muito da princesa, mas não tinha muitas escolhas a respeito disso.
Quando Anni estava com 11 anos aconteceu um grande festejo na cidade de Deli e todos os príncipes e princesas da Índia estaria presentes. Como acompanhante de Jameera, Anni também foi.
Durante os festejos Anni conheceu a princesa Indira e as duas se tornaram melhores amigas instantaneamente. A princesa Indy, como gostava de ser chamada, não conseguiu ficar longe de Anni quando os festejos acabaram e conseguiu convencer sua mãe a levar Anni para seu palácio. Anni foi morar com Indy em Cooch Behar e se tornou mais do que a acompanhante da princesa.
Pouco tempo depois da mudança Anni ficou órfã de mãe e descobriu que possuía o mesmo dom de sua mãe, o de ouvir quando a morte está chegando.
A mãe de Indira, Ayesha, a marani de Cooch Behar passou a cuidar de Anni e de sua educação. Quando as duas garotas completaram 14 anos elas foram enviadas à Inglaterra para estudar.

– Tome cuidado, pequena – ela me avisou um dia. – Ao ajudar alguém, você se tornará pare do destino dessa pessoa.
P. 304

As coisas não foram fáceis para Anni na Inglaterra. Por causa de sua origem ela sofreu alguns preconceitos, mas se dedicou aos estudos com afinco. Sua amizade com Indira também não era mais a mesma, mas ela suportou tudo.
Pouco antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial Anni e Indira viajam a Devon, para a propriedade da viúva de um ex-residente de Cooch Behar, que ofereceu hospedagem às meninas. Lady Maud Astbury, dona da propriedade, é uma megera em todos os sentidos, mas lá Anni conhece Donald Astbury e eles se tornam amigos.
Ao fim dos estudos Anni se torna enfermeira e vai cuidar dos soldados de guerra. Ao fim da guerra ela reencontra Donald e eles vivem um romance escondido, pois a mãe de Donald, Maud Astbury nunca aceitaria um casamento inter-racial.

– Talvez esse assunto seja doloroso demais para ele. Às vezes, o passado machuca – Rebecca respondeu.
P. 332

Em 2011 Ari chega à propriedade d Astbury Hall para investigar se sua bisavó estivera mesmo no lugar e descobrir o que aconteceu com o filho dela.
Ao chegar lá ele descobre que estão gravando um filme histórico no lugar. Lá ele conhece Rebecca Bradley a atriz principal do filme, que está hospedada na casa e Anthony Astbury, atual dono da propriedade e último herdeiro dos Astbury.
Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem uma incrível semelhança com a bisavó de Anthony, Violet.
Ari, Rebecca e Anthony se juntam para desvendar o mistério do passado e descobrir o motivo pelo qual o destino decidiu reunir os três.
A história é bem complexa e os detalhes vão sendo revelados aos poucos, por isso é quase impossível desgrudar do livro.
Como eu disse, o livro tem as partes bem divididas e os capítulos também. Facilita muito na leitura, não é necessário fazer nenhum outro tipo de esforço para entender a história, só deixar a leitura fluir mesmo.
O miolo é bem simples e nem tinha necessidade de nada mais elaborado. Há fontes diferentes quando há bilhetes inclusos e na divisão das partes. Também tem pequenos detalhes embaixo do número dos capítulos.
Depois de terminar a leitura confesso que passei a não gostar da capa, acho que não tem muito a ver com a essência da história. Talvez se tivessem alguns elementos indianos no meio eu gostaria mais.
Fora isso, tudo perfeito, como sempre.

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Série: Salem

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Salem é uma série de terror, fantasia e drama histórico criada por Adam Simon e Brannon Saga que estreou no canal americano WGN America em 20 de Abril de 2014. É baseada na perseguição conhecida como Bruxas de Salém do final do século XVII.
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A série é ambientada em Salem, nos Estados Unidos do século 17 e acompanha John Alden, um guerreiro que retorna após 7 anos e descobre que a cidade está em meio a uma grande histeria de bruxas, enquanto Mary, um amor do passado de John, é uma das principais e muito poderosa bruxa do coven.

Assisti aos 3 primeiros episódios da temporada e é muito bom! Acho que o melhor seriado sobre bruxas que eu já assisti (desculpa, Charmed).
Tem muitas cenas tensas e rituais sinistros. O enfoque da série é que as bruxas de Salem eram reais e que faziam coisas ruins e inocentes morriam por causa delas.
É uma série muito bem feita tanto os personagens bem montados com ótimos figurinos quanto os efeitos utilizados. Tem hora que dá medo de verdade.
Estou viciando na série e quero muito assistir aos outros episódios logo. Quem quiser iniciar uma nova série, essa é uma boa oportunidade, como ela está no início dá para acompanhar sem problemas.

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