Filmes para assistir no Halloween

  • 5 filmes para assistir no Halloween
    Sexta-feira é Halloween e quando eu era criança era uma das minhas festas preferidas. Eu tinha fantasias, ganhava concursos na escola, ia às festas do curso de inglês e me divertia muito assistindo aos especiais de filmes de “terror” na TV aberta.
    Então, para relembrar esses bons momentos, selecionei meus 5 filmes preferidos para vocês assistirem de hoje até sexta-feira. Pegue a pipoca e vem se assustar!

    A Orfã

    Orphan, 2009

    orphanKate (Vera Farmiga) e John Coleman (Peter Sarsgaard) ficam arrasados devido a um trágico aborto. Apesar de já ter dois filhos, Daniel (Jimmy Bennett) e a surda muda Maxime (Aryana Engineer), o casal decide adotar uma criança. Durante uma visita a um orfanato, os dois se encantam pela pequena Esther (Isabelle Fuhrman) de nove anos e optam rapidamente por sua adoção. O que eles não sabiam é que estranhos acontecimentos fazem parte do histórico da menina que passa a se tornar, dia após dia, mais misteriosa. Intrigada, Kate desconfia que Esther não é quem aparenta ser, mas devido ao seu passado de alcoolismo tem dificuldades de provar sua teoria.

    Já disse que esse é o meu filme preferido? É mais suspense que terror, mas mesmo assim eu amo muito. Eu tenho o DVD e já devo ter assistido tantas vezes desde o lançamento que nem sei se ele funciona ainda (mentira, ta funcionando sim).
    Se você ainda não assistiu, assista! Adoro a Vera Farmiga atuando nesse gênero e a Isabelle Fuhrman é tão perfeita no papel que eu tinha mesmo medo de encontrar uma Esther por aí.
    Esther, você é assustadora, mas eu te amo!

    Pânico

    Scream, 1997

    panicoSidney Prescott (Neve Campbell) começa a desconfiar que a morte de dois estudantes está relacionada com o falecimento da sua mãe, há cerca de um ano. Enquanto isso, os jovens da pacata cidadezinha começam a receber ligações de um maníaco que faz perguntas sobre filmes de horror. Quem erra, morre. As perguntas seguem uma lógica que será desvendada numa grande festa escolar.

    Pânico era minha série preferida de todos os tempos, levei minha mãe ao cinema para ver dois dos 4 filmes lançados de tanto que eu gostava.
    Assim como A Órfã, é mais um filme de suspense, mas é uma saga tão boa e divertida que vale à pena assistir, se tiver com tempo disponível aproveita e faz uma maratona com todos os filmes da série. Não tem como se arrepender. É um clássico dos anos 90, não tem como ser ruim (I <3 90s).

    Invocação do Mal

    The Conjuring, 2013

    invocacaoHarrisville, Estados Unidos. Um casal (Ron Livinston e Lili Taylor) muda para uma casa nova ao lado de suas cinco filhas. Inexplicavelmente, estranhos acontecimentos começam a assustar as crianças, o pai e, principalmente, a mãe. Preocupada com algumas manchas que aparecem em seu corpo e com uma sequência de sustos que levou, ela decide procurar um famoso casal de investigadores paranormais (Patrick Wilson e Vera Farmiga), mas eles não aceitam o convite, acreditando ser somente mais um engano de pessoas apavoradas com canos que fazem barulhos durante a noite ou coisas do gênero. Porém, quando eles aceitam fazer uma visita ao local, descobrem que algo muito poderoso e do mal reside ali. Agora, eles precisam descobrir o que é e o porquê daquilo tudo acontecendo com os membros daquela família. É quando o passado começa a revelar uma entidade demoníaca querendo continuar sua trajetória de maldades.

    Quando eu falei que eu gosto da Vera Farmiga em filmes de terror/suspense acho que deu para suspeitar que eu incluiria outro filme com ela (ou não?). Não tem como eu não gostar dela nesses gêneros. É só falar que tem a Verinha que eu fico feliz e vou assistir com um sorriso no rosto.
    Assisti a esse filme no último fim de semana e amei (e não foi apenas por causa da Vera). O filme em si não é tão assustador, assusta sim, tem um suspense delicioso, mas o que assusta é saber que ele é baseado em fatos reais.
    Existiu mesmo o casal Warren, que fazia investigação de atividade paranormal e aconteceu mesmo um caso assim com eles. O_O
    A melhor parte do filme é que uma continuação está confirmada e deve sair em 2016 \o/ #todascomemora

    O Chamado

    The ring, 2003

    chamadoRachel Keller (Naomi Watts) é uma jornalista que decide investigar a misteriosa morte de sua sobrinha. Ela percebe a relação da morte dela e de várias outras mortes com um estranho vídeo, que faz com que todas as pessoas que o assistam morram exatamente sete dias depois. Intrigada com a história, ela agora precisa descobrir um meio que impeça que a profecia se realize, já que ela e seu filho assistiram ao vídeo.

    Na época de lançamento do filme eu fiquei morrendo de medo e confesso que até hoje não assisti ao original japonês porque me aterrorizaram demais com a história.
    Na época era bem assustador para mim. Mesmo eu gostando de filmes de terror, desse eu fiquei com medinho e até demorei para assistir e… acabei com pena da Samara no fim do filme.
    O momento mais assustador do filme, para mim, foi que logo após o filme terminar o telefone aqui de casa tocou e obviamente eu não atendi. Não queria ouvir nenhuma voz do outro lado da linha falando “7 dias“.

    Água Negra

    Dark Water, 2005

    darkwDahlia Williams (Jennifer Connelly) separou-se recentemente e está tentando começar uma vida nova, se mudando para um novo apartamento e começando a trabalhar em um novo emprego. Dahlia está decidida a pôr um ponto final no relacionamento com seu antigo marido para poder se dedicar a cuidar de Ceci (Ariel Gade), sua filha, mas a separação litigiosa se transforma em uma complicada batalha pela custódia da criança. Para piorar a situação, o apartamento para o qual elas se mudaram possui barulhos misteriosos, vazamentos constantes de uma água negra e alguns fatos estranhos, que dão margem à imaginação de Dahlia. Acreditando que está sendo vítima de um assustador jogo mental, ela tenta juntar as peças do enigma e descobrir o que está acontecendo.

    É terror, suspense, um pouco de fantasia. Dá medo, mas nem tanto (o traileré mais assustador que o filme em si). O filme começa bem monótono, mas ficamos curiosos por causa da água negra que começa a aparecer do nada pelo apartamento da Dahlia e por isso continuamos assistindo. Quem gostou de O chamado vai gostar desse também. E do mesmo modo que eu fiquei com pena da Samara e triste ao final do filme, eu também me senti assim com Água Negra T_T

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    Desafio 52 semanas: Semana 41

    Desasfio 52 semanas

    As coisas mais difíceis num relacionamento amoroso são

    Eu sou meio #foreveralone na questão relacionamento porque eu nunca consegui manter um relacionamento estável por muito tempo e também não faço a menor ideia porque eles não duraram. Sabe aquilo de ficar pensando “o que eu fiz de errado?”, eu faço isso até hoje com os meus relacionamentos da adolescência. E ainda não descobri a resposta.
    Pela minha falta de conhecimento de causa vou tentar listar alguns problemas.

    DISTÂNCIA
    Eu moro depois de onde Judas perdeu as botas, então para mim, todo relacionamento seria a distância e parece que todo mundo legal que eu conheço mora longe. Enfim, a distância física é uma droga, mas com toda tecnologia ainda dá para aliviar um pouco. O pior mesmo é a distância emocional. Sabe, estar com a pessoa e ela em outro universo? Vocês passaram a semana toda longe um do outro, aí no domingo, quando vocês têm um tempinho para ficar junto, ele resolve assistir a uma final de um campeonato chato que você não entende nenhuma das regras. Isso é péssimo. Distância sucks.

    CIÚMES
    Eu odeio sentir ciúmes, odeio que sintam ciúmes (excessivos) de mim e acho que essa coisa só serve para infernizar e acabar com os relacionamentos.

    SAUDADE
    Quando se gosta e não se pode ficar com a pessoa por causa da distância saudade dói. Dói tanto que é possível sentir fisicamente a dor. E não tem nada que possa aliviar esse sentimento.

    NÃO ACEITAR AS DIFERENÇAS
    Quando eu era mais nova eu só queria me relacionar com pessoas que gostavam das mesmas coisas que eu, mas na verdade, hoje eu acho isso um saco. É apenas mais cômodo.
    É bom ter alguém para dividir meus interesses (musicais, principalmente) e eu sei que sobre esses pontos em comum nunca vai faltar assunto entre a gente, mas acho que depois de um tempo fica tanto na mesmice que cansa.
    Ter divergências é bom, mas é preciso saber aceita-las.
    Aproveitando essa época de eleições em que todo mundo está com os ânimos lá em cima, qual o problema dele ter uma opinião diferente da sua? Será que manter seu ponto de vista é mais importante que toda história que vocês têm juntos? Tenho vários amigos PTistas e vários PSDBistas e convivo muito bem com eles. Consigo entender a opinião diferente da minha e até concordar com algumas coisas. O debate é bom e válido, mas sem acabar com o relacionamento só por causa de uma divergência.

    FALTA DE DIÁLOGO
    Eu acho que ninguém tem a habilidade de ler mentes, então se não houver diálogo em uma relação como você saberá o que ele está pensando ou como ele saberá o que você está pensando? Muitas vezes a pessoa tem medo de falar o que sente e fica tentando dar sinais, mas nada melhor do que a boa e velha conversa para colocar tudo em pratos limpos.

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    Livro: O sexto homem

    O_SEXTO_HOMEMDavid Baldacci
    (5/5)
    Editora Arqueiro
    2014
    345 páginas

    Sinopse: Sean King e Michelle Maxwell estão no Maine. Mais precisamente, na pequena cidade de Machias, onde fica Cutter’s Rock, um presídio de segurança máxima que abriga os criminosos mais abomináveis dos Estados Unidos. É ali que está Edgar Roy, o homem que precisa da ajuda deles.
    Sean e Michelle foram contratados por Ted Bergin, o advogado de Roy, que pede que os investigadores descubram evidências em que ele possa basear a defesa de seu cliente. Ted, no entanto, não tem chance de lhes dar mais detalhes sobre o caso. A caminho de seu primeiro encontro com os investigadores, ele é morto na estrada, com um tiro à queima-roupa.
    Ex-professor de Sean, Ted o ajudou em um momento difícil de sua vida. Sean não vai deixar que sua morte fique impune.
    Só que nada na vida de Ted parece motivar um assassinato – a não ser que haja algo obscuro no caso de Edgar Roy. E, ao investigá-lo, Sean e Michelle podem incomodar os altos escalões do governo dos Estados Unidos.
    Numa trama em que a vida e a morte se enfrentam em cada página, David Baldacci expõe segredos por trás da CIA, do FBI e da NSA.

    Opinião: Eu nunca tinha lido nada do David Baldacci e estava curiosa com a leitura, pois muita gente me falou bem dele, então quando surgiu a oportunidade de ler, eu a abracei com força.
    O prólogo do livro mostra como funciona um programa de segurança americano, com imagens do mundo inteiro se passando em uma tela, chamada de “parede” e antes mesmo de começar o primeiro capítulo e entrar na história de fato, um homem é assassinado.

    Nada.
    Que era exatamente o que eles tinham agora.
    P. 50

    Nove meses depois, acontece o primeiro capítulo da história. Sean King e Michelle Maxwell estão desembarcando de um avião em Portland para se encontrarem com o advogado Ted Bergins, ex professor de Sean e patrono de Edgar Roy. Sean e Michelle alugam um carro e partem em direção à cidade de Machias, onde fica o presídio em que está Edgar e a pousada onde ficarão e se encontrarão com o advogado. Mas esse encontro não acontece. Na estrada, à caminho da pousada, Sean e Michelle encontram um carro parado e se surpreendem ao verem que na direção do veículo está o advogado Ted Bergins morto. Assassinado com um tiro à queima roupa.
    Eles então informaram à polícia do ocorrido e começaram a investigar paralelamente o que tinha acontecido.

    Era do FBI. Um pedido de informação a Ted Bergins sobre o fato de ele representar Edgar Roy. Quando Michelle viu quem assinara a carta, tomou um susto.
    P. 94

    Muita coisa estava estranha na história: Edgar Roy era um funcionário da receita quando foi preso, em sua fazenda. A polícia recebeu uma denúncia anônima de que haveriam 6 corpos no lugar e quando chegaram lá encontraram Roy sujo de terra e com uma pá na mão. Após a prisão, o crime foi considerado federal e o FBI tomou parte das investigações. Além disso, ele foi levado para um presídio federal de segurança máxima para presos com problemas mentais.
    Se ele era um cidadão comum, por que o FBI se interessaria pelo caso?
    Outra coisa que não fazia sentido na história era o fato de Ted Bergins estar representando o suspeito. Desde que foi preso, Edgar Roy não se comunicou mais com ninguém, ele simplesmente se perdeu em sua mente e não soltou mais nenhuma palavra. Pessoalmente ele não tinha como requerer a ajuda de um advogado e pelo o que constava nos relatórios do escritório ninguém mais tinha feito este contato e assinado uma procuração e nem parecia que o advogado tinha procurado aquele suspeito em especial para representar.
    Além disso, havia o mistério da morte do advogado, por que alguém queria acabar com a vida dele?

    – A vida não é justa, Michelle. Nós dois sabemos disso. Vivenciamos isso com muita frequência para pensar de forma diferente.
    P. 114

    A cada página do livro uma nova questão é apresentada e parece não haver nenhuma resposta para tantos acontecimentos e o prólogo também parece não ter sentido nenhum com os outros capítulos. É um desses livros que não conseguimos largar. Queremos ler o próximo capítulo rapidamente pois o atual deixou uma questão essencial que precisamos saber ou morreremos de tanta curiosidade. Mas ao invés de respostas, encontramos mais perguntas.

    – Fiz meu papel de advogado. Obviamente os advogados são assustadores para caramba.
    P. 166

    Eu não estava muito bem na semana que iniciei a leitura, então no meio da aula de francês da faculdade fiquei lendo o livro e quase dei um grito no meio da sala porque aconteceu uma morte bem inesperada. E eu fiquei em choque. E sério, depois de George R.R. Martin nunca vi tantas pessoas morrerem em um livro assim.
    E depois de ver que a vida de nenhum personagem é importante eu ficava com mais medo de virar a página e encontrar mais sangue derramado (o que foi ótimo porque minha curiosidade não me deixava parar de ler, mesmo com medo).

    E quando a pressão aumentasse, irromperia como um foguete. E esse exato momento decidiria os vencedores e os perdedores. Sempre fora assim.
    P. 183

    Sim, no fim do livro o prólogo faz sentido as peças são encaixadas, mas até ler a última linha não tem nada resolvido e paz e tranquilidade passam longe.
    Gostei da capa, mostra apenas um olho dentro de uma cela fechada, retratou bem a história, sem soltar nada do que ela é.
    O miolo é o convencional da editora Arqueiro, sem detalhes e com um capítulo seguido do outro, sem iniciar em uma nova página.
    Quando os livros são bons e cheios de ação como esse, eu nem ligo dos capítulos iniciarem na página em que o anterior termina porque eu não tenho nem tempo de reparar nesses detalhes. Mas minha preferência continua sendo por livros com capítulos iniciados (sempre) na página da direita.
    Quem gosta de thrillers e muita ação não pode perder esse livro. E após terminar a leitura eu fiquei morrendo de vontade de ler outros com a Michelle e o Sean como investigadores.

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