Resultado: sorteio Top Comentaristas

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Em primeiro lugar, desculpem-me pela demora em postar o resultado do sorteio, mas o final do ano não foi fácil. Tive aula até perto do Natal e depois dois dias de apresentação no Teatro e todas as resenhas que eu estava devendo publicar.
Como a prioridade no momento era publicar todas as resenhas deixei o sorteio em segundo plano, mas isso não foi ruim, pelo contrário, acabei realizando o sorteio com as pessoas que mais comentaram nos últimos 3 meses e dei chance para mais gente ganhar :D
Realizei o sorteio pelo site Random.Org e @ sortead@ precisa me enviar o endereço para receber o mimo em casa. Além disso, quem estiver com a fotinho ali em cima pode me enviar o endereço que também receberá um marcador do blog em casa.
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Parabéns, Raquel!
O endereço para o envio dos dados é poly@polypop.net. Aguardo o contato de todos vocês.
Obrigada pela paciência e Feliz Ano Novo para todos os leitores lindos.
Peixos da Poly

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Livro: A irmã da Tempestade

A_IRMA_DA_TEMPESTADELucinda Riley
(5/5)
Editora Arqueiro
2015
521 páginas

A velejadora Ally D’Apliése está vivendo um sonho. Ela está se preparando para uma importante regata e acaba de se apaixonar pelo capitão da embarcação. Ally encontra em Theo o amor que nunca imaginou existir e eles estão passando um fim de semana paradisíaco no mar Mediterrâneo quando ela recebe a notícia da morte de seu pai adotivo, Pa Salt.
Ela volta rapidamente para casa para encontrar suas seis irmãs e descobre que Pa Salt deixou uma carta para cada uma das filhas adotivas. Em cada carta há pistas sobre suas verdadeiras origens.
A princípio Ally não se interessa em investigar seu passado, ela se apoia no amor de Theo para enfrentar a perda do pai. O que ela não esperava era que pouco tempo depois sua vida fosse novamente mudar e para não entrar em depressão decide embarcar para a Noruega e seguir as pistas de Pa Salt.
Lá ela descobre que sua história está ligada à da talentosa cantora Anna Landvik, que viveu há mais de cem anos e participou da estreia de uma obra do compositor Edvald Grieg. Conforme vai conhecendo a história de Anna, ela começa a montar o quebra-cabeças que é a sua vida.
A irmã da tempestade é o segundo volume da série As Sete Irmãs. No primeiro volume conhecemos a história de Maia, a primeira irmã a ser adotada por Pa Salt. Neste volume conhecemos Ally, a segunda irmã mais velha. Ally (apelido de Alcíone) é destemida, aventureira, com um incrível talento para velejar e um surpreendente dom para a música.

– Bom, meu pai… cuja opinião em geral não considero justa, um dia me disse que, se as mulheres usassem os próprios pontos fortes em vez de ficarem tentando ser como os homens, elas mandariam no mundo.
P. 17

Já iniciei a leitura sabendo que iria gostar do livro. Se tem uma mulher que escreve coisa boa é a Lucinda Riley. Acho que até a lista de compras dela deve ser interessante. Me prendi à história logo nos primeiros capítulos e a cada página ia me apaixonando mais e mais pelos personagens. E mesmo quando aconteceu uma tragédia no meio eu não fiquei triste ou quis jogar o livro longe. A Lucinda nos emociona de um jeito diferente, apesar da tristeza pelo acontecido ainda tive esperança de que aquilo iria se tornar algo bom no futuro (e de fato se tornou).

Tudo o que temos é o momento presente, Ally. Nunca se esqueça disso, está bem?
P. 48

O que mais me encantou na história foi o fato dela se passar na Noruega. Não conhecia nada do país e sempre achei que era um ponto gelado no mapa mundial, mas o livro me mostrou um pouco da cultura norueguesa e me despertou uma grande curiosidade em saber mais sobre ele. Vários capítulos se passam em coxias e bastidores do teatro e isso me fez imergir ainda mais na narrativa. Mesmo o livro falando sobre música e não sobre teatro (que é minha área) os bastidores são bem parecidos e isso alegrou minha leitura.

Em momentos de fraqueza, você vai encontrar sua maior força.
P. 72

O livro é dividido em partes da Ally (no presente) e da Anna (no fim do século XIX). Nas partes da Ally a narrativa é em primeira pessoa e nas partes da Anne em terceira. Nas primeiras partes parece que estamos lendo livros diferentes, só mais para frente é que as histórias começam a se entrelaçar, até que finalmente descobrimos a verdade.
Trata-se de uma leitura rápida, apesar de uma história complexa, pois a autora consegue nos prender na história do início ao fim. Não há espaço para divagar ou dar uma pausa (a curiosidade não deixa!).

[…] Eu passei a entender que a vida não passa de uma sequência aleatória de acontecimentos.
P. 387

Gostei muito da capa, a textura é emborrachada, muito gostosa de segurar. O miolo não tem detalhes, mas a fonte utilizada para separar as partes é linda. Amo fontes que imitam caligrafia. As páginas são amareladas para não cansar a visão.
Terminei a leitura ansiosa pelo próximo livro (que ainda não tem prazo de lançamento).

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Livro: Magia do Sangue

magia-do-sangueNora Roberts
(3/5)
Editora Arqueiro
2015
281 páginas

PODE CONTER SPOILER DOS OUTROS LIVROS DA TRILOGIA
Magia do Sangue foi um dos livros mais esperados para mim no fim do ano, pois finalmente saberia o fim da maravilhosa trilogia dos Primos O’Dwyer e, bem, achei que a titia Nora errou na mão e escreveu um livro só para encerrar a história.
Em Bruxa da Noite vemos Sorcha, a Bruxa da Noite transferir seus poderes para seus filhos para que eles e seus descendentes acabem com todo mal deixado por Cabhan. Durante a narrativa vemos surgir o romance entre Iona e Boyle.
Já em Feitiço da Sombra o romance envolve o casal Connor e Meara. A batalha entre os descendentes de Sorcha e Cabhan permanece estável e o foco é o romance e o vínculo que cresce entre Iona, Boyle, Connor, Meara, Branna e Fin.
Agora em Magia do Sangue temos Branna e Fin lutando contra o amor que sentem um pelo outro. Branna O’Dwyer conhece Finbar Burke há muitos anos e eles já tentaram se relacionar uma vez, mas descobriram que seu amor é proibido. Branna é descendente de Sorcha, a Bruxa da Noite e Fin é descendente de Cabhan. Fin vive lutando contra a maldição de possuir a marca de Cabhan e tenta se mostrar fiel aos amigos apesar do sangue que corre em suas veias.

– Alguns laços não podem ser desfeitos, por mais que desejemos ou tentemos.
P.81

Achei que por ser o último livro veria a história mais intensa e digna de um final cinematográfico, mas me decepcionei profundamente.
A narrativa começa bem interessante, com os três de Sorcha (do passado) voltando a Mayo para encontrar com os primos O’Dwyer no presente e juntos lutarem para acabar com a maldição. Eles precisam descobrir como, quando e onde devem encontrar e acabar definitivamente com Cabhan e estão trabalhando nisto juntos. Os três de Sorcha, os três primos e os três “agregados” (Boyle, Meara e Fin).
Por possuir a marca, Fin acaba tendo uma enorme utilidade na batalha, mas o que é útil também pode ser perigoso. O tempo todo ele precisa lutar contra a vontade de seguir o mal.
Então a história se arrasta por vários capítulos sem que nada de emocionante aconteça… Precisamos acabar com Cabhan, mas não pode ser agora, temos que esperar, mas não temos tempo suficiente porque ele pode se fortalecer… Esse lengalenga consumiu boa parte da narrativa. Sem ação, sem luta e sem descobertas avassaladoras.
No quesito romance tudo o que poderia ter sido explorado no relacionamento Branna e Fin foi jogado no lixo. Eles ficaram 12 anos se evitando e esquecendo dos sentimentos para em dois parágrafos resolverem o problema. Acho que o relacionamento deles progrediu mais nos dois livros anteriores do que neste (que deveria tratar deste romance).
No meio disso temos a emocionante vida de Branna tomando chá, cozinhando, estudando feitiços e fazendo velas. Que Bruxa da Noite invejável!
E aí temos o fim com um desfecho revelador. E foi a única coisa de boa que aconteceu porque eu fiquei sabendo o que aconteceu com os personagens e a maldição.
Eu adoro histórias de bruxas e afins, mas este livro me decepcionou tanto que nem este fato conseguiu me animar na leitura.
A capa é belíssima, as cores, a ilustração e o título deram um charme todo especial. Esse é um livro que se vende pela capa, parabéns aos designers, o trabalho de vocês compensou.
Ótima diagramação e um miolo com papel de qualidade, mas a revisão passou longe do padrão Arqueiro de qualidade. Encontrei alguns erros ortográficos gritantes.

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