Diário de Viagem: Reino Unido – Warner Bros Studios

Assim como o post sobre Stamford Bridge, precisei fazer um post em separado sobre o Warner Bros Studios tour.

Os estúdios não ficam em Watford, dá para ir de transporte público, mas eu achei mais cômodo ir com o ônibus da Golden Tours.

Comprando e chegando lá

Eu comprei diretamente no site da Warner. Paguei em pounds, com IOF no cartão e tudo, mas era meu objetivo.

Você precisa comprar seu ingresso com bastante antecedência. Eu comprei com 100 dias e por pouco não encontrei um horário bom.

Recomendação: vá antes das 14h. Se possível por volta das 12h. Eu só consegui o ingresso para às 14h30.

O ingresso é nominal e você precisa apresentar um documento na entrada para retirar seu ingresso. Esta informação está no site. O valor para adultos em 2019 é de £47.

Com o ingresso em mãos, caso deseje, pode comprar o transfer pela Golden Tours (no próprio site da Warner te direcionam pra lá). O preço do transfer para ir e voltar é £40, saindo de King Cross ou da Victoria Coach Station.

O ônibus (Hogwarts Express) tem ar-condicionado e televisão (que fica passando o filme). Atenção que eles saem pontualmente. Eu quase perdi o ônibus mesmo estando na estação porque eu não achava o bendito. Se você for perdido como eu, sai circulando o prédio onde fica a Golden Tours na Victoria Coach Station que você acha um ônibus com desenho de Harry Potter. Chegue com 15 minutos de antecedência. O ônibus também retorna pontualmente. Meu tour era às 14h30, chegamos lá por volta das 14h e retornamos pontualmente às 17h30.

Meu ingresso dava direito a um guia multimidia e a um livro que eu retirei no final do tour.

Warner Bros Studios

Em uma palavra: decepção.

Sim, eu sou fã de Harry Potter. Eu devorei todos os livros quando lançou, eu assisti a quase todos os filmes no cinema e os que eu não consegui ir eu compensei indo duas vezes em A Pedra Filosofal e O Cálice de Fogo.

E antes de viajar eu maratonei todos os filmes para ir com a mente fresca e aproveitar melhor as locações.

Cheguei muito animada, tirando foto do dragão enorme que tem antes de entrar nos estúdios, me emocionei quando passei pelas portas de Hogwarts e então eu quis morrer.

Ainda feliz imaginando altas fotos nos cenários pedindo para outros turistas e o staff me ajudarem no book
A porta dos desesperados

Eu acho que tinha umas 3 excursões escolares ali. Fora as outras famílias e visitantes. Então tinha muita criança. O pior: muita criança francesa.

Eu estou traumatizada com criança francesa porque em todo lugar do Reino Unido tinha uma excursão francesa. Mas eu só fiquei realmente incomodada ali nos estúdios.

Minha casa

Eu ganhei o guia parecido com o que eles deram no estádio do Chelsea, mas os fones eram desconfortáveis e tinha muitos vídeos para assistir e muitas crianças falando alto em francês na minha cabeça. Com certeza o inferno é formado por crianças francesas.

Não que as crianças francesas sejam piores que as brasileiras, mas são crianças que agem como toda criança (correndo, fazendo barulho, brincando e super hiper mega empolgadas por estarem “pisando em Hogwarts”).

E Harry Potter foi feito para crianças, logo ali era o lugar delas.

Então eu decidi sair andando tirando fotos onde não estava lotado de criança correndo e entrando na minha frente (missão impossível).

Tinha funcionários por todo o estúdio e podia perguntar para eles também, mas eles não estavam com uma cara muito feliz. Acho que eles também não gostam de crianças francesas. Então eu não pedi para eles tirarem fotos.

Tanto estresse me deu fome e a maravilha foi que a praça de alimentação estava cheia, mas dava para comer em paz. Não comprei a cerveja amanteigada porque a fila da cerveja estava grande e ainda faltava um metade da tour.

Cara de “Falta muito pra acabar?”
Me leva pra Wembley?

Eu só andava e pedia a Deus para chegar logo ao final e eu poder voltar para Londres e conseguir chegar à tempo em Wembley para o show das Spice Girls.

Foi torturante.

Compras

Tem várias lojas lá dentro e uma enorme no final, quem comprou o ingresso com direito ao livro pega lá também. Eu comprei dois chaveiros (um das Relíquias da Morte e outro era um vira-tempo).

Uma garrafa de água lá dentro custa £2 e vem com o rótulo temático (no Tesco custa menos de £1), mas não achei o preço das comidas exorbitante considerando onde estava.

Sorvete mais lindo e com glitter

Você pode tirar fotos profissionais em alguns cenários, mas paga à parte, se não engano custava £20 uma foto.

Não compensa comprar quase nada lá dentro. Eu tinha ido mais cedo na Primark (perto da estação de Tottenham Court Road) e comprei diversos produtos oficiais. Os preços da Primark são muito melhores. Minha sugestão é ir à Primark antes de visitar os estúdios, aí você consegue ter uma ideia melhor do que compensa comprar.

Outro lugar bom para comprar é na lojinha que tem dentro do Terminal 5 do aeroporto de Heathrow. Como é Free Shop você não paga imposto. Muitas coisas do estúdio estão lá. Mas a loja do aeroporto é praticamente metade de uma das lojas de lá de dentro.

Endereço

Warner Bros. Studio Tour London
Studio Tour Drive, Leavesden, WD25 LR

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Série: The Marvelous Mrs. Maisel

Algum amigo me recomendou a série The Marvelous Mrs. Maisel e eu fiquei com preguiça de procurar só pelo nome gigante, mas um dia sem nada para fazer e zapeando pelo Amazon Prime, dei de cara com ela e pensei “por que não?”.

Em uma semana eu terminei de assistir às duas temporadas disponíveis e ainda fiquei querendo mais. Mas o que tem de interessante?

A série se passa na década de 1950 e mostra como Miriam (Midge) Maisel (Rachel Brosnahan)deixou de ser a dona de casa exemplar e perfeita para se tornar uma comediante de stand up.

Midge cresceu e foi educada para encontrar um homem, se casar com ele, ser mãe e dona de casa e continuar perfeita. Totalmente uma garota pinup capa de revistas femininas da época.

E ela conseguiu tudo isso e estava feliz vivendo com seu marido e seus dois filhos (um menino e uma menina) pequenos em um maravilhoso apartamento em Manhattan quando tudo vira de pernas para o ar!

Seu marido, Joel Maisel (Michael Zegen), a abandona para ir morar com a secretária (e amante!).

Midge então volta para a casa dos pais e precisa enfrentar o drama de ser uma mulher divorciada. O que era uma absurdo na época! Os pais a culparam por não ter segurado o Joel, nem ter implorado para ele ficar.

Se não bastasse isso, Midge ainda tem a audácia de procurar um emprego!

Mas sua família e amigos não imaginam o pior: Midge começa a se aventurar pelos palcos como comediante. Tudo começou por um acaso, mas ela possui um talento nato para o stand-up e cria ótimas piadas no improviso, cativando todas as plateias.

O stand-up não é um universo muito distante do dela, Joel gostava de se apresentar e Midge sempre o acompanhava e fazia anotações de suas apresentações, mas ele não era tão bom e copiava piadas de outros comediantes.

Ao se apresentar sozinha, Midge era apenas ela mesma contando o dia a dia de uma mulher e dona de casa. Muitos assuntos considerados tabu, como gravidez, eram levantados por ela de forma cômica.

Sua forma natural e espontânea atraiu a atenção de Susie (Alex Borstein), gerente do bar Gaslight, que se oferece para ser sua agente. Susie possui um humor ácido, não pensa antes de falar e leva uma vida totalmente diferente da de Midge, mas apesar de tantas diferenças, as duas acabam criando um vínculo incrível e as cenas das duas são excelentes.

The Marvelous Mrs. Maisel foi a série que mais recebeu prêmios em 2018 e a terceira temporada já está confirmada para estrear dia 6 de dezembro de 2019.

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Diário de viagem: Reino Unido – Stamford Bridge

Resolvi fazer um post separado do diário de viagem ao Reino Unido contando minha experiência com o tour pelo estádio do Chelsea, o Stamford Bridge.

Quem é mais antigo no blog ou me acompanha pelo Twitter já deve ter me visto comentando sobre o Chelsea. Virei torcedora em 2008 e acompanhei bastante todas as temporadas até 2013, mas eu deixei de assinar TV a cabo e comecei outra faculdade. Fui obrigada a parar de assistir aos jogos, mas o carinho pelo time continuou. Tanto que ainda xingo quando perdem e comemoro quando ganham.

Enfim, quando eu comprei minhas passagens para Londres eu decidi que 3 coisas não poderiam faltar no meu roteiro: Shakespeare’s Globe, Warner Bros Studios e Stamford Bridge.

O estádio ficava totalmente fora de mão para os outros programas que eu tinha em mente, mas foi o melhor passeio que eu fiz.

Comprando e chegando lá

Eu comprei o ingresso online pela Decolar.com e recebi por e-mail a confirmação de que eu receberia outro e-mail com um e-ticket. Não recebi esse e-mail e precisei entrar em contato com a empresa, que resolveu tudo no mesmo dia. Enviei o e-mail em português mesmo e deu tudo certo.

Comprei o ingresso pela Decolar porque eu poderia parcelar a compra e pagando em reais não tinha IOF no cartão. Mas você pode comprar pelo site do Chelsea (e se não me engano, na hora mesmo). O valor de 2019 é de £24.

Para quem não sabe, o estádio do Chelsea fica em Fulham e é nessa estação de metrô que você desce para visitar o estádio. Logo na estação já tem posteres dos jogadores. Você sai dentro de um centro comercial e na rua você segue pela Fulham Road, não precisa andar muito para chegar ao estádio.

Eu me perdi muito em Londres, se eu to falando que é fácil chegar, é porque é muito fácil chegar.

Na entrada você diz que quer fazer o tour e eles te encaminham para o local.

O tour

Quando cheguei, eles me perguntaram de onde eu vim e eles me deram um guia multimedia (parecido com um tablet) e fones de ouvido. O guia estava todo configurado para português brasileiro. E um português muito bom, feito por nativo e nada daquelas traduções toscas de Google tradutor. Tinha até expressões e gírias que a gente usa no Brasil. Eu estava cogitando pedir o guia em inglês mesmo porque já vi áudios bem sofríveis, mas este estava perfeito.

O staff todo muito simpático e atencioso, se ofereciam para tirar nossas fotos e se tivéssemos qualquer dúvida era só perguntar.

Quando eu assinei meu contrato…

O tablet mostra vídeos e conta informações, o guia virtual manda a gente ir seguindo para os lugares no nosso tempo. “Quando estiver pronto se dirija ao vestiário” ou “Siga até a arquibancada”. E em cada setor tinha um funcionário para ajudar.

Quando eu fui estavam cortando a grama (ah! é proibido pisar no gramado), eu amo cheiro de grama cortada e talvez tenha ficado ali além do tempo necessário. O que eu mais gostei foi isso: uma paz e tranquilidade. Eu observava tudo, lembrava de tantos jogos que assisti pela TV e tantas emoções passadas e viajei totalmente nos meus pensamentos.

Sim, eu gostei demais do campo

Temos acesso aos vestiários, à sala de imprensa, ao gramado e outros. Ainda tem aceso ao museu e finaliza na Megastore com diversos produtos oficiais para levar para casa. Eu comprei um chaveiro e uma capa de chuva (que eu levaria para o show das Spice Girls).

E a camisa do traidor do David Luiz ali…

Na hora de devolver meu guia o funcionário todo feliz porque eu era brasileira e ele falando dos jogadores brasileiros. Me perguntou como eu comecei a torcer pro Chelsea e contei sobre a final da UCL quando o John Terry perdeu o pênalti e começou a chorar. Por pouco nós dois também não começamos a chorar. Tenho certeza de que ele estava esperando eu falar que comecei a torcer quando o Felipão virou técnico e etc e tal.

Que saudades de um desse recente.

Ahh! Os fones de ouvido que a gente recebe junto com o tablet fica de brinde.

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