A Cidade do Sol

Khaled Hosseini
(5/5)
Sinopse: Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: “Você pode ser tudo o que quiser.” Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós.
E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do “todo humano”, somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.
Opinião: Apesar da história ser bastante triste é um livro lindo! Me emocionei com a história das duas.
O que eu gosto no Khaled é que ele fala da cultura do Afeganistão com tantos detalhes e paixão que até me dá vontade de visitar Cabul. Além de contar a história principal ele também aborda temas históricos e conta muito sobre o povo afegão.
Senti muita pena da Mariam e quase chorei nas últimas páginas do livro com o desfecho de sua história. Por outro lado, foi reconfortante ver o fim da história e como as coisas aconteceram com Laila.
Adorei o realismo do livro com finais tão diferentes para ambas personagens, não é um daqueles livros que a gente termina de ler e fica feliz com o final e sonhando que possa acontecer o mesmo final feliz para nossas vidas. Assim como na vida real, nem sempre os finais são felizes e nem sempre a gente consegue o que sonha e nas páginas d’ A cidade do sol a gente consegue perceber nitidamente isso.
Recomendadíssimo!

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2 Comentários

  1. Minha opinião sobre o livro é exatamente a mesma que a sua. Adoro saber mais da cultura do Afeganistão e o livro embora triste, é uma história bonita que retrata em alguns momentos a realidade de muitas mulheres de lá.

  2. Não sabia que esse autor tinha algo além de “O Caçador de Pipas”. Vou procurar, não gosto de conhecer um autor logo pelo livro mais famoso, acho que perde a graça.

    Beijo!