Como foi realizar meu sonho de adolescente e conhecer uma Spice Girl!

Eu estou aquela blogueira tão atrasada que demoro quase um ano para publicar as coisas interessantes que eu queria contar sem nenhuma razão aparente.
Mas então… eu conheci uma Spice Girl! Novidade para ninguém que a Mel C veio ao Brasil e eu estava no meio das centenas de fãs que estavam lá para vê-la, mas não documentei no blog antes, então vamos atualizar isso aqui.
Bom, começaram a surgir boatos fortes de que a Melanie C viria ao Brasil, a galera super animada e eu bem na minha, nem ligando para nada. Primeiro que não era show e segundo que a Mel estava em último na minha lista de Spice Girl favorita. Mas minha amiga Maíra começou a me animar para ir e ficar na casa dela e irmos juntas, então eu tomei coragem, peguei o cartão e cometi uma loucura parcelada no máximo de vezes sem juros(porque é isso que fazemos quando não temos dinheiro).
Eu comprei o mesmo ingresso que a Maíra e meus outros amigos: a Mel cantaria algumas músicas, teria uma sessão de perguntas e respostas e depois ela tiraria foto com cada fã que comprou esse tipo de ingresso. Não lembro mais o nome nem o valor de nada (e quem se importa, não é mesmo?).
Saí de Vix na sexta-feira, 23 de junho, com destino à São Paulo. Cheguei no meio da tarde na casa da Maíra e combinamos de ir com um outro amigo nosso (Brook) na Livraria Cultura do Market Place, pois a Mel faria um pocket show e talvez teríamos a chance de ver ela passando.
Se é pra voltar ao passado, vamos reviver a adolescência do jeito certo, não é mesmo? Perseguindo o ídolo e indo a todos os lugares onde ele pode estar.
Meus outros amigos da época do fórum das Spice Girls também estavam na livraria, conheci pessoalmente quem eu ainda não conhecia (Alex, Giza e Dan) e ficamos lá conversando sobre os tempos antigos.
Esse show na Cultura era para quem tinha comprado o CD físico na loja uns dias antes. O CD seria autografado e as 100 primeiras pessoas ganhariam o “ingresso” para assistir. A gente não tinha o CD autografado e muito menos o ingresso para o show, mas ficamos lá grudados na porta porque talvez a gente conseguiria ouvir a Mel cantando.
Então surgiu uma alma boa com algumas últimas unidades do CD autografado e vendeu para a gente. Coincidentemente, o número de CD era o mesmo que o número de pessoas e mesmo a gente que não tinha ido lá antes conseguimos o CD autografado.

Pausa para um babado: surgiu uma pessoa “extra” na hora de pagar os CD e uma menina da contagem inicial ficou sem CD e muito puta da vida – com razão.
Agora vamos para o ponto alto da noite: na hora do show, imploramos para a moça da Cultura deixar a porta aberta para nós que ficamos do lado de fora conseguirmos ouvir e ela abriu as duas portas, colocou seguranças na porta e conseguimos assistir tudo e a Melzinha ainda apontou e acenou para a gente diversas vezes. Saímos de lá felizes e com CD autografado na mão.
Pausa para um drama: A banda da Mel C ficou presa no engarrafamento e como o evento já estava atrasado, a Mel entrou sozinha no palco e usou uma base para o acompanhamento musical. Não deixou nada a desejar. Profissionalismo da Mel nota 10.
Sábado acordamos cedo, tomamos café e fomos para o local do evento, na Avenida Paulista. Lá, eu e Maíra encontramos com o Gera e depois o Leo veio e ficou conosco também. Meu passado inteiro passou por aquela fila. Toda hora eu via algum amigo ou conhecido do fórum passando e vou dizer que foi bem surreal. Quase todos os meus amigos de adolescência (que eu conversava todo dia pela internet) no mesmo lugar e na mesma hora. Minha mente só ia trazendo de volta as conversas, segredos, tretas… hahaha (tô rindo, mas é de nervoso).
Colocaram um apresentador chato para entreter a gente até a hora da Mel C entrar. Imagina uma pessoa chata, ele era 100 vezes mais insuportável. Fazia umas dinâmicas para as pessoas pagarem micos e a gente só rindo e cantando as músicas das Spice (Devem ter repetido os CD umas 10 vezes). Em dois momentos Leo pegou o celular e colocou o show de Istambul e o filme Spice World.
Eu tava lá de boas, mais por conta da Poly de 1998 do que as circunstâncias atuais, então a Mel C entrou, começou a cantar o setlist da noite anterior e estava tudo bem… Anymore, Something for the fire, Dear LifeMAS A MULHER ME RESOLVER CANTAR O QUE? Surpreendeu todo mundo e colocou TOO MUCH no meio. Quem ainda não tinha começado a chorar quando ela entrou e cantou a primeira música agora estava se acabando em lágrimas só de ouvir a primeira parte de Too Much (aka EU).
Não se faz isso com pessoas com mais de 30 anos, Mel. A gente pode ter um ataque cardíaco.
Estávamos lá de mãos dadas, tremendo, chorando e cantando. Meu Deus! Que dia!
Então teve a parte de perguntas e respostas, que ela respondeu lindamente, mas a produtora que trouxe a Mel não fez tradução simultânea (colocaram como que os fãs não quisessem para ter mais tempo com a Mel falando), quem não fez cursinho de inglês ficou com cara de paisagem sem entender nada.
Acabaram as perguntas e era a última parte do evento: tirar foto com a Mel.
Acredito que umas 600 pessoas tiraram foto com a Melanie C.
Enquanto a gente esperava, aproveitei para conversar e tirar foto com meus amigos de fórum (que eu nunca tinha visto pessoalmente) e foi uma viagem no tempo (com direito à piadinhas internas e lembranças de nickname). Uma pena que nem todos meus amigos puderam ir, mas foi o mais perto de tirar foto com todas as pessoas do meu Facebook que eu cheguei.
Enfim, saímos de lá felizes, mortos, esfomeados e com uma história muito boa para contar.

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OMG! Gravei um filme!

Não sei se todos sabem, mas sou atriz (ainda sem o DRT, mas estamos aí). Faço teatro desde 2011 e é meu momento preferido da semana. Me divirto, esqueço dos problemas, conheço pessoas legais… e todos os demais benefícios que só o teatro proporciona.

Aí no fim de 2016 surgiu a oportunidade da gente gravar um longa ano passado, meus amigos se inscreveram para participar e eu pensei “por que não?“. Fui uma das atrizes selecionadas para o elenco e no início do ano passado gravamos. Antes, durante e depois do processo de gravação eu até que estava bem tranquila, mas no dia da estreia eu fiquei “OMG! Eu gravei um filme!! Eu vou aparecer na telona!!“.

Vou contar um pouquinho de como foi o nosso processo.
No início de fevereiro de 2017 começamos com reuniões de preparação de elenco. Recebemos nossos personagens, o roteiro e começamos a estudar e construir os personagens. Nas reuniões também foi explicado como seriam as gravações e onde seriam as locações.

Aproximadamente 40 atores participaram do projeto.
O filme, de nome Viajantes, é uma sátira aos programas de reality show, só que ao invés dos participantes entrarem sozinhos no programa eles entravam em grupo (de família ou amigos). Os grupos disputavam entre si um prêmio de 2 milhões de reais.

Minha personagem é a Zefa da Conceição, uma moça humilde, que faxina e cozinha muito bem, tem fé que a vida vai melhorar e ela conseguir comprar seu barraquinho. A Zefa entrou na casa com os amigos (todos bem povão e bem barulhentos) e eles disputaram o prêmio com outros 3 grupos, cada um deles com suas características e peculiaridades. Além dos grupos participantes do programa ainda tinha uma produção bem atrapalhada (com certeza a emissora do programa Viajantes era mais falida que a Caça Talentos da Fada Bela).

Gravamos as cenas nos finais de semana de março e abril, as gravações aconteceram em Vitória e na Praia D’Ulé em Guarapari (divisa com Vila Velha).
Os atores foram divididos em grupos e cada grupo gravava em um dia/horário, com exceção das cenas dentro da casa.
Como eram muitos atores, não tínhamos muitas falas para decorar e foi bem tranquilo de gravar. A gente passava as falas e ensaiava enquanto outros atores estavam gravando e na nossa vez ficava bem mais fácil.
Todos os figurinos eram dos atores e, sem incentivo do governo, tiramos água em pedra pra conseguir produzir tudo. Mas valeu a pena!

Não tinha nada de glamour não, na hora era um ajudando o outro, se esforçando para tudo dar certo, mas a gente se divertia do mesmo jeito (tinha dia que era trabalhoso, mas quem disse que alguém lembra do trabalho? No fim do dia a gente só ficava rindo e relembrando das coisas boas).

Terminadas as gravações, o material foi para a edição e só em novembro ficou pronto e foi exibido. 6 de novembro aconteceu a pré-estreia no Cine Jardins. E a gente lá no tapete vermelho com a família e os amigos, tirando fotos e ansiosos para começar a exibição.

O que eu achei mais interessante no processo é que quando a gente lê o roteiro é uma coisa, quando gravamos é outra coisa e quando assistimo o material pronto é uma terceira coisa totalmente diferente do que a gente imagina quando lê o roteiro.
Ficamos uma semana em cartaz (de 23 a 29/11/2017), mas agora todo mundo pode assistir ao filme no YouTube. Desde o início do ano ele está disponível no canal Oficina de Atores Abel Santana. Só ir , dar play e já deixar seu like.

Trailer:

ASSISTA AO FILME COMPLETO AQUI

PS: Pequeno spoiler, teremos Viajantes 2 também ( e eu gravei a chamada )!!!

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Diário de viagem: SP – parte 3

Parte 1Parte 2
Então chegou o dia da partida.
Marquei de me encontrar com o Leo no metrô Consolação para a gente deixar minhas malas na casa da prima dele na rua Frei Caneca e depois almoçarmos e passearmos pela av. Paulista.
Eu e Leo
Escolhemos almoçar na Lanchonete da Cidade por eles terem um menu bem bacana. Mas da rua Frei Caneca até lá na Alameda Tietê tivemos que andar um bocado e estava um calor infernal em SP naquele dia. Então quando no lugar estávamos mortos de suor, fome e sede. Graças à Deus o ar-condicionado estava bacana e os guaranás vieram gelados. Só fiquei indignada porque não tinha coca-cola!
Pedimos uma batata rústica de entrada (delícia), um Cooper Burger cada e maionese para acompanhar. SEMPRE peçam a maionese para acompanhar o Cooper Burger, ele fica MUITO bom com a maionese temperada deles. É o céu em forma de tempero.
lanchonete da cidade
E a Lanchonete da Cidade é bem bonitinha e bacananinha, segue o estilo temático de decoração do The Fifties, só que enquanto o The Fifties investe na década de 1950, a Lanchonete se inspira na de 1960.
Depois fomos passear na Paulista, mais precisamente na Livraria Cultura, que é um ponto de parada obrigatório para todo fã de livros *-*
Livraria Cultura
Mas para dizer a verdade, eu tinha ido na Cultura do Shopping Bourbon e não achei tanta diferença assim entre as duas. Claro que a da Paulista é maior e tem até um teatro dentro, mas em relação ao acervo e decoração é praticamente o mesmo.
Conhecemos uma amiga do Leo lá e depois fomos no Starbucks. Íamos no do Shopping Center 3, mas a gente estava na entrada do Shopping quando ouvimos tiros lá de dentro e um pessoal saindo correndo o_O Saímos correndo junto e obviamente nem passamos mais lá em frente. Acabamos indo para o do que fica em frente ao metrô Trianon-MASP.
Starbucks
Eu pedi um Caramelo Frappuccino (que é a melhor bebida do mundo! – depois da Coca-Cola) e um Brownie de chocolate com doce de leite. Mas depois que vim embora fiquei com vontade de provar todas as bebidas e comidas. O detalhe é que eu pedi isso tudo pouco tempo depois de quase morrer de comer na Lanchonete da Cidade. #gordamuitomuitosafada
Depois de tanto comer fomos pegar as malas e ir para o Shopping Frei Caneca, onde eu fui esperar meu ônibus para Guarulhos e o Leo pegou um táxi para ir para rodoviária.
O ônibus que eu voltei para o aeroporto é super luxo, o Airport Bus Service. Custa 35 reais, mas o ônibus é super confortável (de viagem mesmo), tem ar-condicionado, TV, mesa para 4 pessoas e água gelada. Ele passa por vários hotéis (mas para parar você tem que fazer sinal) e tem um ponto de parada na Praça da República. Quem vai sozinho e/ou está com bastante bagagem acho que é uma boa opção para se considerar. É mais barato e mais confortável que um táxi comum e eles te deixam dentro do aeroporto.
Cheguei no aeroporto com folga (cheguei as 19h e meu voo era as 21h35), mas foi bom porque eu tive tempo de fazer o check-in e despachar a mala com calma, ir ao banheiro e lanchar no Pizza Hut.
Para quem vai passar pelo aeroporto de Guarulhos Pizza Hut é a melhor opção de fast food para se comer.
Como eu sou muito #gordasafada, meu pedido não poderia ser outro a não ser a refeição mais completa. Veio um pedaço gigante de pizza de pepperoni, cinco bolinhas de calabresa e um copo de refri.
pizza hut
E eu fiquei muito impressionada com coisas que só acontecem em cidades com pessoas educadas. Após fazer meu pedido, a moça percebeu que eu estava sozinha e com as mãos bem ocupadas (com uma mala de mão no carrinho e uma bolsa grande), então ela SAIU DO CAIXA e foi me acompanhar até a mesa, o que significou dizer, que ela ficou comigo procurando uma mesa vazia. Encontrou a mesa para mim, colocou a bandeja na mesa e voltou para o caixa SORRINDO e me desejando uma boa refeição. ISSO NUNCA ACONTECERIA EM VITÓRIA!
Atendentes do Pizza Hut do Aeroporto de Guarulhos, vocês merecem um aumento de salário só pela simpatia, suas lindas!
Então eu terminei de comer, peguei minhas coisas, fui para o portão de embarque e esperei um pouquinho até chamarem meu voo e voltar para casa.
Mas antes de encerrar meu post, eu gostaria de registrar duas coisas legais que eu presenciei enquanto voava. Na viagem de ida, quando estava chegando em São Paulo eu vi uma nuvem de chuva passando pelos lugares. Ver a chuva “andando” de cima é muito divertido! E quando eu estava voltando, na decolagem de Guarulhos eu passei por entre nuvens de tempestade e vi um raio de dentro da nuvem. Fenômenos meteorológicos banais (como chuva e relâmpagos) vistos de cima são muito mais impressionantes :D (e sim, eu tenho medo de voar e não, eu não fiquei com medo dos raios).

OBS: Imagens retiradas dos sites dos estabelecimentos.

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