Traída

Cast, P. C.; Cast, Kristin
(4/5)
Sinopse: Zoey se estabelece na Morada da Noite. Finalmente sente-se incluída e aprende a controlar os seus poderes. Agora ela supera novos desafios, luta contra a morte que se abate sobre adolescentes humanos e sobre a própria Morada da Noite e, de repente, percebe que seu coração e sua alma acabam de ser partidos por uma grande traição.
Nesse segundo livro da série House of Night depare-se com novos mistérios, surpreendentes emoções e muita sensualidade.
Opinião: Começou bem chatinho, mas depois tomou um rumo legal e me prendeu na história até eu terminar de ler tudo (e consegui fazer isso em 4 horas). Mas sério, acho que só gostei da série pq os vampiros dela são mto #fail eu fico lendo os rituais e acho que são todos bruxos ou qualquer outra coisa que não vampiros. Tenho muita pena dos vampiros clássicos como o Drácula com essa onda de histórias sobre vampiros com vampiros que não são vampiros. Mas eu gostei e estou doida pra começar a ler a continuação *_*

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As brumas de Avalon

Comprei os 4 livros numa promoção do Submarino e só consegui parar de ler qdo cheguei ao final do 4º livro, pq é mto bom!!
Eu ia falar de cada um dos livros, mas é impossível (a menos que tenha spoiler). Vou falar dos 4 em conjunto então.

As brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley
Sinopse: A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore são os quatro volumes que compõem As Brumas de Avalon – a grande obra de Marion Zimmer Bradley -, que reconta a lenda do rei Artur através da perspectiva de suas heroínas.
Guinevere se casou com Artur por determinação do pai, mas era apaixonada por Lancelote. Ela não conseguiu dar um filho e herdeiro para o marido, o que gera sérias conseqüências políticas para o reino de Camelot. Sua dedicação ao cristianismo acaba colocando Artur, e com ele toda a Bretanha, sob a influência dos padres cristãos, apesar de ser juramento de respeitar a velha religião de Avalon.
Além da mãe de Artur, Igraine e de Viviane, a Senhora do Lago que é a Grande Sacerdotisa de Avalon, uma outra mulher é fundamental na trama: Morgana, a irmã de Artur.
Ela é vibrante, ardente em seus amores e em suas fidelidades, e polariza a história com Guinevere, constituindo-se em a sua grande rival. Sendo uma sacerdotisa de Avalon, ela tem a Visão, o que a transforma em uma mulher atormentada.
Trata-se, acima de tudo, da história do conflito entre o cristianismo, representado por Guinevere, e da velha religião de Avalon, representada por Morgana.
Ao acompanhar a evolução da história de Guinevere e de Morgana, assim como dos numerosos personagens que as cercam, acompanhamos também o destino das terras que mais tarde seriam conhecidas com Grã-Bretanha.
As Brumas de Avalon evoca uma Bretanha que é ao mesmo tempo real e lendária – desde as suas desesperadas guerras pela sobrevivência contra a invasão saxônica até as tragédias que acompanham Artur até a sua morte e o fim da influência mítica por ele representada.
Igraine, Viviane, Guinevere e Morgana revelam através da história de suas vidas e sentimentos a lenda do rei Artur, como se ela fosse nova e original.
Opinião: Quando eu era adolescente eu adorava essa coisa de misticismo, wicca, bruxas medievais… mas com o passar do tempo fui ficando bem descrente, até mesmo quando ao paganismo. Mas foi só começar a ler o primeiro livro que eu fui entender pq eu me interessava tanto por essas coisas, é fascinante! Não falo sobre a religião, mas como as mulheres bruxas daquele tempo eram: independentes e inteligentes. E isso no século VI. Acho isso incrível! Girl Power reinando ali, naquela época que energia elétrica nem sonhava em existir. Meu lado feminista dá saltos de felicidade!
E acho que essa independencia das mulheres que é retratada na história a melhor parte. De resto, apesar de diversas vezes ficar com raiva da Morgana por agir por impulso eu adorei a personagem, mesmo. Não a achei má, pelo contrário, ela sempre foi vítima e se agia como agia era pq era humana, errava da mesma forma que qualquer um erraria. Agora a Gwen… aquela eu sempre tive vontade de matar desde o princípio, rainha mais sem noção :S
Quanto aos demais personagens nem vale a pena comentar, pois não me chamaram tanto a atenção qto as duas.
Os livros possuem várias partes de sexo, incluindo orgia e incesto, mas nada vulgar – até porque ele foi escrito em 1979 – e tem claramente algumas partes de relação homossexual.
Poderia ficar 2 posts só falando sobre os livros, mas aí teriam muitos spoilers, então melhor parar por aqui. Recomendadíssimo! Leiam e vejam o filme também (é distorcido do livro, mas é bom também). No Youtube tem o filme completo, é só procurar por The mists of Avalon, tem uma versão legendada (são 19 partes).

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A menina que roubava livros

Esqueci de comentar desse livro que li há uns 2 meses, então vamos lá para mais uma recomendação de leitura xD

A menina que roubava livros, Markus Zusak
(4/5)
Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos.
Opinião: Quando eu comecei a ler eu fiquei meio: “afffff!! OUTRO livro sobre a 2ª Guerra?!”, mas logo depois essa sensação passou. Foi um dos livros que eu mais demorei p/ terminar de ler (acho que li em mais de um mês!) e no quando eu acabei eu fiquei triste por não ter mais a companhia da Liesel ali comigo de madrugada D: A história é linda e triste, muito triste no final, bem chorável, mas como todo mundo me falou que chorou lendo isso eu não chorei (sou assim, se me falam que é chorável eu não choro). Apesar de ser outro livro sobre a 2GM (pq de uns tempos p/ cá apareceram TANTOS livros sobre a 2GM e Hitler? Acho que li uns 3), vale a pena, pois a história é contada pela Morte.

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