Resolvi fazer um post separado do diário de viagem ao Reino Unido contando minha experiência com o tour pelo estádio do Chelsea, o Stamford Bridge.
Quem é mais antigo no blog ou me acompanha pelo Twitter já deve ter me visto comentando sobre o Chelsea. Virei torcedora em 2008 e acompanhei bastante todas as temporadas até 2013, mas eu deixei de assinar TV a cabo e comecei outra faculdade. Fui obrigada a parar de assistir aos jogos, mas o carinho pelo time continuou. Tanto que ainda xingo quando perdem e comemoro quando ganham.
Enfim, quando eu comprei minhas passagens para Londres eu decidi que 3 coisas não poderiam faltar no meu roteiro: Shakespeare’s Globe, Warner Bros Studios e Stamford Bridge.
O estádio ficava totalmente fora de mão para os outros programas que eu tinha em mente, mas foi o melhor passeio que eu fiz.
Comprando e chegando lá
Eu comprei o ingresso online pela Decolar.com e recebi por e-mail a confirmação de que eu receberia outro e-mail com um e-ticket. Não recebi esse e-mail e precisei entrar em contato com a empresa, que resolveu tudo no mesmo dia. Enviei o e-mail em português mesmo e deu tudo certo.
Comprei o ingresso pela Decolar porque eu poderia parcelar a compra e pagando em reais não tinha IOF no cartão. Mas você pode comprar pelo site do Chelsea (e se não me engano, na hora mesmo). O valor de 2019 é de £24.
Para quem não sabe, o estádio do Chelsea fica em Fulham e é nessa estação de metrô que você desce para visitar o estádio. Logo na estação já tem posteres dos jogadores. Você sai dentro de um centro comercial e na rua você segue pela Fulham Road, não precisa andar muito para chegar ao estádio.
Eu me perdi muito em Londres, se eu to falando que é fácil chegar, é porque é muito fácil chegar.
Na entrada você diz que quer fazer o tour e eles te encaminham para o local.
O tour
Quando cheguei, eles me perguntaram de onde eu vim e eles me deram um guia multimedia (parecido com um tablet) e fones de ouvido. O guia estava todo configurado para português brasileiro. E um português muito bom, feito por nativo e nada daquelas traduções toscas de Google tradutor. Tinha até expressões e gírias que a gente usa no Brasil. Eu estava cogitando pedir o guia em inglês mesmo porque já vi áudios bem sofríveis, mas este estava perfeito.
O staff todo muito simpático e atencioso, se ofereciam para tirar nossas fotos e se tivéssemos qualquer dúvida era só perguntar.
O tablet mostra vídeos e conta informações, o guia virtual manda a gente ir seguindo para os lugares no nosso tempo. “Quando estiver pronto se dirija ao vestiário” ou “Siga até a arquibancada”. E em cada setor tinha um funcionário para ajudar.
Quando eu fui estavam cortando a grama (ah! é proibido pisar no gramado), eu amo cheiro de grama cortada e talvez tenha ficado ali além do tempo necessário. O que eu mais gostei foi isso: uma paz e tranquilidade. Eu observava tudo, lembrava de tantos jogos que assisti pela TV e tantas emoções passadas e viajei totalmente nos meus pensamentos.
Temos acesso aos vestiários, à sala de imprensa, ao gramado e outros. Ainda tem aceso ao museu e finaliza na Megastore com diversos produtos oficiais para levar para casa. Eu comprei um chaveiro e uma capa de chuva (que eu levaria para o show das Spice Girls).
Na hora de devolver meu guia o funcionário todo feliz porque eu era brasileira e ele falando dos jogadores brasileiros. Me perguntou como eu comecei a torcer pro Chelsea e contei sobre a final da UCL quando o John Terry perdeu o pênalti e começou a chorar. Por pouco nós dois também não começamos a chorar. Tenho certeza de que ele estava esperando eu falar que comecei a torcer quando o Felipão virou técnico e etc e tal.
Ahh! Os fones de ouvido que a gente recebe junto com o tablet fica de brinde.