Livro: As violetas de Março

violetasmarcoSarah Jio
(5/5)
Editora Novo Conceito
2013
304 páginas

Sinopse: Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio.Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar.
Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta.
Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história.
Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.

Opinião: Esse foi um dos livros que eu estava mais ansiosa para ler. Tanto a capa quanto a diagramação do livro são lindas e isso me motivou ainda mais a começar a leitura.
Conta a história de Emily, uma escrito recém divorciada, que vai para casa de sua tia Bee, na ilha de Bainbridge, tentar reorganizar sua vida.
Logo na primeira noite na ilha, ela descobre em seu quarto um diário com uma história belíssima de amor.

Quando fechei os olhos, pensei em Bee. É preciso conhecer o amor e a aflição para escrever daquele modo.
P. 67

Ao mesmo tempo que o livro vai mostrando a história de Emily e sua reconstrução emocional, também mostra a história de Esther, por meio do diário.
O início é bem parado, sem muita emoção, mas o que move a leitura é a curiosidade de saber quem é Esther e qual a ligação dela com Emily e Bee.

– São violetas-madeira. Não as via na ilha desde…
– Elas são muito raras – prosseguiu Henry, preenchendo o vazio que Bee havia deixado quando sua voz sumiu. – Você não pode plantá-las, pois elas não vão crescer. Elas têm que escolher você.
P. 132

Apesar de ser um livro bem fino, demorei um pouco na leitura pois queria saborear melhor o romance e me envolver completamente com a história.
O livro é como se fosse um diário, começa exatamente dia 1º de março e termina dia 31, contando a história de Emily e suas descobertas com o diário e consigo mesma.

Poderia isso ser o tipo de dica estranha que Evelyn me dera – que aquelas páginas estavam destinadas a estar em minhas mãos? Mas como algo naquilo tudo poderia ter que ver com a realidade, com o aqui e o agora? Por que uma história de 1940, de alguém sobre quem eu nada sabia, teria qualquer relevância para minha vida? Como seria possível? Nada daquilo fazia sentido, mas em algum lugar em meu coração eu estava começando a sentir que talvez fizesse.
P. 200

O final é surpreendente, apesar de que agora penso que eu poderia ter facilmente desvendado o segredo anteriormente, e é uma dessas histórias que ficamos com uma boa sensação quando chegamos à última linha.

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2 Comentários

  1. Que capa mais linda! Parece que foi feita à mão, e achado num jardim. Olha eu viajando HAUHAUHA mas parece. E o que achei mais legal: Foi no ano de 1940 <3 Deve ser lindo esse romance =)
    Beijos, Poly!

  2. Lembro que quando você postou as novidades literárias e esse livro estava na lista, eu fique louco pra lê-lo. Eu até procurei ele nas minhas últimas compras literárias, mas não o encontrei. :-(

    A história parece ser realmente linda e eu vou ter que comprá-lo mesmo pela internet.

    Bjs!