Livro: A culpa é das estrelas

A_CULPA_E_DAS_ESTRELASJohn Green
(5/5)
Editora Intrínseca
2012
286 páginas

Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer – a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

Opinião: Estava bastante apreensiva para começar a ler esse livro porque todas as resenhas que eu li dele foram boas e fiquei morrendo de medo de criar muitas expectativas e depois odiar, mas não foi isso que aconteceu.
Felizmente eu tive uma ótima primeira impressão e ela permaneceu boa até eu ler a última palavra.
Todo mundo já conhece a história (ou a sinopse dela) de trás para frente e de frente para trás, então não vou me alongar muito nessa parte.
Hazel é uma garota incrível e perfeitamente normal, se não fosse pelo detalhe do câncer ter prejudicado seu pulmão e ela precisar de um balão de oxigênio portátil.
Como toda adolescente normal ela tem alguns sonhos e expectativas, como conhecer seu maior ídolo e ter um relacionando normal com o namorado.

– O.k. – ele disse, depois do que pareceu ser uma eternidade – Talvez o.k. venha a ser o nosso sempre.
P. 72

Gus é um dos personagens mais carismáticos que eu já conheci. Apesar da doença e de tudo que passou ele ainda é otimista e tenta ver sempre o lado positivo da situação, sem ser muito “Poliana”.

Enquanto ele lia, me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra.
P. 118

É o tipo de livro que faz a gente pensar e querer viver a vida de verdade, não apenas ficar sobrevivendo, seguindo a rotina e esperando pelo próximo feriado ou final de semana.
Tem tanta gente (e criança!) nos hospitais morrendo de câncer com o único desejo de sair do quarto e se desligar dos aparelhos por cinco minutos para sentar no parque e tomar um sol no rosto e a gente que pode fazer isso todos os dias nunca temos tempo ou arrumamos desculpas para não ter tempo.

– Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e estou apaixonado por você.
P. 142

Claro que chorei no fim, mesmo e esperando pela morte (que estava a espreita o tempo todo) e sabendo que ela iria acontecer mais cedo ou mais tarde eu chorei. Fiquei de luto e compartilhei da tristeza dos que ficaram porque sempre é triste ver os bons morrendo, mesmo em livros.

A tristeza não nos muda, Hazel. Ela nos revela.
P. 259

Eu amo as capas simplórias dos livros do John Green, mas a minha preferida é a de A culpa é das estrelas. Também gosto bastante do trabalho que a Intrínseca faz com os miolos dos livros e não foi diferente do trabalho nesse. Não encontrei nenhum erro de digitação ou gramatical.
Na minha opinião, deveria ser um livro de leitura obrigatória.

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15 Comentários

  1. Poly, fiz uma breve e simplória resenha no skoob acerca do “a culpa é das estrelas”, esse foi o único livro que me fez chorar. Esse livro nos faz pensar na vida e como somos mesquinhos no modo em que levamos nossas vidas.

    Obs: Semana passada procurei no seu blog uma resenha sobre o livro para saber o que você achou dele.

  2. Boa tarde,
    Como vai, Poly?

    Então,este livro parece tão lindo *-*
    Uma amiga minha disse que chorou horrores >.<
    Gostei da resenha

    Beijos e se cuida

  3. No inicio do livro, fiquei pensando “Nossa, não é tudo isso que as pessoas falam.” Até porque imaginava uma escrita mais… formal? Sim, em terceira pessoa e tudo mais. No entanto se trata de um “sick-lit”, então acredito que nesse caso a escrita em primeira pessoa é essencial para melhor entendimento do que se passa dentro da personagem. O Gus é encantador, ao decorrer da história ele diz coisas tão simples, mas que te tocam e o que mais me chamou atenção, foi o fato de não ter sido piegas, foi tudo muito doce e espontâneo. Os quotes citados na sua resenha, foram os mais marcantes. No geral, o livro é divertido e reflexivo, fluiu muito rápido pra mim, li em poucas horas. Confesso que tinha mais expectativas para esse livro, embora tenha gostado bastante. Se pudesse definir a escrita de John Green, diria que é divertida em horas que deveria ser desesperadora. Em suma, gostei bastante do livro, não ganhou 5 estrelas no meu conceito devido a minha expectativa que foi maior do que a história podia proporcionar, mas acredito que isso seja normal.

    http://umadosemaisforte.blogspot.com.br/

    1. Eu gosto de começar uma leitura sem grandes expectativas, eu geralmente me decepciono quando crio muitas em relação a um livro :/
      Bjuxxxxx

  4. Eu sou louca para ler esse livro, só não li até hoje porque não comprei ainda, e quero ler ele emmãos, nada de PDF, já até me mandaram o PDF sem eu pedir, mas estou resistindo.

    Todo mundo fala desse livro, eu também tenho medo quando muita gente fala de um livro, porque crio expectativa demais e quando leio, eu acabao pensando: “Ah, nem é tudo isso”. rsrs

    Mas esse, eu ainda vou ler, está na lista!

    Beijos.

    1. Leia sim!! Vc vai gostar, mas não crie muitas expectativas para não se decepcionar.
      Bjuxxxxx

  5. tenho uma vontade enorme de ler esse livro mas parece ser tão triste pela situação que os dois vivem.

  6. Eu só não li A culpa é das estrelas ainda por aquele velho motivo óbvio de sempre de “compatibilidade de temas” que me faz morrer de medo de ser influenciada. Mas assim que essa possibilidade não existir mais na vida vida (ou seja: termina aquela droga daquele livro, Luly!) já é o primeiro da minha lista pra eu chorar de soluçar o livro inteiro!

    1. Pensando na compatibilidade de temas, acho esse mais a ver com a sua história que o do Nicholas, pelo menos, pelo o que você contou.