Livro: Um gato de rua chamado Bob

bobJames Bowen
(5/5)
Editora Novo Conceito
236 páginas
2013

Sinopse: Quando James Bowen encontrou um gato ferido, enrolado no corredor de seu alojamento, ele não tinha ideia do quanto sua vida estava prestes a mudar. Bowen vivia nas ruas de Londres, lutando contra a dependência química de heroína, e a última coisa de que ele precisava era de um animal de estimação. No entanto, ele ajudou aquele inteligente gato de rua, a quem batizou de Bob (porque tinha acabado de assistir a Twin Peaks).
Depois de cuidar do gatinho e trazer-lhe a saúde de volta, James Bowen mandou-o embora imaginando que nunca mais o veria. Mas Bob tinha outras ideias. Logo os dois tornaram-se inseparáveis, e suas aventuras divertidas — e, algumas vezes, perigosas — iriam transformar suas vidas e curar, lentamente, as cicatrizes que cada um dos dois trazia de seus passados conturbados.
Um Gato de Rua Chamado Bob é uma história comovente e edificante que toca o coração de quem a lê.

Opinião: Como amante de gatos, foi impossível não começar LOGO a leitura de Bob e só tive bons momentos com a leitura, então mesmo que você não goste muito de felinos, dê uma chance, Bob vai te conquistar e te mostrar o outro lado dos gatinhos.

Os gatos são notoriamente exigentes a respeito de quem eles gostam. Se um gato não gosta do dono, ele sai e encontra outro. Gatos fazem isso o tempo todo. Eles vão embora e passam a viver com outra família. Ver-me com meu gato suavizou-me aos olhos das pessoas. Ele me humanizou. Especialmente depois de eu ter sido tão desumanizado. De certa forma, ele estava devolvendo minha identidade. Eu tinha sido uma não pessoa; e estava me tornando uma pessoa novamente.
P. 84

James era um “ex viciado” em heroína e estava apenas tentando sobreviver sem drogas quando encontrou Bob. Bob estava maltrado, faminto e machucado. James o retirou das ruas alimentou, deu banho e levou ao veterinário. A ideia inicial de James era cuidar de Bob e depois deixá-lo decidir se quisesse ir embora ou ficar com ele.

Alguns momentos depois, o ônibus parou. Era um antigo ônibus vermelho de dois andares, no qual se podia entrar pela parte de trás. Fui sentar-me no banco, na parte de trás do ônibus, e estava colocando o estojo da guitarra no espaço de armazenamento próximo do banco do cobrador quando, atrás de mim, vi um súbito lampejo de pelagem alaranjada. Antes que eu percebesse, Bob saltou e se jogou no banco ao lado de onde eu estava, fazendo um bom barulho.
P. 53

Depois de recuperado, Bob decidiu ficar com James. Ele começou a seguir James pelas ruas, onde James trabalhava e isso o ajudou muito. Não apenas financeiramente, como também emocionalmente. Bob fez James querer mudar e ser uma pessoa melhor.

Nos dias que se seguiram, entretanto, tomei uma decisão. Ela estava certa. Eu deveria ter um Natal decente ao menos uma vez. Eu tinha algo a comemorar. Eu tinha Bob.
P. 118

A amizade mais sincera que pode existir é entre um humano e um animal. Nunca vi relacionamento mais verdadeiro, se não dá certo, a culpa é do humano que não fez sua parte no pacto de amizade. Pessoas são interesseiras, traiçoeiras e falsas. Animais não. Eles são aquilo ali e pronto. Querem um pouco de atenção, amor, carinho, comida, água e um canto para dormir. Não pedem nada demais e são felizes assim.

Era como se ele soubesse o que eu estava sentindo. Algumas vezes, enquanto eu cochilava, ele se aproximoava de mim e colocava o rosto perto do meu, como se dissesse: “Tudo bem aí, companheiro? Estou aqui se precisar de mim.”
P. 194

Eu quis chorar o livro quase todo, só não o fiz porque li o livro praticamento todo dentro do ônibus e não queria “pagar mico”.
Não é uma história triste, pelo contrário. Mostra o poder da amizade e o impacto que um animal pode causar na vida de uma pessoa.

Bob não precisou de medicamentos para passar a noite. Ele só precisava de seu companheiro: eu. E, naquele mometno, decidi que eera tudo de que eu precisava também. Tudo de que eu precisava era Bob. Não apenas naquele dia, mas durante todo o tempo pelo qual eu estivesse o privilégio de tê-lo em minha vida.
P. 228

E se vocês querem saber, hoje Bob é um gato feliz, famoso e está prester a ter outra biografia lançada.
Procurem por “A street cat named Bob” no YT e vejam como ele é ainda mais fofo em video.

Veja também

6 Comentários

  1. Oi Poly, tudo bem flor?
    Esse é um dos livros que mais quero ler, só estou esperando os meus kits chegarem. Depois de que li Dewey, um gato etre livros, fiquei ainda mais apaixonada pelos gatos, mesmo sendo uma “dog person”.
    Abraços,
    Amanda Almeida

      1. é que não sou muito fan de gatos mesmo hehehe.
        acho que sou a pessoa mais chata do mundo, mas prefiro cachorros :)

  2. Ai, Poly…
    Como é que tu me fala que quis chorar durante o livro todo? haha Eu desconfiei que isso ia acontecer comigo, agora já tenho certeza! Comecei a ler “Bob” na livraria mesmo e amei o comecinho (difícil um livro que conquista no 1º capítulo). Só parei porque já estava lendo outro… :/
    Adoro livros sobre animais e acho que esse vai me conquistar também. ^_^

    Beijos!

    1. Pois é… eu sempre choro em livros com animais hahahha
      acho que era até previsível ^^
      Pelo menos Bob tem um final feliz e o dono dele já escrevou outro livro sobre o gato *o*