Blogagem Coletiva: Analisando meu blog

Blogagem Coletiva
Um dos temas de Outubro do Rotaroots era “Analisando meu blog”. Não vi Outubro passar e aproveitando a semana de aniversário do blog acho que seria legal fazer uma análise desses 7 anos de Polypop.
Confesso que eu não tinha a menor ideia de um nome para o meu novo blog (blogo desde 2000 e em 2007 resolvi comprar meu próprio domínio), mas entrei no blog de uma blogueira gringa que se chamava Lolly e o blog se chamava Lollypop (nem sei se ele ainda existe, nem o tenho mais o endereço). Achei aquilo bem divertido.
E como eu gostava de música pop, doces e tinha uma fan fic chamada Popular, achei que a combinação do meu apelido com o “pop” ficaria bem interessante.
Contratei o domínio e a hospedagem com o Prelude e estou com eles até hoje, nunca tive problemas, então para mim está bom.
Originalmente era um blog pessoal para falar do meu dia a dia, dar dicas e fazer reviews de coisas que eu gostava e achava interessante. Aos poucos o blog foi mudando e se tornando mais “impessoal”. Posto sobre coisas que eu gosto, mas não conto mais meu dia a dia em forma de diário. Claro que compartilho algumas coisas, mas bem menos que antes.
Passei a me dedicar mais à literatura e dar um enfoque mais literário ao blog. Não enquadro meu blog na categoria literário, apesar de falar muito sobre isso, é um blog pessoal, no qual eu falo sobre músicas, filmes, séries, comida E livros.
Acredito que atualmente os blogs perderam um pouco a necessidade de serem diários. As redes sociais fazem esse trabalho. Se eu quero compartilhar uma conquista ou desabafar sobre um dia tenso eu posto para os meus amigos nas redes sociais que eu acho que mais me convém.
Não sei se estou certa ou errada, mas eu acho que o Twitter é para aquilo que está acontecendo no momento (comentários sobre o que está passando na televisão, por exemplo). O Facebook é para algo mais permanente ou que envolva outras pessoas (para marcar os amiguinhos na publicação), por exemplo, postar fotos de um evento legal. E blog envolve o trabalho de criar um texto maior, utilizar fotos ou imagens para ilustrar o post e pensar não apenas em você, mas se outras pessoas podem se identificar ou aproveitar algo que você escreveu. É bem mais complexo que simplesmente justificar porque você prefere bolacha ou biscoito.
Gosto do meu blog do jeito que ele é, obviamente preciso aprimorar várias coisas, como visitar mais meus blogs preferidos e dar um feedback indo ao blog de cada leitor que comenta aqui, mas muitas vezes por falta de tempo eu não consigo fazer minha parte de interação com o restante da blogosfera.

Esse post foi um oferecimento Rotaroots, um grupo de blogueiros com propósito mais old school e voltado para conteúdo de qualidade. Conheça o grupo no Facebook e o site.

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E se…?

Eu acho que todas as pessoas já passaram por momentos em que ficaram se perguntando “e se…?“. E se eu tivesse estudado mais? E se eu não tivesse saído na noite anterior? E se eu tivesse atendido àquele telefonema?
É até normal pensar em outras possibilidades e em como a vida seria se você tivesse feito outra coisa, mas às vezes esses pensamentos podem ter conotação negativa, carregados de culpa e remorso.
aurora

“Culpa”é o termo que usamos para os sentimentos negativos que repetidamente sentimos quando cometemos um erro que consideramos grave, ou quando fazemos algo que gostaríamos de não fazer ou de não ter de o fazer.
Via Escola de Psicologia

Algumas vezes, essa preocupação leva a sentimentos realmente negativos e a pessoa não consegue ter uma vida plena, pois fica revivendo aqueles momentos na cabeça.
lilo
Na literatura esse processo também acontece e para mostrar que os personagens são tão reais quanto gente de carne e osso selecionei alguns livros que abordam o tema:

WILLOWWILLOW
Julia Hoban
Sete meses atrás, em uma noite chuvosa de março, os pais de Willow acabaram bebendo muito durante o jantar e pediram a ela que guiasse o carro até em casa. Por uma fatalidade, Willow perdeu o controle do veículo e seus pais morreram no acidente. Consumida pela culpa, Willow deixa para trás sua casa, amigos e escola e, enquanto tenta retomar a relação de afeto e companheirismo com o irmão mais velho, secretamente bloqueia a dor da perda cortando a si mesma. Mas quando Willow encontra Guy, um rapaz tão sensível e complexo quanto ela, mudanças intensas começam a acontecer, virando seu mundo de cabeça para baixo. Contado de modo cativante e doce, Willow é um romance inesquecível sobre a luta de uma jovem para lidar com a tragédia familiar e com o medo de se deixar viver uma linda história de amor e cumplicidade.

Leya. 2014. 352 páginas. LANÇAMENTO
Skoob | Saraiva

A_MAQUINA_DE_CONTAR_HISTORIASA MÁQUINA DE CONTAR HISTÓRIAS
Maurício Gomyde
Na noite em que o escritor best-seller Vinícius Becker lançou A Máquina de Contar Histórias , o novo romance e livro mais aguardado do ano, sua esposa Viviana faleceu sozinha num quarto de hospital. Odiado em casa por tantas ausências para cuidar da carreira literária, ele vê o chão se abrir sob seus pés. Sem o grande amor da sua vida, sem o carinho das filhas, sem amigos… O lugar pelo qual ele tanto lutou revela-se aquele em que nunca desejou estar. Vinícius teve o mundo nas mãos, e agora, sozinho, precisa se reinventar para reconquistar o amor das filhas e seu espaço no coração da família V. Uma história emocionante, cheia de significados entrelaçados pela literatura, mostrando que o amor de um pai, por mais dura que seja a situação, nunca morre nem se perde.

Novas Páginas (Novo Conceito). 2014. 192 páginas.
Skoob | Saraiva | Submarino
Resenha

SEGREDOS_E_MENTIRASSEGREDOS E MENTIRAS
Diane Chamberlain
“Cara Anna, Já comecei esta carta várias vezes e aqui estou, começando-a novamente, sem fazer a mínima ideia de como lhe dizer.” A carta não terminada é a única pista que Tara e Emy têm para entender o que levou sua amiga Noelle ao suicídio. As três eram inseparáveis desde a faculdade e tudo a respeito de Noelle – seu trabalho de parteira, a forma como se dedicava apaixonadamente a diversas causas sociais, seu amor pelos amigos e a família – se encaixava na descrição de uma mulher que amava a própria vida.
Só que havia muitas coisas que Tara e Emy desconheciam. Por exemplo, quem é Anna e por que Noelle nunca a mencionara.
Com a descoberta da carta e do terrível segredo que a motivou, as duas começam a desvendar a verdade sobre essa mulher forte, independente e gentil que entrou em suas vidas trazendo amor e compaixão, mas que também pode ser a responsável por muitas tristezas e ilusões.
Com delicadeza e equilíbrio, Diane Chamberlain constrói uma história sensível sobre amizade e relacionamentos e levanta a pergunta: até que ponto você seria capaz de perdoar alguém que ama?

Arqueiro. 2014. 288 páginas
Skoob | Saraiva | Submarino
Resenha

O_RESGATEO RESGATE
Nicholas Sparks
Confrontado com situações de extremo perigo, Taylor McAden, bombeiro voluntário, expõe-se até ao limiar do perigo. Denise é uma jovem mãe solteira, cujo filho de cinco anos sofre de um inexplicável atraso de desenvolvimento e a quem ela devota a sua vida numa tentativa de o ajudar. Mas o caso vai aproximar estes seres. Numa noite de tremendo temporal, Denise sofre um acidente de automóvel e é Taylor quem vem socorrê-la. Embora muito ferida, a jovem depressa toma consciência de que o filho já não se encontra na sua cadeirinha do banco traseiro. Taylor irá até ao fim de uma angustiante noite de buscas para o encontrar. Foram tecidas as primeiras malhas que os irão unir – o pequeno Kyle desabrocha ao calor da ternura daquele homem. Denise abandona-se à alegria de um amor nascente. Mas Taylor tem em si cicatrizes antigas, que o não deixam manter compromissos de longa duração. Nicholas Sparks, esse talentoso contador de histórias, intervém com a sua magia redentora e a sua inigualável capacidade de aprofundar a complexidade das relações e dos afetos.

Arqueiro. 2014. 320 páginas.
Skoob | Saraiva | Submarino
Resenha

A_NAMORADA_DO_MEU_AMIGOA NAMORADA DO MEU AMIGO
Graciela Mayrink
Quando voltou das férias de verão, Cadu não imaginava a confusão em que a sua vida se transformaria. Era para ser um ano normal, mas ele entrou em uma enrascada e está correndo o risco de perder a amizade do cara mais legal do mundo. O que fazer quando a namorada do seu amigo vira uma obsessão para você? Os churrascos da turma da faculdade talvez ajudem a esquecer Juliana, e, se depender do esforço do divertido Caveira, não faltarão garotas gente boa para preencher o coração de Cadu. Mas não adianta forçar… Quem consegue mandar no coração? Alice, a irmã de Beto, é só mais uma das dores de cabeça que Cadu tem que enfrentar. A vida inventa cada cilada!

Novas Páginas (Novo Conceito). 2014. 336 páginas.
Skoob | Saraiva | Submarino
Resenha em breve

E vocês? Já viveram situações assim? Se não viveram, já leram alguns dos livros citados?
Confesso que já tive meus momentos “e se…?”, mas nenhum deles foi sério ou marcado por pensamentos que me impediram de viver ou seguir com minha rotina. Quando chega nesse ponto acho que é hora de procurar tratamento com profissionais adequados.
No caso dos livros citados, a maioria eu li e gostei bastante. Gosto de livros com situações cotidianas, eu me coloco no lugar do personagem e fico me perguntando o que eu faria no lugar dele.
Especificamente, no caso de Willow, acho que eu procuraria ajuda profissional logo de cara, encarar uma situação dessas deve ser muito barra, mas gostaria de ler o livro para saber como ela contornou isso tudo e ver se eu faria ou não o que ela fez.

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Hey, pai!

Papai
Já não nos falamos há um tempo, né? Há exatamente 18 anos, 1 mês e 6 dias, mas olhando assim não parece tanto tempo. Desculpa por eu não ter te dado um pedaço de bife no almoço, eu sei que você sabe que não era proposital, que eu não queria mesmo te negar comida, assim como eu também sei que você não queria nada do meu prato, só estava mexendo comigo. Só sinto porque aquele “não” foi a última palavra minha que você ouviu. Dentre todas as coisas no universo que eu poderia te falar, saiu um “não”, mas quem poderia imaginar que seria assim, não é mesmo?
Tudo bem, já superei, mas precisava te dizer com todas as palavras o quanto eu senti por isso.
A vida não foi fácil desde então, mas estamos bem. Acho que você teria se cuidado mais e se preocupado mais com os negócios se soubesse que deixaria tantas coisas para mamãe resolver, mas você não sabia, não é mesmo? Só foi saber naquele 4 de julho.
No fim crescemos, amadurecemos e aprendemos muito juntas. Formamos uma boa equipe, você gostaria de ver a gente trabalhando.
Senti sua falta em todas notas máximas na escola que tirei, não recebi mais 10 reais por cada 10 que tirava. Senti sua falta nas formaturas da 4ª série, 8ª série e 3º ano (não tive festa nessas duas últimas, mas queria ver sua cara de orgulho ao final do ano).
Senti sua falta quando comecei e terminei o curso de inglês. Não tinha ninguém em casa para praticar comigo e conversar sobre a sua América. Adoraria ter feito planos com você de conhecer as Disney (World e Land) e Miami Beach.
Senti sua falta em todas as formaturas de curso de modelo, você teria odiado todas, mas a gente teria dançado valsa e teria sido especial.
Senti sua falta na formatura da faculdade, de tirar foto com você e o canudo e de dançar valsa com você no baile de formatura. Teria sido mágico, especial e muito emocionante.
Mas acho que senti muita mais sua falta naquele primeiro dia dos pais em que eu não sabia o que fazer com o cartão feito na escola. Os anos seguintes não aliviaram a saudade, mas aprendi o que fazer com os cartões e as comemorações nas escolas.
Sentirei sua falta na minha próxima formatura e, se eu casar, no dia do meu casamento. Tem situações na vida de uma garota que um pai faz falta, muita falta.
Não me tornei mais forte por sua ausência, nem tampouco mais fraca, as coisas teriam sido diferentes, mais fáceis, mas no fim eu seria a mesma.
Nossos quase 10 anos de convivência foram suficientes para aprender toda sua sabedoria, generosidade, paciência e sinceridade. Só preciso exercitar melhor seus ensinamentos.
Obrigada por tudo o que fez por mim diretamente nesses 10 anos e indiretamente nesses últimos 18.
Te amo para sempre.
Feliz dia dos pais.

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