Dido – São Paulo 02/11/19

Eu não tenho do que reclamar do ano de 2019, eu já realizei o sonho da minha vida. Assisti à minha banda favorita ao vivo, na cidade que eu sonhava em conhecer. Mas então eu realizei mais um sonho inesperado: assisti a um show da Dido.

Assim a T4F anunciou o show eu já anotei na agenda a data para comprar e quando abriu para vendas eu comprei o meu ingresso e já falei para o Leo comprar o dele também.

Compramos o ingresso lá no início do ano, antes de viajarmos para Londres e esquecemos da Dido por um período.

Então a data do show foi se aproximando, já montei a playlist do show e fui ouvindo para saber cantar todas. Entrei em um grupo de fãs no WhatsApp e combinamos umas ações bem legais.

Combinei de me encontrar com o Leo no dia do show para gente ir juntos para lá. Como o Unimed Hall (antigo Credicard) é longe! A gente estava na Liberdade e foi uma longa caminhada até lá (metrô e andando mesmo).

A gente acompanha a carreira da Dido desde o início, mas ela é uma dessas artistas que a gente nunca imaginava que assistiria a um show ao vivo. Então só dela vir ao Brasil já era mágico.

O show foi com lugar marcado. E nossos lugares eram lá na frente. O meu era fileira B e o do Leo D (mas depois ele pulou para o meu lado). Vimos tudo de pertinho.

Sonia Stein

Antes da Dido entrar teve o show de abertura com a cantora Sonia Stein. Eu não a conhecia antes daquele dia. Já tinha ouvido uma ou outra música dela quando soube que ela faria a abertura, mas não me interessei muito. Mas quando ela começou a cantar ao vivo… Meu Deus! Que voz maravilhosa!

Achei ela incrível ao vivo e é muito fofa e simpática. Após o show ela ficou no stand de merchan e todo mundo podia ir lá falar com ela. Fomos obrigados a tirar uma foto com ela e agradecer pelo show. Ela também responde todo mundo nas redes sociais e agradece.

Diva acessível

Dido

Que mulher perfeita! Já se passou mais de uma semana desde o show e eu ainda estou extasiada.

A Dido é uma das únicas cantoras que eu ouço todas as músicas e não consigo escolher uma como favorita. Quando eu escuto, tenho que ouvir todas do início ao fim. Acho todas maravilhosas.

O show foi tão perfeito que eu poderia ficar mais duas horas ali ouvindo ela cantar.

Apesar das cadeiras e de lugares marcados, em diversas músicas todo mundo levantou para dançar e cantar junto.

Ela foi muito linda tentando falar algumas palavras em português. Chamou a música Mad Love de Amor Lôco, disse Obrigada e Eu Amo Vocês.

As ações que fizemos durante as músicas foram: levantar um balão vermelho com o celular acendendo em Quiet Times; levantar uma plaquinha escrito Thank You em Thank You; acender a lanterna do celular em Have to stay; e levantar um lenço branco em White Flag.

Em Quiet Times ela ficou surpresa e bem emocionada com os corações. Ela ficou tão feliz com a homenagem que comentou duas vezes. O gesto foi repetido nos outros shows pelo Brasil.

A pedido dos fãs, ela cantou My lover’s gone, pois foi tema da novela O Clone e ela tinha que cantar essa música no Brasil.

A voz dela ao vivo é ainda mais linda e perfeita. Que potência! Saí ainda mais apaixonada e admirada.

Foi um desses shows que a gente sai agradecendo pela oportunidade de estar vivo para vivenciar.

Alguns vídeos que eu gravei:

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Segunda Pop: Dido

dido

Dido Armstrong (Londres, 25 de Dezembro de 1971), é uma cantora britânica conhecida por canções como Here With Me, Thank You e White Flag.

Eu particularmente amo TODAS as músicas dela. Acho que ela é a única cantora que eu consigo colocar todos os álbuns para tocar e ouço de uma vez todas as músicas, sem pular nenhuma.

Dido iniciou a carreira na década de 1990, fazendo participações especiais nos álbuns da banda de dance music Faithless, da qual faz parte seu irmão, o DJ e produtor Rollo Armstrong. Em 1996, o grupo lançou seu primeiro disco, Reverence, que ultrapassou as cinco milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Ao todo, Dido participou de todos as cinco álbuns de estúdio da banda. O sucesso fez Dido apostar em si mesma, tendo começado a gravar seu próprio material, música suave, levemente dançante, que combina elementos de pop acústico e eletrônico.

Em 1999 Dido lançou seu primeiro álbum solo, No Angel, que fez muito sucesso em 2000 com a música Thank You, quando Eminem adaptou a música à Stan. No Brasil, My Lover’s Gone tocou bastante no ano de 2002, por ser trilha internacional da novela O Clone.
Life for Rent foi lançado em 2003 e fez tanto sucesso quanto No Angel. A faixa White Flag ficou em primeiro lugar de várias paradas européias e até hoje é tocada em rádios como Antena 1.
Depois de muito tempo, em 2008, Dido lançou o álbum Safe Trip Home, que não foi muito muito divulgado, a não ser pela música Don’t Believe in love.
Agora, finalmente, ela está de volta com o belíssimo Girl Who Got Away, que foi lançado há duas semanas e já se tornou um dos meus albuns preferidos.

Review de Girl Who Got Away

gwgw1 No Freedom (5/5)
Foi a segunda música do album que eu ouvi e me apaixonei perdidamente por ela. Gostei mais do que Let Us Move On. Não achei uma música muito comercial, mas gostei muito da melodia e da letra.
As batidas lembram um pouco do album Life for a Rent, segue mais ou menos o mesmo estilo. Poderia até arriscar que é uma White Flag versão 2013.

2 Girl Who Got Away (4/5)
A voz da Dido está maravilhosa nessa, os instrumentos estão bem suaves no início e é possível ouví-la com mais clareza. Não vejo como single, está mais para b-side. Fazendo um paralelo, acho que lembra um pouco de Take My Hand.
A letra é ótima e creio que muita pessoas vão se identificar com ela.

3 Let Us Move On (feat. Kendrick Lamar) (4/5)
Foi a primeira música do CD que eu ouvi então fiquei muito animada com ela, mantém a melodia suave e o estilo do album Safe Trip Home. É uma boa música, mas não tão comercial. Depois de um tempo, o refrão repetitivo começa a enjoar.

4 Blackbird (4/5)
Ela tem uma batidinha mais animada que as anteriores, deve ficar maravilhosa ao vivo em shows, mas não vejo como um potencial single.
Me apaixonei por ela desde a primeira vez que ouvi.
A letra é um pouco forte com o refrão de “por que eu te trouxe amor, quando tudo que você me dá de volta é dor”.

5 End of Night (5/5)
Uma das melhores do album. Tem uma batida muito boa e um potencial comercial. Poderia virar single facilmente. Já imagino o clipe em Londres, na Picadilly’s Circus, à noite, com carros passando e uma chuva fina caindo.

6 Sitting On the Roof of the World (5/5)
Bonitinha, fofinha, tem uma ótima melodia e a letra é uma graça também. Achei meio autobiográfica. Será que a Dido não gostou de chegar ao “topo”? Hmmm…

7 Love To Blame (4/5)
Tem uma batida forte, mas não tem nada de espetacular. Já a letra é ótima.

8 Go Dreaming (4/5)
Também tem uma batida animada. E a letra é ótima. Me apaixonei à primeira ouvida só por começar com “outro verão está terminando” e corresponder à minha realidade.

9 Happy New Year (4/5)
Será que eu irei cantar essa dia 31 de dezembro/1º de janeiro? Apesar da letra ser um pouco triste, gostei bastante.

10 Loveless Hearts (4/5)
Outra letra um pouco triste, mas a melodia é ótima. É do tipo de música que eu gosto de ouvir no trânsito, principalmente quando está chovendo, acho que combina bastante.

11 Day Before We Went To War (5/5)
Linda! A minha favorita. Tem alguns efeitos de sons de vento, carros passando, pessoas conversando e pássaros cantando no início. Sem contar que a melodia e a harmonia entre os instrumentos ficou perfeita.
Achei a letra um pouco triste, mas para mim ficou perfeita demais.

12 Let Us Move On (feat. Kendrick Lamar) [prod. Jeff Bhasker and Plain Pat] (5/5)
Achei essa versão melhor do que a outra. Basicamente, é a mesma coisa, mas achei que o som dos instrumentos ficaram mais bonitos, mais limpos.

13 All I See (feat. Pete Miser) (4/5)
A música é legal e a letra é boa, mas não gostei do rap.

14 Just Say Yes (4/5)
Boa, mas não gostei muito da primeira vez que ouvi. A letra também pee boa, mas é uma dessas que eu irei aprender a gostar. Cada vez que ouço gosto um pouquinho mais.

15 Let’s Runaway (5/5)
Outra que eu gostei bastante e tem uma boa batida, animada. Dá vontade de sair correndo e pulando com os braços abertos quando ouvço.

16 Everything To Lose (Armin Van Buuren Remix) (5/5)
Boa para se jogar na buatchi e dançar como se não houvesse amanhã.

17 Lost (4/5)
Depois de uma música tão animada como Everything to Lose, ouvir Lost é totalmente anticlímax. Por ela estar tão deslocada no álbum perdeu uma estrelinha, mas é boa.

18 No Freedom (Benny Bennasi Remix) (5/5)
A versão remix de No Freedom ficou perfeita!

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