Cruella
2021
(4.5/5)
O filme é ambientado nos anos de 1970 em Londres e vemos como a jovem Estelle (Emma Stone) se torna a famosa vilã Cruella De Vill de 101 Dálmatas.
Estelle é uma criança inteligente, criativa e bastante determinada. Ela não se encaixa nos padrões e acaba expulsa da escola da pequena cidade. À caminho de Londres, uma tragédia acontece e a pequena Estelle fica órfã. Ela acaba se juntando à Jasper (Joel Fry) e Horacio (Paul Walter Hauser) e os três acabam formando uma família de vigaristas e batedores de carteira.
Estelle cresce com o sonho de se tornar estilista e ganha de seus amigos um emprego na famosa loja de departamentos Liberty. O cargo é horrível e bem distante de linhas, agulhas, tecidos e tudo o que Estelle sonha, mas ela está onde sempre quis. Por um acaso do destino, ela acaba chamando a atenção da Baronesa Von Hellman (Emma Thompson), uma lenda fashion, quem Estelle sempre admirou, e vai trabalhar com ela.
Mas o trabalho dos sonhos revela coisas inimagináveis que fazem com que Estella abrace seu lado rebelde e se torne Cruella, a diva elegante voltada para a vingança.
O filme segue a mesma linha de Malévola ao tentar humanizar as vilãs e deu muito certo. Depois de tudo o que Estelle passou, a gente começa a entender mais a personagem. Também acertaram bastante com o elenco e Emma Stone está deslumbrante no papel. Fiquei meio atrás porque a Cruella de Glenn Close é bastante emblemática e a Emma tem muito jeitinho de mocinha, mas para as nuances da personagem acho que ela foi perfeita.
Além disso, o filme é um prato cheio para quem gosta de moda, com diversas referências, desfiles e looks incríveis.
Só achei totalmente desnecessários os easter egg com a Anita nos créditos. Achei que ficou sobrando ali.
Disponível no Disney+
Ficha Técnica
- Direção: Craig Gillespie
- Roteiro: Dana Fox, Kelly Marcel, Tony McNamara
- Produção: Aline Brosh McKenna, Andrew Gunn, Emma Stone, Glenn Close, Kristin Burr, Marc Platt
- Duração: 134 minutos
- Classificação: 12 anos
- Elenco: Emma Stone, Emma Thompson, Joel Fry, Paul Walter Hauser