Filme: Thor: Ragnarok

Thor: Ragnarok
2017
(4/5)

Em Thor: Ragnarok, Thor (Chris Hemsworth) está preso do outro lado do universo. Ele precisa correr contra o tempo para voltar a Asgard e impedir o Ragnarok, a destruição de seu mundo, que está nas mãos da poderosa e implacável vilã Hela (Cate Blanchett).

Por alguma coincidência do destino, a semana que eu reservei para assistir Thor: Ragnarok foi a mesma semana que a Globo resolveu passar o filme no domingo à tarde, então acho que todo mundo que não tinha nada melhor para fazer assistiu também.

Eu não assisti na TV aberta porque estava vendo outra coisa na hora, mas domingo também foi o dia que tirei para rever ao deus do trovão enfrentando uma irmã que ele nem sabia que existia, a deusa da morte, Hela.

O início do filme tem um link bem bacana com Doutor Estranho, com Thor e Loki na Terra procurando pelo pai, Odin. E Thor conversando com o Dr. Estranho na mesma cena que foi exibida no pós-crédito.

Logo depois o mundo dos dois desmorona: Odin diz que está morrendo e que Hela, a deusa da morte, é sua filha primogênita e irá reinvindicar Asgard. Thor e Loki até tentam impedir Hela, mas Thor perde o Mjölnir e eles acabam em um planeta desconhecido e Thor é feito de prisioneiro e obrigado a lutar. Quando ele entra no ringue a primeira vez, ele se depara com o Hulk como seu oponente.

Com muito esforço (obrigada, Hulk) eles conseguem escapar e vão para Asgard libertar o povo das mãos de Hela.

Apesar de ter um tema bem sombrio e pesado, Ragnarok significa o fim de Asgard, o filme é recheado de piadas e as cenas de comédia deixam tudo extremamente leve. Achei que em alguns momentos até poderia ter menos, mas funcionou.

Gostei bastante de ver o Banner/Hulk interagindo com o Thor, era uma dupla bastante improvável, mas que funcionou bem.

Agora vamos encerrar o ano com Homem-Formiga e a Vespa e ano que vem começamos chorando com Guerra Infinita (só de lembrar o que vem pela frente o coração já parte).

Ficha Técnica

  1. Direção: Taika Waititi
  2. Roteiro: Eric Pearson, Stan Lee
  3. Produção: Kevin Feige, Louis D’Esposito, Victoria Alonso
  4. Duração: 130 minutos
  5. Classificação: 12 anos
  6. Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Cate Blanchett, Anthony Hopkins, Idris Elba, Jeff Goldblum, Karl Urban, Mark Ruffalo, Tessa Thompson, Benedict Cumberbatch
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Filme: Doutor Estranho

Doutor Estranho (Doctor Strange)
2016
(4/5)

Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) levava uma vida bem sucedida como neurocirurgião. Sua vida muda completamente quando sofre um acidente de carro e fica com as mãos debilitadas. Devido a falhas da medicina tradicional, ele parte para um lugar inesperado em busca de cura e esperança, um misterioso enclave chamado Kamar-Taj, localizado em Katmandu, Nepal. Lá descobre que o local não é apenas um centro medicinal, mas também a linha de frente contra forças malignas místicas que desejam destruir nossa realidade. Ele passa a treinar e adquire poderes mágicos, mas precisa decidir se vai voltar para sua vida comum ou defender o mundo.

A primeira vez que assisti Doutor Estranho eu não consegui tirar a imagem do Benedict como Sherlock da cabeça e confesso que fui motivada a assistir ao filme principalmente por causa dele no elenco. Tinha zero expectativas e acho que por isso foi um dos filmes que mais me surpreendeu positivamente.

A história é muito boa e os efeitos são perfeitos. A Marvel inova e traz para o mundo cinematográfico um universo totalmente novo. Não temos só planetas e galáxias, mas também dimensões. E com um personagem que não era tão conhecido assim para quem não é tão fã de quadrinhos.

E sim, é totalmente possível desvincular o Benedict do Sherlock. Apesar de algumas semelhanças entre os dois personagens, como a inteligência metódica e a arrogância, com o passar do tempo, nos conectamos totalmente com a história de Stephen e sua busca pela cura.

Stephen vai em busca da solução para o seu problema, mas no fim acaba descobrindo muito mais do que ele queria e sua ambição por conhecimento e em querer ajudar os outros o fazem tornar o Doutor Estranho.

Com os novos conhecimentos e poderes adquiridos ele precisa ajudar a salvar o mundo de forças malignas que querem destruir a Terra.

E as cenas pós-créditos são ótimas. Uma tem o gancho perfeito para Thor Ragnarok (na verdade é uma cena do filme).

Ficha Técnica

  • Direção: Scott Derrickson
  • Roteiro: Jon Spaihts, Thomas Dean Donnelly
  • Produção: Kevin Feige, Louis D’Esposito, Victoria Alonso, Stan Lee, Alan Fine, Charles Newirth
  • Duração: 115 minutos
  • Classificação: 12 anos
  • Elenco: Benedict Cumberbatch, Chiwetel Ejiofor, Tilda Swinton, Benedict Wong, Mads Mikkelsen, Michael Stuhlbarg, Rachel McAdams, Chris Hemsworth, Michael Stuhlbarg
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Filme: Pantera Negra

Pantera Negra (Black Panther)
(4/5)
2018

Após a morte do rei T’Chaka (John Kani), o príncipe T’Challa (Chadwick Boseman) retorna a Wakanda para a cerimônia de coroação. Nela são reunidas as cinco tribos que compõem o reino, sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o atual governo. T’Challa logo recebe o apoio de Okoye (Danai Gurira), a chefe da guarda de Wakanda, da irmã Shuri (Letitia Wright), que coordena a área tecnológica do reino, e também de Nakia (Lupita Nyong’o), a grande paixão do atual Pantera Negra, que não quer se tornar rainha. Juntos, eles estão à procura de Ulysses Klaue (Andy Serkis), que roubou de Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás.

Eu não gosto muito de filme solo de super-herói se não forem os meus preferidos. Dito isto, eu enrolei muito para assistir Pantera Negra e me arrependo bastante, pois é um dos melhores filmes da Marvel e tem um significado muito especial quando falamos de representatividade.

O conflito existente no filme não é apenas fantasioso como na maioria dos filmes, é político e bem real. Os ideais de T’Challa e Killmonger (Michael B. Jordan) já foram discutidos antes por Martin Luther King e Malcolm X lá nos anos de 1960 e ainda assim é uma discussão atual.

Temos uma nação negra, autossuficiente e íntegra como Wakanda, que detém uma tecnologia que o resto do mundo não tem e o mais incrível é como mesmo assim ela é subjugada apenas por ser um país africano. Tudo bem que ninguém sabe do que Wakanda é capaz, mas se soubessem será que não queriam apenas explora-la?

Não o bastante, o filme é recheado de figuras femininas fortes e independentes, como Okoye, Shuri e Nakia que não estão vestidas de forma fetichista e lutando de biquíni em cenas aleatórias. O papel delas é de suma importância para o desenvolvimento da história.

Os efeitos especiais estão incríveis e as cenas de luta são sensacionais, principalmente as de T’Challa e Killmonger.

Confesso que reassistir ao filme após a morte do Chadwick Boseman foi bem difícil (e ter que escrever esse post dois dias depois da morte de um familiar também está sendo), mas a força dele e o talento ficam para sempre e devemos nos lembrar sempre dos bons momentos, não é mesmo?! Wakanda Forever.

Ficha Técnica

  • Direção: Ryan Coogler
  • Roteiro: Jack Kirby, Ryan Coogler, Joe Robert Cole, Stan Lee
  • Produção: Kevin Feige
  • Duração: 134 minutos
  • Classificação: 14 anos
  • Elenco: Chadwick Boseman, Danai Gurira, Letitia Wright, Lupita Nyong’o, Michael B. Jordan, Andy Serkis, Angela Bassett, Daniel Kaluuya, Forest Whitaker, John Kani, Nabiyah Be, Sebastian Stan, Sterling K. Brown, Sydelle Noel, Winston Duke
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