Livro: Eu sou o número Quatro

Eu sou o nº 4Pittacus Lore
(5/5)
Editora Intrínseca
2011
350 páginas

Sinopse: Nove bebês aliens estão se escondendo entre os seres humanos, eles fugiram de seu planeta natal, Lorien, para se esconder na Terra. Uma espécie invasora, os Mogadorians, destruíram seu planeta, e seguiram eles a Terra para caçá-los. Cada um dos nove aliens é dado a um tutor para desenvolver seus poderes sobre-humanos enquanto se tornam adultos e lhes são atribuídos números. Estas últimas crianças de Lorien só pode ser mortas na sequência de seus números.
“Nove de nós vieram para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Temos poderes que vocês apenas sonham ter. Somos mais fortes e mais rápidos que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e nos quadrinhos — mas somos reais. Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combatê-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora, todos nós estamos fugindo. O Número Um foi capturado na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Eu sou o Número Quatro. Eu sou o próximo.”

Opinião: Comprei o livro há um tempo em uma promoção e não estava com tanta vontade de ler, por isso fui deixando ele atrás da fila, mas resolvi pegar no feriado de Carnaval para ver qual era a dele e fiquei impressionada com tudo!
A história começa em ritmo de aventura e quanto mais conhecemos da história, mas somos absorvidos pela história e mais queremos ler.

– Os Legados vivem. Eles vão se encontrar e, quando estiverem prontos, vão destruir vocês.
P. 9

Apesar do começo emocionante, a história vai diminuindo um pouco o ritmo conforme avançamos os capítulos para conhecermos melhor o número Quatro, que atualmente se chama John, seu Cerpan, Henri, que perante os humanos é apenas o pai de John e Bernie Kosar, o cachorro que eles encontramm no novo destino dos alienígenas, Paradise, no estado de Ohio.

Jogo meu celular na mochila,, certifico-me de que tudo está fechado e em ordem. Depois percorro a casa e olho tudo como se fosse a última vez. É um pensamento bobo, e sei que estou simplesmentee sendo sentimental, mas estou nervoso, e traz certa sensação de calmar fazer isso. Toco os objetos, mas os deixo no lugar. Depois de cinco minutos sinto que estou pronto.
P. 179

É impossível não gostar de Sarah e de Sam, amigos que John conhece em Paradise. E a relação entre John e Henri é tão bonita, que de fato eles são uma família tentando se adaptar a uma nova vida em uma nova cidade.
Nos capítulos finais é que a ação toma conta do livro e temos cenas de batalhas, despedidas e uma deixa enorme para os próximos livros da saga, que já se tornou uma das minhas favoritas.

– Bem, agora você está aqui – diz Henri. – Vamos esperar que os outros estajam salvos e que possam se cuidar. Vocês dois saberão imediatamente se algo acontecer a um deles. Quanto a nós, bem, a guerra começou em nossa porta. Não a provocamos, mas, agora que começou, só nos resta lugar, e com todas as nossas forças, de frente.
P. 203

Uma coisa que me chamou bastante atenção foi o autor, Pittacus Lore. Segundo a orelha do livro, ele é o Ancião a quem foi confinada a história dos nove lorienos e cujo paradeiro é desconhecido.
Na verdade, Pittacus Lore é o pseudônimo usado por James Frey e Jobie Hughes, verdadeiros escritos da série Os legados de Lorien. Gostei muito desse toque “realista” na obra.
Minha edição é a da capa laranja e amarela, gosto mais dela do que a do filme, apesar de não ter nada de excepcional. O miolo é bem bonito, na mesma qualidade que a Intrínseca tem para com seus lançamentos. Mal posso esperar para ler os próximos livros!

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Livro: Luminoso

LUMINOSOAlyson Noël
(4/5)
Editora Intrínseca
2011
192 páginas

Sinopse: Após ter completado sua tarefa com o Garoto Radiante, Riley desfruta férias ao lado de Buttercup e Bodhi. Quando um cão infernal atravessa seu caminho, a menina decide ir atrás dele – apesar da relutância de seu professor. Durante a busca, ela encontra uma jovem fantasma chamada Rebecca. Apesar do jeito doce de Rebecca, Riley logo descobre que nem tudo é o que parece. Filha de um fazendeiro, e furiosa por ter sido assassinada durante uma revolta de escravos em 1773, ela mantém a alma dos que morreram presa em suas piores memórias. Será que Riley conseguirá ajudá-la sem se perder nas próprias lembranças dolorosas?

Opinião: Apesar de ser melhor que o primeiro livro da série Riley Bloom, eu ainda não consegui engolir a história. Só li mesmo porque já tinha comprado e como é um livro fininho e de leitura fácil, eu poderia levá-lo para o consultório médico e ler enquanto esperava.
Agora Riley tem de enfrentar uma fantasma enfurecida que mantém as almas das pessoas presas em sua bolha de ódio e, o pior de tudo, sozinha, pois tanto Bodhi quanto Buttercup acabam ficando presos nessa bolha.

Seja intuição, seja o que for: mesmo sem saber ao certo o que estava acontecendo lá dentro, eu sabia que era algo errado.
P. 49

Não achei tão bizarra assim essa coisa de “bolha”, o que eu não gosto mesmo na série é o fato das coisas acontecerem muito rápido. Riley, apesar de ter apenas 12 anos e ser novata em Aqui & Agora, acaba sempre solucionando os problemas de forma muito rápida, como se fosse muito experiente nos assuntos.
Tem horas que ela age assim, mas em outras ela é totalmente boba. Não consigo me simpatizar com a personagem.

– Efemeridade. – Ele afirmou com a cabeça, desviando os olhos da cena desoladora para olhar para mim. – É como eu disse antes: nada dura para sempre, Riley. Nem sempre terminamos no mesmo lugar onde começamos.
P. 66

Não sei se lerei os outros livros da série, esses dois primeiros me desanimaram muito e tenho outros livros mais interessantes na estante para ler.

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Livro: Desejos dos Mortos

desejo dos mortosKimberly Derting
(4/5)
Editora Intrínseca
2012
288 páginas

Sinopse: Enquanto tenta manter seu segredo, Violet, involuntariamente, torna-se objeto de uma perigosa obsessão. Seu primeiro impulso, como sempre, seria pedir ajuda ao melhor amigo, Jay – porém, agora que os dois são um casal, as coisas não funciona mais assim. Ele passa cada vez mais tempo com um novo colega, Mike, e Violet tem oportunidade de sobra para pensar e repensar sobre o que, afinal, está fazendo seu namoro dar errado. É então que ela se dedica a investigar a vida do récem-chegado Mike, e diante da trágica história familiar do garoto Violet se depara com uma verdade capaz de colocar todos eles em extremo perigo.

Opinião: Lembro que não esperava nada de Ecos dos Mortos e me surpreendi tanto que criei uma expectativa muito boa para Desejos dos Mortos. Não me decepcionei, apesar de achar que o primeiro livro foi melhor.
A narrativa da Kimberly continua no mesmo tom de romance adolescente combinado com suspense e investigação, mas não teve nenhum elemento tão impressionante que me mantivesse presa ao livro do mesmo modo como aconteceu com Ecos da Morte.
Claro que há todo o mistério envolvendo Sara Priest que aparece surpreendentemente na vida de Violet e de algum modo conhecendo seu segredo e também as ameaças que ela recebe, mas nada disso é muito intenso.

Violet acabou o chá, pensando na ideia de passar um fim de semana em um chalé com Jay e Chelsea. Longe da cidade. Afastada de quem quer que estivesse deixando animais mortos e bilhetes arrepiantes para ela.
P. 147

O romance entre Violet e Jay apesar de amadurecer também sofre um abalo, mas os momentos deles juntos ainda causando suspiros (eu pelo menos sou a besta apaixonada que acha fofo todos a maioria dos casais de livro).

O polegar de Jay traçou a linha da bochecha dela.
– Eu amo você, Violet Marie. Sempre vou amar.
[…]
Ele era o remédio perfeito para todas as suas preocupações
P. 155

Mas preciso dizer que o que me chamou atenção mesmo foi a capa. Acho que a Intrínseca e a Galera fazem as melhores capas. Gosto muito de texturas diferentes e a combinação de uma parte mais áspera e fosca com a normal lisa a deixou muito mais interessante. É muito gostoso pegar o livro e ficar sentindo a textura. E o miolo é perfeito! Tudo combinou e harmonizou no design.

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