Top 3 de Halloween

Eu adoro Halloween! Na época de escola e curso de inglês era a data mais esperada no ano. Minhas fantasias eram as melhores e eu sempre ganhava prêmios ganhei duas medalhas de melhor fantasia.
Com o passar dos anos as festas e as oportunidades de festa foram acabando, mas a data sempre terá um lugarzinho no meu coração e eu comemoro de outras formas (como postar no blog).
Este ano eu fiz um top 3 das minhas coisas favoritas que tenham a ver com o Halloween:
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TOP 3 FILMES

1. A Órfã
O melhor filme de todos os tempos: uma adorável garotinha de origem russa, de 9 anos é adotada por uma família americana e coisas estranhas começam a acontecer na casa.
E a voz da Esther cantando no trailer? Que amor! Isabelle Fuhrman fez uma atuação excelente. E tem Vera Farmiga divando.
É um filme bem fraco para quem gosta de filmes de terror, mas é um dos meus favoritos de todos os tempos.

2. Invocação do Mal
Pode colocar os dois filmes, né? Vera Farmiga (rainha suprema) e Patrick Wilson fazendo Ed e Lorraine Warren são os melhores. A química entre os dois atores em cena é ótima e eu fico tão encantada com a atuação dos dois que esqueço que são filmes de terror.
A parte mais assustadora nos filmes é no início quando falam que são baseados em fatos reais. A freira maldita do segundo filme também me assustou bastante (porque eu odeio freiras malditas e palhaços), mas o terror é em um nível bem aceitável.
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3. Pânico
A trilogia toda entra aqui, até mesmo o 4º filme que eu não gostei. Pânico foi o filme que me despertou para o gênero. Eu ia pro cinema com minha mãe assistir na estreia e a gente se amarrava.
Assisti a todas as outras franquias, como Eu sei o que vocês fizeram no verão passado… mas nenhum outro filme é tão bom quanto Pânico.
Aprendi todas as dicas de não atender à porta, não ficar conversando com estranhos no telefone e não subir às escadas ao ser perseguida com ele. Merece a colocação.

TOP 3 SÉRIES

1. Penny Dreadful
Amor da minha vida que eu nunca vou superar o fim. Penny Dreadful conta a história de Vanessa Ives e sua luta contra as forças do mal. Tem lobisomem, vampiros, o Dr. Frankstein e sua criatura, bruxas e a melhor parte: Eva Green falando o Verbis Diablo.
Só de lembrar que acabou bateu a bad e a vontade de ir no cemitério levar flores para a Vanessa Ives.
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2. Bates Motel
Olá, Vera Farmiga, você vem sempre aqui?
Eu juro que eu comecei a assistir a série por causa de Psicose e que nem sabia que a Vera fazia parte do elenco (muito menos que era protagonista), mas foi impossível não me apaixonar, né?
Fico com tanta raiva da Norma e do Norman que faço maratona quando começo a assistir. Genial a ideia de fazer uma série contando como o assassino chegou ao auge em Psicose.
Um Tocantins inteiro para a produção.

3. Salem
Dia das Bruxas sem bruxas não é Dia das Bruxas, né amores?
Eu coloquei Salem na geladeira quando viciei muito em Penny Dreadful, mas a história é boa e eu preciso retomar, e quem sabe reassistir tudo.

TOP 3 CLIPES

1. Everybody
Everybody era meu clipe de Halloween preferido quando passava naqueles especiais da MTV. Eu nem gostava muito dos Backstreet Boys, mas Everybody era a música que eu mais gostava e sabia até a coreografia.

2. Don’t wanna let you go
Alguns anos depois Five lançou um clipe na mesma vibe de terror/suspense e eu amei (e não era apenas porque eu era fã da banda).
Tem a utilização da tecnologia para assustar os meninos da banda e eu adoro a fã nerd louca dos computadores.

3. Viva Forever
A música é linda e o vídeo não deveria ser de terror, mas gente a história é muito bizarra. Duas crianças entram na floresta e se perdem. Eles encontram um brinquedo e de dentro dele saem as fadinhas malditas das Spice Girls, que ficam dançando e levam o menino embora.
Quem precisa de filme de terror quando se tem um clipe das Spice Girls? Ninguém, né?

TOP 3 MÚSICAS

1. Halloween – Aqua
2. Thriller – Michael Jackson
3. Highway to hell – AC/DC

TOP 3 LIVROS

1. Os Sete
2. Sétimo
3. Sementes no gelo

Eu não leio muitos livros de terror. Prefiro os romances e os suspenses. Acho que todos os que eu li foram do André Vianco e sou realmente fã da escrita dele. Li muitos livros do cara e todos são bons, mas selecionei os que eu mais gostei.

Meu Top 3 de Halloween ficou assim e o seu? Como seria?

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Penny Dreadful: uma review sobre a decepção

Não é segredo para ninguém que eu sou fã da série Penny Dreadful e quem me acompanhou nas redes sociais nas últimas 7 semanas sabe o tamanho do meu vício (ou talvez obsessão). Nunca uma série tinha me tirado do sério e me feito passar 90% do tempo online vendo e revendo episódios, vídeos de bastidores e montagens feitas por fãs.
Para mim ela é a melhor série dos últimos tempos.
Penny Dreadful
Quando falei da série aqui no blog em 2014 eu só tinha assistido aos primeiros episódios e não tinha noção do tamanho que ela se tornaria, dos detalhes envolvidos e tudo mais que foi me conquistando episódio após episódio. Ela não é uma série de terror, é uma série sobre o amor.
As temporadas eram gravadas em cerca de 6 meses. Havia uma enorme preocupação com detalhes dos figurinos e no comportamento dos personagens. Tudo deveria levar os telespectadores à Londres vitoriana. Nestesvídeos podemos ver um pouco do trabalho nos bastidores e é de encantar qualquer um.

Sinopse

Na primeira temporada conhecemos os personagens principais da trama: Vanessa Ives, Sir Malcolm Murray e Ethan Chandler. Tudo começa com Sir Malcolm procurando sua filha Mina, que foi levada pelas forças do mal. Vanessa, que era a melhor amiga de Mina, o ajuda nesta missão. Ethan, um ótimo atirador, entra na trama por causa de suas habilidades com armas de fogo. Conforme a história começa a evoluir conhecemos o Dr. Victor Frankstein (e sua criatura) e Dorian Gray, que se envolvem no enredo principal, mas têm seus próprios plots.
Na segunda temporada Vanessa é alvo de perseguição de bruxas e Lúcifer e a missão dos demais personagens é protegê-la.
Na terceira e última temporada cada personagem toma um rumo diferente para enfrentar seus próprios demônios.
Esta é a história da série. Simples e objetiva e sem contar nenhum spoiler.
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Mas não é uma série de terror? Sim, é. Tem possessões demoníacas? Tem, várias, inclusive aparece a língua do diabo (Verbis Diablo) no meio. É uma série sombria? Muito. Sombria, dramática e depressiva. NOUSSA SENHORA! VOU TER PESADELOS, VOU DORMIR COM A LUZ ACESA PRA SEMPRE DEPOIS DE ASSISTIR! Não, não vai.
Não é uma série popular, com clichês e histórias felizes. Não tem sexo e nudez desnecessários. Não tem carnificina só porque o público gosta de batalhas. Não tem sustos o tempo todo.
Mas você pega o roteiro e se apaixona. É simplesmente impossível não querer pegar todas as citações e colocar em caderno para ler e reler. Dentro do contexto da série as frases possuem um significado, mas fora dele também. Várias citações maravilhosas me tocaram na alma. Algumas frases ficaram martelando na minha cabeça porque era tudo o que eu precisava ouvir.
Os personagens praticamente declaram poesias enquanto conversam, mas não é forçado, é tudo tão natural que parece música para os ouvidos.
Ela não fala sobre Lúcifer, bruxas, vampiros e seres sobrenaturais que assombram a era vitoriana. Ela fala sobre nossos demônios internos, aqueles que lutamos diariamente e não admitimos nem para nós que os temos.
E fala sobre o amor. Amor fraterno, paterno, romântico, divino… O amor que existe e não é correspondido, o amor que não é expressado, o amor que decepciona, o amor que não existe, o amor que busca o perdão.
O amor não é perfeito, a vida não é perfeita, ninguém é inteiramente feliz e a série nos leva justamente para este lado. Vemos os personagens lutando contra os demônios e aprendemos com eles como lidar com os nossos próprios.
A série é uma terapia com 27 horas de duração.
Por isso que eu fiquei sem chão quando eu soube que a série tinha acabado. Acabado, não cancelada. Cheguei ao último episódio da terceira temporada e me deparei com um The End no final. E aquilo acabou com a minha vida.
in Penny Dreadful (season 3, episode 3). - Photo: Jonathan Hession/SHOWTIME - Photo ID: PennyDreadful_303_0046
A PARTIR DAQUI TEREMOS MUITOS SPOILERS, SÓ LEIA SE VOCÊ JÁ TERMINOU DE ASSISTIR ÀS TRÊS TEMPORADAS.
Assim que eu terminei de assistir ao 7º episódio da terceira temporada eu já estava ansiosa para os últimos episódios porque a Showtime resolveu exibi-los juntos, um após o outros. Duas horas de Penny Dreadful! E aquilo era maravilhoso!
A terceira temporada toda me deixou ansiosa. Todos tinham ido embora e deixado Vanessa sozinha em Londres. Sir Malcolm foi para a África enterrar Sembene, o que era de se esperar.
Ethan voltou para os EUA, sua terra natal. Ele tinha medo de ficar com Vanessa e “fugiu”. Ele achava que seria problema demais para Vanessa que já tinha sofrido muito. Ele se sentia amaldiçoado e foi embora.
Após a derrota de Lúcifer na segunda temporada eles acreditaram que Vanessa ficaria bem. Mas ela não ficou. Lúcifer não deu as caras, mas ela entrou em depressão e começou a se tratar. Ela tinha perdido a família (Sir Malcolm), o amado (Ethan) e a fé (deixou de acreditar de Deus) e estava perdida.
Seguindo o tratamento ela começou a sair de casa e conheceu o lindo e charmoso Dr. Sweet. Ela se apaixonou e decidiu se entregar a ele. Mas então ela descobriu que ele a enganou. Ele era o Drácula e só se aproximou dela porque ela era a reencarnação de Amunet. Ele queria Amunet, a mãe do mal e por consequência Vanessa.
A vida inteira ela vinha lutando contra as forças do mal e eles a perseguiam. Ela não tinha paz e sabia que enquanto vivesse ela seria uma ameaça para a humanidade. Ela desencadearia o Apocalipse.
E eu fiquei com raiva.
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Eu sabia que a Vanessa nunca seria feliz e que a série nunca teria um final feliz, mas eu shippava tanto Ethan e Vanessa (Ethanessa) que meu coração doía. Eu queria dois minutos deles juntos, se declarando, se abraçando e se beijando. Dele pedindo desculpas por tê-la abandonado, dela ouvindo ele entregar seu coração como ela tinha feito, mas o reencontro deles não foi assim. Eles só reencontraram para que ela morresse pelas mãos dele.
Não queria que ela morresse daquele jeito. Não queria que ela morresse agora. Não queria ter que me despedir dos personagens agora.

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Senti raiva do Ethan por tê-la abandonado e fugido e por só ter dado conta do amor que sentia quando já era tarde demais.
Senti raiva do autor por ter escondido que seria a última temporada da série. Senti raiva da Eva Green por querer sair da série para não ficar com o estereótipo de gótica. Fiquei com raiva da Showtime por ter feito um trabalho péssimo de divulgação, marketing e exibição da temporada (domingo, na mesma época de Game of Thrones, logo depois da exibição da série atual de maior sucesso). Raiva por ter personagens novos na terceira temporada que praticamente fizeram figuração. Raiva, muita raiva. E decepção.
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Decepção por ter acabado quando eu não estava pronta para me despedir. Decepção por saber que esta poderia ter sido a última temporada e mesmo assim ter alimentado esperanças. Decepção por me envolver tanto com uma ficção.
Quando comecei a assistir ao último episódio eu já estava com um pressentimento de que seria o fim da série e já fiquei com um nó na garganta e um frio na espinha. Conforme os minutos finais foram chegando o frio da espinha se espalhou pelo resto do corpo e eu fiquei sem ação. Não conseguia parar de assistir, pois queria saber o final (que eu já previa), mas também não queria assistir pois não queria ter a confirmação da minha teoria. E então eu desabei.
Chorei e fiquei pior do que quando terminei com meu namorado. Não consegui dormir sem ter pesadelos. Desencadeei uma crise de ansiedade e perdi totalmente o chão.
Ver ou ouvir qualquer coisa sobre a série me machucava, então fugi das redes sociais, mas eu precisava das redes sociais para falar sobre isso com pessoas que também estavam tão mal quanto eu. Foi um dilema difícil de lidar. Não conseguia nem ficar deitada em posição fetal esperando a morte, porque isto não aliviava minha dor.
O assunto do início da semana foi só esse e eu não sabia lidar.
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Eu tinha tantas teorias em mentes, tantas histórias para serem desenvolvidas em uma quarta temporada. Eu estava acreditando que Vanessa seguiria o conselho de Catriona e seria uma agente espiã para acabar com Drácula. E contava que Sir Malcolm, Ethan e os outros viriam ao socorro dela. Pensei em uma quarta temporada explorando mitos egípcios (com o Mr. Lyle trazendo muitas novidades). Queria Catriona no plot principal destilando poder feminino junto com Vanessa. Esperei o momento em que Sir Malcolm contasse para Vanessa que na verdade ele era o pai dela. Ansiei por Ethan brigando com o Dr. Frankstein pelo o que ele fez com Brona. Pensei em Brona se encontrando com Mr. Clare e os dois falando sobre o sofrimento de perder um filho…
Tantas teorias e sonhos que não levaram a lugar nenhum.
A morte “precoce” da Vanessa me deixou indignada porque ela lutou tanto, sofreu tanto e no final acabou se entregando. E Ethan que sempre lutou por ela, que disse que enquanto vivesse não deixaria ela se entregar ao mal não conseguiu salva-la. Parece que os três últimos anos foram em vão.
E ainda tenho tantas dúvidas e indagações que nunca serão esclarecidas. Nunca saberei se a série terminou agora por causa da baixa audiência, se ela já tinha sido planejada para acabar, se a Showtime estava esperando premiação no Golden Globes (que acontece durante as gravações finais do seriado) para dar ou não continuidade a série, se Eva Green queria mesmo sair…
Vanessa Ives morreu, levou a série junto e me deixou viúva.
finale
Gifs: Penny Dreadful | Fotos: Fernando

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Desafio Q&A Fevereiro 6-10

Continuando o Desafio Q&A Fevereiro com as perguntas de 6 a 10. Para participar, conhecer as regras ou apenas se divertir é só fazer parte do grupo do blog no Facebook.
fevereiro

6. Meu personagem preferido é

Já tive tantos personagens preferidos que é difícil escolher apenas um. Desde a última temporada de Penny Dreadful estou apaixonada pela Vanessa Ives e por mais que eu assista outras séries e filmes eu não consigo esquecer Vanessinha.
Vanessa é um dos personagens mais fortes que eu conheço. Ela literalmente comeu o pão que o diabo amassou e continua firme, lutando contra o mal. Sua fé é colocada à prova a cada episódio e ela poderia simplesmente desistir, mas segue enfrentando seus medos e seus demônios interiores.
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Todas as pessoas tristes gostam de poesia.

PS: Eva Green também é linda bagarai. Que atriz consegue continuar bonita mesmo incorporando um demônio no corpo? Só Eva.

7. O melhor do carnaval

Poder fazer o que você quiser sem ninguém pra te julgar. É o melhor feriado do ano, gente! Quem é de folia vai pra folia, quem é religioso vai pra retiro, quem é de dormir vai dormir, quem é de Netflix vai ficar no Netflix, quem é leitor vai ficar na leitura… E ninguém está nem aí para o outro. Todo mundo curtindo no seu canto de boas.
Na Páscoa te olham torto se você não come chocolate, no Natal e no Ano Novo você tem a obrigação de ser simpático e desejar felicitações, mas no carnaval não.
Você pode se trancar dentro do quarto e só irão lembrar da sua presença depois do feriado. Não é maravilhoso? Não é libertador?
Que venha o Carnaval 2017!
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8. Bebida preferida

Água com gás. Desde que parei de beber refrigerante e bebidas adoçadas, água com gás se tornou minha parceira. Geralmente é minha primeira opção de bebida, passando na frente do chá gelado e do suco de laranja natural (sem gelo, sem açúcar e sem água).
Eu que odiava beber água colocar água com gás na categoria de bebidas preferidas é algo muito estranho. Há 3 anos eu acharia brincadeira.

9. Minha fantasia é…

Não pulo carnaval fantasiada, aliás, não pulo carnaval. Na última festa à fantasia que fui eu me vesti de pirata. Das vezes que saí em bloquinho só coloquei um adorno na cabeça (coroa e chapéu de bruxa). Acho que figurino nas peças não conta como fantasia, né?
Mas eu quero muito me fantasia de cheerleader em alguma festa. Quem sabe na próxima XD
cheerleader

10. Eu me arrependo de…

Não ter feito vestibular para jornalismo quando fiz prova na UFES. Meu sonho secreto era fazer jornalismo, mas já tenho um diploma que não serve para nada e uma profissão não regulamentada no currículo, então deixa o jornalismo para a outra vida.
Acho que eu não teria seguido na profissão, mas teria me divertido muito mais na faculdade de jornalismo que a de Direito. Com certeza se eu tivesse feito jornalismo hoje eu também estaria terminando minha segunda faculdade.

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