Nicholas Sparks
(5/5)
Sinopse: “Cada mês de abril, quando o vento sopra do mar e se mistura com o perfume de violetas, Landon Carter recorda seu último ano na High Beaufort. Isso era 1958, e Landon já tinha namorado uma ou duas meninas. Ele sempre jurou que já tinha se apaixonado antes. Certamente a última pessoa na cidade que pensava em se apaixonar era Jamie Sullivan, a filha do pastor da Igreja Batista da cidade. A menina quieta que carregava sempre uma Bíblia com seus materiais escolares. Jamie parecia contente em viver num mundo diferente dos outros adolescentes. Ela cuidava de seu pai viúvo, salvava os animais machucados, e auxiliava o orfanato local. Nenhum menino havia a convidado para sair. Nem Landon havia sonhado com isso. Em seguida, uma reviravolta do destino fez de Jamie sua parceira para o baile, e a vida de Landon Carter nunca mais foi a mesma.”
Opinião: Quando se fala em Um amor para recordar é impossível não se lembrar do filme com a Mandy Mooore. Claro que há várias diferenças entre o livro e o filme.
O filme, na verdade, é uma adpatação do livre do livro, ou seja, não é fiel à história em vários pontos. Para início de conversa, a história do livro se passa em 1958, por aí já dá p/ ter uma noção de como as histórias são diferentes.
Me identifiquei bastante com a Jamie do livro, mesmo sendo impossível de alguém ser parecido com ela. A Jamie é uma menina sensacional, que nunca demonstra tristeza ou raiva. Seu espírito bondoso e a forma com que ela trata as pessoas é a melhor resposta para qualquer tipo de provocação. Acho sensacional como ela se sai bem em discussões e acho que é um modelo de protagonista a ser seguido.
Quem leu minha resenha sobre Querido John, percebeu que eu não gostei muito do estilo do Nicholas Sparks, mas devo admitir que tenho que dar outra chance para o cara.
Diferentemente de Querido John, amei Um amor para recordar em todos os sentidos. Nem a melosidade da narração me tirou do foco. Talvez porque eu já conhecesse a história e não fiquei esperando finais felizes ou algo do tipo para depois me decepcionar (não sou muito ligada em finais “tristes” nos livros).
O livro é fininho e viciante, a narrativa é boa, bem detalhada e a leitura flui tranquilamente.
Fiquei o tempo todo comparando o livro com o filme, mas mesmo assim não imaginei uma Jamie como a Mandy Moore, na verdade, na minha cabeça as duas são bem diferentes, mas mesmo assim não me impedi de ficar cantando mentalmente “Someday we’ll know” do New Radicals.
Ótimo livro de mulherzinha (romance bem meloso com um amor ideal), ótimo para ser lido numa tarde despreocupada tomando uma boa xícara de cappuccino