Carol Sabar
(4/5)
Editora Jangada
463 páginas
2011
Sinopse: “Quando abro os olhos, ali estou eu. Deitada de bruços na areia da praia. E Robert Pattinson está passando óleo bronzeador nas minhas pernas”. >> Aos 19 anos, Duda é literalmente viciada na saga Crepúsculo. Já perdeu a conta de quantas vezes leu os livros da série e assistiu aos filmes. Através de um perfil secreto na internet, ela se comunica com outras fãs do Crepúsculo que, assim como ela, estão totalmente convencidas de que não há garoto no mundo que valha um dente canino do vampiro Edward Cullen. Sua obsessão ganha fôlego com uma temporada de estudos em Nova York, onde ela faz planos mirabolantes para conhecer pessoalmente Robert Pattinson, o ator que interpreta o vampiro nos cinemas. Mas, após um incidente com seus únicos (e insubstituíveis!) livros da saga, Duda entra em verdadeiro surto de desespero. Percebe, então, que uma mudança radical em seu comportamento “crepuscólico” é mais do que urgente. O que ela não esperava era conhecer Miguel Defilippo, seu vizinho na ilha de Manhattan, que é a cara do ator Robert Pattinson! Apaixonante, lindo, rico, misterioso e ambíguo, Miguel acaba se tornando um desejo mais inacessível para Duda do que o próprio astro de Hollywood. Uma história cheia de humor, aventuras e reviravoltas, para você chorar de rir!
Opinião: Desde a primeira vez que vi a sinopse desse livro que quis ler. Não eu não gosto de Crepúsculo, nem sou fã do Robert Pattinson, mas achei a história tão engraçada que me interessei pela obra.
Não me decepcionei nesse sentido.
O livro tem uma linguagem bem leve e conta de forma muito bem humorada as aventuras de Duda.
Duda é uma adolescente de 19 anos que é viciada na série Crepúsculo e prefere ficar em casa à noite no fim de semana relendo os livros a sair com as amigas para badalar.
Tá legal. Isso não é exatamente uma verdade absoluta. Estou sim realmente farta desses caras fúteis que só querem saber de beijar na boca e depois tchau, tchau. Estou cansada de me sentir usada. Mesmo que, sabe como é… eu não tenha sido usada tantas vezes na vida (dá para contar nos dedos, de uma única mão infelizmente, quantos caras eu beijei).
P. 23
Ela é tão fanática pela série que ao viajar para Nova York com sua irmã, prima e amiga para fazer um curso de inglês ela leva os livros (que são cheios de anotações, marcações de partes favoritas e fotos dos atores do filme coladas) escondido delas e depois se desespera pois os tranca sem querer no cofre do apartamento que alugam lá.
Só que nada poderia ser mais surpreendente para ela do que ser vizinha de um sósia do Robert Pattinson! Miguel Delfilipo é o dono do apartamento onde as meninas ficarão durante o intercâmbio e também vizinho delas. Mas como se não bastasse a semelhança física, o moço também tem um Volvo prata.
– Ele tem um Volvo prata? – Miguel rebate a pergunta. E a julgar por sua expressão de surpresa ele realmente não sabia isso. Fico pensando, cá com os meus botões, como é que um habitante do planeta Terra pode não saber que Edward Cullen tem um Volvo prata? É um absurdo tremendo! Uma deficiência cultural e exitencial! Quer dizer, levando em conta a fama do vampiro e tudo mais, isso é quase como não saber sobre Lion Boods e as mil e uma amantes. Pensando bem, até pouco tempo atrás, eu não sabia sobre Lion Boods e as mil e uma amantes. Ah, deixa para lá!
Miguel é um fofo e trata Duda super bem e é lógico que ela se apaixona por ele. Só que por outro lado, ela é colega de classe de Pablo, um espanhol charmoso, apaixonado por ela e faz de tudo para estar sempre junto da moça.
Basicamente o livro narra esse triângulo amoroso que se forma.
Achei a história legal e divertida, mas a Duda é meio boba para uma adolescente de 19 anos. Ela faz muita coisa idiota e às vezes age de forma muito infantil, tinha momentos que eu queria entrar no livro e dar uns tapas na cara dela.
Considero o livro bem adolescente. Acho que as meninas mais novas (de 12, 13 anos) devem adorar esse tipo de leitura, bom, eu adorava coisas assim quando era mais nova.
A ilustração da capa é linda e condiz totalmente com a história. Se reparar bem, até a cor do olho do “Robert Pattinson” da capa é igual à do Miguel descrito no livro.
Gosto de capas fiéis à história e essa foi totalmente. Com poucos elementos, mas bem harmonioza.
O miolo é bonito. Os capítulos começam em uma nova página e do lado direito, do jeito que eu gosto. Não gostei muito da fonte rebuscada no nome e na enumeração dos capítulos, mas deu o ar mais infanto-juvenil para a obra, então ok.
No meio da história também tinha tweets, mensagens de Orkut, testes e listas de defeitos do Miguel. Adorei esses elementos! Deixaram o livro mais completo.