Lançamentos literários de novembro #1

Editora Novo Conceito

Novembro está um mês cheio de lançamentos lindos e de autores queridos, como Bella Andre e Cecelia Ahern. É muito amor para um mês só. Owwwwn!!!
Vamos conferir os primeiros lançamentos do mês da Editora Novo Conceito?

QUERO_SER_SEUQUERO SER SEU
Ryan Sullivan sempre gostou muito de Vicki, a quem conheceu na adolescência, quando ela lhe salvou a vida: no estacionamento da escola, um carro desgovernado só não o atropelou porque Vicki o empurrou para longe. Desde então, eles se tornaram melhores amigos — pelo menos, melhores amigos até onde um homem e uma mulher lindos e sedutores conseguem ser… O tempo passou, Vicki casou-se e se separou, e Ryan seguiu sua vida de solteiro. Até o dia em que Vicki pediu-lhe um favor: será que Ryan poderia fazer as vezes de seu namorado para afastá-la de um homem mal-intencionado e pegajoso? Ryan não negaria esse favor a sua amiga, de forma alguma… Não só pelo carinho que nutre por ela, mas também por uma característica de sua personalidade: Ryan faz o tipo protetor (o tipo de homem com que toda mulher sonha em algum momento da vida).

O_PRESENTEO PRESENTE
Todos os dias, Lou Suffern luta contra o tempo. Ele tem sempre dois lugares para ir, tem sempre duas coisas a fazer. Quando dorme, sonha com os planos do dia seguinte, e, quando está em casa, com a esposa e os filhos, sua mente está, invariavelmente, em outro lugar. Numa manhã de inverno, Lou encontra Gabe, um morador de rua, sentado no chão, sob o frio e a neve, do lado de fora do imenso edifício onde Suffern trabalha. Os dois começam a conversar, e Lou fica muito intrigado com as informações que recebe de Gabe; informações de alguém que tem observado uniões improváveis entre os colegas de trabalho de Lou, como os encontros da moça de sapatos Loubotin com o rapaz de sapatos pretos… Ansioso por saber de tudo e por manter o controle sobre tudo, Lou entende que seria bom ter Gabe por perto — para ajudá-lo a desmascarar associações que se formam fora de suas vistas — e lhe oferece um emprego. Mas logo o executivo arrepende-se de ajudar Gabe: sua presença o perturba. O ex-mendigo parece estar em dois lugares ao mesmo tempo, e, além disso, Gabe lhe fala umas coisas muito incomuns, como se soubesse do que não deveria saber… Quando começa a entender quem é realmente Gabe, e o que ele faz em sua vida, o executivo percebe que passará pela mais dura das provações. Esta história é sobre uma pessoa que descobre quem é. Sobre uma pessoa cujo interior é revelado a todos que a estimam. E todos são revelados a ela. No momento certo.

PRINCIPE_DA_NOITEPRÍNCIPE DA NOITE
Toda manhã, o psicanalista Gabriel se surpreende ao acordar: sempre encontra uma mulher diferente dormindo ao seu lado. Ele nunca se lembra do seu nome, nem da maneira como a conheceu. A única coisa que resta de suas aventuras noturnas é um lapso de memória. Mas esta noite tudo se repetirá: quando cruzar com uma bela mulher, na noite seguinte, perderá o controle de quem é, porque o seu outro “eu” é capaz de tudo para satisfazer seus desejos mais primitivos. Mantendo esse segredo somente para si, Gabriel leva uma vida aparentemente normal na grande Londres, ouvindo diariamente os problemas de seus pacientes, enquanto tenta fugir das loucuras de sua ex-namorada. Mas nada é verdadeiramente normal para um homem que pode ser controlado pelo Príncipe da Noite…

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Livro: A outra vida

A_OUTRA_VIDASusanne Winnacker
(5/5)
Editora Novo Conceito
2013
270 páginas

Sinopse: O mundo de Sherry — de uma hora para outra — mudou completamente. Por causa de um vírus muito contagioso, as pessoas que ela costumava conhecer, e quase todas as pessoas de sua cidade, Los Angeles, na Califórnia, se transformaram em mutantes assustadores. Esses mutantes têm uma força excessiva, são ágeis, o corpo é coberto de pelos, eles lacrimejam um líquido imundo e… comem gente! Portanto, não há muito o que fazer — talvez tentar fugir — quando se encontra algum deles. A não ser que você tenha ao seu lado a força e a determinação de um jovem como Joshua. Joshua perdeu uma irmã para os mutantes e sua raiva é tão grande que ele seria capaz de vingar todos aqueles que perderam alguém para as criaturas. No entanto, para que esta revanche aconteça, é preciso prudência. Afinal, até que ponto a disseminação deste vírus foi uma coisa realmente natural? Que poderosos interesses estão por trás desta devastação? E será que Joshua e Sherry conseguirão ter a cautela necessária para lutar contra as criaturas justo agora que seus corações estão agitados pelo começo de uma paixão?

Opinião: Wow! Que livro! Que história! Que distopia! Eu que torcia o nariz para distopias no início, agora me tornei uma fã insaciável e praticamente qualquer coisa sobre a temática me agrada, mas não achava que esse livro fosse me agradar tanto.
Comecei a ler como quem não quer nada e poucas horas depois já tinha terminado o livro com aquela sensação de vazio e de “quero mais”.
A história começa com Sherry saindo com o pai do abrigo em que estão (dentro de casa) para procurar comida. Eles estão presos há mais de 3 anos em um abrigo, no porão de casa, por causa de um surto de raiva. Foi descoberto um vírus mutante da raiva que transforma os seres humanos em verdadeiros animais e o governo orientou a população para que não deixem os abrigos enquanto não seja seguro.
Mas há meses os militares não enviam mais notícias e o sinal do rádio do pai de Sherry não capta mais nenhum som humano há dois meses.

– O governo é culpado por estarmos vivendo desta forma. Estamos por nossa conta. Ninguém virá nos salvar. Ou eu saio, vejo o que está acontecendo e trago comida, ou vamos morrer de fome neste abrigo.
P. 25

Os provimentos acabaram e o pai de Sherry decide sair do abrigo e procurar comida. Na família de 6 pessoas (Sherry, a mãe, o pai, o irmão Bobby, a irmã Mia e a avó), Sherry é a mais capacitada para ir com o pai e trazer mantimentos, pois ela sabe atirar e manusear uma arma, então ela vai com ele.
O mundo fora do abrigo está diferente. Há poeira nas casas, a grama está crescida, não há ninguém nas ruas. Los Angeles era uma cidade fantasma agora e no centro há prédios bombardeados. Ninguém sabe o motivo do bombardeio. Os militares não contaram e os abrigos eram à prova de som. Sherry e seu pai saem em um mundo novo e desconhecido.

– Los Angeles não é, necessariamente, um indicativo de como esteja o restante do país. A raiva tinha se espalhado apenas em algumas partes do Canadá e no sudoeste quando fomos para o abrigo. Os militares devem ter conseguido destruir o vírus antes que avançasse para outras regiões.
– E se eles não conseguiram? E se o vírus atingiu o mundo inteiro?
P. 43

Como não encontraram nenhum vizinho quando saem do abrigo, decidem pegar o carro e ir até o antigo supermercado. Pode ser que eles consigam alguma coisa para comer.
Ao chegaram lá, eles se deparam com o local escuro e abandonado, como era de se esperar, mas então são atacados por criaturas ferozes e bestiais.
Sherry sai correndo, se machuca e acaba perdendo seu pai de vista, mas quando achamos que está tudo acabado para ela, surgem barulhos de tiros e um rapaz a salva dos predadores.
O rapaz, de nome Joshua, vive com outros sobreviventes em um Refúgio. Lá, onde por enquanto é seguro, eles vivem como se fossem uma família, têm comida, água e tudo que precisam para sobreviver.
Karen é como se fosse a matriarca da família de sobreviventes, ela era enfermeira na “outra vida”, então cuida de todos, faz curativos, dá pontos, medica e cuida do bem-estar em geral.
Geoffrey é um ex-cientista que fazia pesquisas com o vírus da raiva, mas sua família morreu por causa da doença, então ele se desligou do governo e passou a viver com os refugiados.
No abrigo também moram Larry, marido de Karen, Marie e sua filha Emma e Tyler, um jovem que foi resgatado em péssimas condições e nunca mais falou após o resgate.
No Refúgio Sherry recebe mais informações sobre o que aconteceu com a cidade e com as pessoas, mas sua preocupação atual é com sua família que continua no abrigo, em casa, e com o seu pai que foi levado pelos Chorões (como são chamadas as pessoas que são infectadas pela raiva e se tornam monstros).

– Os Chorões se comportam como feras, mas são inteligentes. Muito inteligentes, e é isso que os torna perigosos.
P. 77

O livro é cheio de ação do início ao fim. Os capítulos não são longos, então combinando com a história fascinante, a leitura é muito rápida.
O livro é dividido em capítulos enumerados e antes de cada capítulo há um flash com lembranças de Sherry sobre sua “outra vida”, que na verdade, é a vida anterior ao surto de raiva.
Esses flahes não fazem parte de nenhum capítulo específico e não entram na história principal, são mais um alento no meio do turbilhão e nos ajudam a entender melhor quem é Sherry.
No topo direito da página onde estão os flashes há a figura de uma borboleta. Acho que a figura deixou um clima nostálgico e familiar.

Ele tirou o espeto do fogo. Uma gota de chocolate pingou nas bolachas, caindo nas chamas. O fogo chiou, as chamas subiram mais alto.
Vovô colocou o s’more num pratinho de papel e me ofereceu. Os olhos dele brilhavam. Ele sabia que eu não resistiria.
O cheirinho de marshmallow assado tomou conta do ar. Agarrei o pratinho.

P. 113

Adorei a leitura, indico para todo mundo, principalmente por ser um livro fino e de leitura rápida. A única coisa que eu não gostei foi o fato de que quando chega na melhor parte da história, o livro acaba.

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Livro: Paperboy

PAPERBOYPete Dexter
(3/5)
Editora Novo Conceito
2013
333 páginas

Sinopse: Hillary Van Wetter foi preso pelo homicídio de um xerife sem escrúpulos e está, agora, aguardando no corredor da morte. Enquanto espera pela sentença final, Van Wetter recebe cartas da atraente Charlotte Bless, que está determinada a libertá-lo para que eles possam se casar. Bless tentará provar a inocência de Wetter conquistando o apoio de dois repórteres investigativos de um jornal de Miami: o ambicioso Yardley Acheman e o ingênuo e obsessivo Ward James.
As provas contra Wetter são inconsistentes e os escritores estão confiantes de que, se conseguirem expor Wetter como vítima de uma justiça caipira e racista, sua história será aclamada no mundo jornalístico. No entanto, histórias mal contadas e fatos falsificados levarão Jack James, o irmão mais novo de Ward, a fazer uma investigação por conta própria. Uma investigação que dará conta de um mundo que se sustenta sobre mentiras e segredos torpes.
Best-seller do The New York Times, Paperboy é um romance gótico sobre a vida aparentemente sossegada das cidades do interior. Um thriller tenso até a última linha, que fala de corrupção e violência, mas que, ao mesmo tempo, promove uma lição de ética.

Opinião: Quando eu li a sinopse desse livro eu pensei que eu iria me amarrar na história e que provavelmente ele entraria na lista dos melhores livros do ano, mas passou longe da empolgação inicial.
O livro não possui capítulos. Exatamente, você lê um livro de 333 páginas sem nenhum capítulos. Isso me deu uma agonia muito grande no início porque parecia que eu não terminaria nunca a leitura (alô, quem tem TOC com capítulos?). Claro que há divisões na história, mas são quadradinhos no meio da página para indicar que um trecho terminava. Odiei isso com todas as minhas forças.
Mas vamos à história…
Bem, ela tem todos os ingredientes para render um ótimo cheio de emoção e fatos interessantes, mas acabou se tornando um amontoado de palavras colocadas de forma monótona.
Sofri muito para ler as 100 primeiras páginas (e eu gosto de ler ao menos metade do livro para ter certeza de que vale ou não a pena continuar) e só fui até o fim da história porque sou guerreira.
Não consegui me envolver com a história ou gostar do livro, por mais que a história se desenvolvesse. Faltaram elementos que dessem mais ação e emoção na trama e isso me desanimou bastante.
Não tem nada de thriller gótico ou cheio de tensão. É um livro tedioso e sem sal.
A história é narrada em primeira pessoa e é contada por Jack James e mostra a história de Charlotte, uma mulher psicótica, que procura dois jornalistas (Ward James, irmão de Jack e Yardley Acheman) dispostos a investigar para que encontrem o álibi perfeito para livrar seu noivo, Hillary, da pena de morte por ter matado o xerife Thurmond Call. O detalhe é que Charlotte não conhece pessoalmente o homem. Ela viu uma foto dele no jornal e começou a se corresponder com ele, mas o pior é que Hillary não foi o primeiro assassino com quem ela trocava cartas.

Charlotte Bless viu Hillary Van Wtter pela primeira vez em uma fotografia publicada na primeira página de uma edição do New Orleans Time-Pucayune, publicada quatro dias antes, que fora deixada sobre uma das mesas no refeitório da empresa onde ela trabalhava.
[…]
Naquela noite, ela escreveu a primeira carta para Hillary Van Wetter, cinco páginas em tom delicado, contando exatamente como havia encontrado sua foto, sobre seu cargo na agência do correio e a comida sobre a mesa que ninguém limpava, e seu “dilema” em meio à bagunça deixada pelos outros, confusa ao perceber como um homem sério e bem barbeado como Hillary Van Wetter havia se envolvido em uma situação como aquela.
[…]
Embora não fosse o primeiro assassino com quem ela se correppondia, era o primeiro que tinha usado uma faca.
P. 51-52

Não consegui entender qual era a da família Van Wetter (e do próprio Hillary), o modo de vida deles, o comportamento e tudo mais eram confusos demais para mim. Parecia que Ward e Yardley conversavam com doidos quando estavam falando com alguém daquela família. Ninguém estava disposto a ajudar Hillary a sair da prisão, nem mesmo o próprio Hillary.

– Hillary disse que estava com o tio na noite em que Thurmond Call foi morto – disse meu irmão.
O velho pensou naquilo, mas não respondeu. Quando eu olhei para o sorvete de novo, a mulher subitamente se virou na minha direção, com um olhar furioso, como se houvesse acabado de perceber que eu poderia receber o pote antes dela.
– Vão deixar aquele rapaz atrás das grades – disse o velho.
– Eles vão prendê-lo a uma cadeira e eletrocutá-lo – disse o meu irmão.
O velho fez que sim com a cabeça.
P. 129

Também não conseguia entender a fascinação da Charlotte por assassinos. Que tipo de mulher é aquela?!
Foi loucura demais para minha cabeça!
Depois que me habituei à todo caos da leitura consegui fluir mais e terminar de ler o livro, mas demorei muito para engatar um ritmo.
Acredito que seja um livro difícil de agradar a todos os leitores, mas ele inspirou um filme, então não pode ser tão ruim assim, não é mesmo?
Ainda quero assistir ao filme, pois traz Nicole Kidman no elenco e quem sabe eu não goste mais da história interpretada do que contada no livro?!

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