São Paulo: the city of blinding lights

No último fim de semana fui à São Paulo para assistir ao show do U2 e ver minha amiga Maíra.
Cheguei na sexta-feira, em Guarulhos, bem na hora do hush. Meu amigo Leo foi me buscar (de ônibus) e demorou quase 1h e meia para chegar lá. Marcamos de encontrar com a Má as 20h, mas só chegamos às 21h.
Nos encontramos no Shopping Boulevard Tatuapé, que fica perto da casa da Má (Casinha) e fomos lanchar, pois todo mundo estava arco-íris de fome!

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Bye bye Maíra

Domingo fizemos um encontro de despedida p/ Maíra lá na Pedra da Cebola. Ela está se mudando p/ São Paulo no próximo domingo e nada mais digno que um encontro no nosso querido parque de tantos micos e situações que nos marcaram nos últimos 7 anos.

#interna: Pedra da Cabaça, SAY YOU’LL BE THERE, porquinho da índia, lago de Better Alone, bolo, fogueira no bolo, nariz de palhaço, isopositos, aula de ginástica…

Nem todos estiveram presente, mas é sempre bom reencontrar com essas pessoinhas e comer besteira até as lombrigas cansarem de açúcar *-*

Má, vá com Deus e que seu caminho pelas terras paulistas seja repleto de AMOR, saúde e sucesso na profissão, que o resto dá p/ correr atrás ^_^

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1998

Esqueci de falar anteriormente, mas o sorteio da rifa foi dia 12/11 e quem ganhou foi Manuela da minha sala. Ela não tá participando da formatura e comprou rifa de alguém e ganhou :D (sortuda!)

Meu grande sonho interno era ter amigos, conversar com todos meus colegas de sala, ter uma relação legal com os prof. e não ser só a menina nerd que só tira nota alta e não dá cola e é anti-social. Em 1998 eu consegui isso. Eu não era a pessoa mais popular da escola, mas de certa forma, todos sabiam quem eu e meu grupo de amigas éramos. Tudo começou na primeira semana de aula, quando a prof. de português pediu p/ que a sala se reunisse em grupos ou individualmente p/ no fim do bimestre apresentar algo no formato de show de talentos. As meninas me chamaram p/ fazer parte de um grupo cover das Spice Girls. Eu aceitei na hora, mesmo minha primeira opção ser escrever uma poesia. E estava feita a tragédia. Em primeiro lugar, eu amava as Spice Girls e amava dançar, logo, todos os recreios eu e as meninas passávamos dançando Spice e nos fins de semana elas vinham p/ minha casa p/ gente ensaiar os passos p/ grande apresentação na escola. Nem lembro mais como foi a tal apresentação, mas tinha a maior rivalidade na escola entre a 5ª (minha sala) e a 6ª série, pq cada uma tinha um grupo cover de Spice e no intervalo os grupos ficavam dançando “disputando” entre si. Era o máximo! A Spice mania tomou conta de toda escola.
A prof. de inglês adorava e apoiava total (até nos ajudou a maquiar no dia da apresentação) e até a de português que disse logo de cara que não gostava muito, era pega cantarolando Spice e dançando Wannabe pelos corredores.
E tudo girava em torno das Spice Girls (e BSB e Hanson tbm) por lá, eu tive a brilhante idéia de escrever uma carta quilométrica p/ Spice e todo mundo da sala entrou na brincadeira, então no meio da aula a gente ficava escrevendo: “I love you” e desenhando em folhas de caderno de desenho, que no fim do dia eram cortadas e em casa eu colava uma a uma juntando os metros de papel. No fim do ano a carta tinha mais de 100m, fora 2 cadernos de 200 páginas escrito: “I love you”.
Por mais que o mundo girasse em torno de Spice e cover de Spice, não era só isso não, de música, tudo que tocava na Jovem Pan de pop era bom, p/ mim o fim da década de 90 foram os melhores anos do pop. Além dos clássicos boys e girls bands, os solos e demais bandas pop eram excelentes. Sem contar nos videosclipes que eram bem produzidos e tinham toda aquela história. Hoje os videos têm ótima imagem e fotografia, mas a maioria basta rebolar p/ camera e fazer um playback tosco, que está pronto um video. Mini historinhas em videos, aquelas coisas de inicio meio e fim, com todo nexo e coerência praticamente não existem, infelizmente.
Não posso deixar de contar que esse também foi o ano do auge dos jogos da verdade, caderno de pergunta e jogos de volei vascaíno contra demais torcedores reunidos.
Teve a tosca copa do mundo também (que eu nao assisti aos jogos p/ dançar Spice), a Leo Dicapriomania por causa do filme Titanic, a Chiquititas mania (9 em cada 10 meninas assistia a novela só p/ ver o clipe no fim e aprender a dançar) e tantas outras coisas boas que eu poderia ficar horas escrevendo sobre isso.
Mas qual o real significado disso? Bem, só sei que depois de ter tido um ano tão inesquecível, eu esperei dos outros no mínimo algo semelhante e nunca mais vivi um 1998 e isso me frustava e me deixava num tom melancólico e esperançoso todo 31 de dezembro, que eu só queria que o ano seguinte fosse um pouco perto de 1998. O bizarro nisso é que não é só com os anos que isso me acontece. Em cada parte da minha vida eu tenho um “foi o melhor de todo sempre”, que eu carinhosamente chamo de 98, mesmo que não tenha nada a vê com calendários. Já fui bolada com essas coisas, agora nao ligo mais, valeu, foi bom e adeus.

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