Mailbox #8 [2015]

Essa semana eu recebi e ganhei várias coisas, então vou separar a Mailbox em coisas que eu comprei e recebi para resenha e presentes de aniversário.  Primeiro vou mostrar as coisas compradas e recebidas e semana que vem mostro os presentes de aniversário. Ok?

Recebi o lindo kit de O despertar do Príncipe da editora Arqueiro. E comprei parte dos livros necessários para faculdade. 

  
Os livros #VQD e Nos bastidores da Disney são para a disciplina de Gestão de Pessoas e estou bem animada para lê-los. 

O Comida & Cozinha é para a disciplina de Química na Cozinha e está batendo um despejo ler e resumir isso tudo até o fim do semestre #socorro!

O kit de O despertar do príncipe  veio com o livro, bottons, marcador de metal, diversos marcadores de papel, adesivo de vidro de Jardim Secreto e dois libretos de colorir. Além da caixinha fofa! :O

Muito apaixonada por tudo!

PS: fotos editadas no iPad com os app Instamag e Fotor (depois faço um post sobre menus app de fotografia preferidos, estou usando muito o iPad para fotografar, editar e postar).

Continue Reading

Não faça Direito!

Themis Fim do Ensino Médio só tem um assunto: vestibular. E esse era um assunto que eu não corria, nem me importava, porque desde os 12 anos eu já sabia o que eu queria fazer.
Nunca cogitei fazer outra faculdade a não ser Direito e sempre que surgia o assunto minha opção era bem elogiada, mas existem alguns mitos que eu não conhecia e se eu conhecesse na época, eu não teria optado por esse curso.
A faculdade de Direito permite que você exerça mais de 60 profissões diferentes. Seu diploma te deixa exercer a função de bacharel em Direito, que não serve para absolutamente nada.
Até um diploma de jornalismo¹ tem mais propósito do que o diploma de Direito.
As opções para um formado em Direito são: fazer a prova da OAB e ser advogado ou estudar para um concurso de analista judiciário ou delegado. Após 2 anos de exercício de atividade jurídica, o bacharel pode prestar concurso para a magistratura (juiz) ou ministério público (promotor). Ou ainda ser professor. E as mais de 60 profissões? São variantes dessas aí.
Todo mundo entra na faculdade da Direito com dois pensamentos na cabeça: mudar o mundo e/ou ficar rico.
Vou começar pela parte financeira.
Com o seu lindo diploma, você sai correndo para se matricular um cursinho² de primeira fase da OAB (R$750,52), paga a taxa de inscrição da prova (R$200,00) e, se passar, vai fazer a segunda fase e se matricula novamente no cursinho (R$430,12). Digamos que depois de todo estresse, você é aprovado. Aí você precisa desembolsar a anuidade (R$500,00 aqui no ES). Agora com tudo prontinho, é só começar a trabalhar e se preparar para receber R$1.000,00 por mês.
Ahh!! Mas você não quer advogar, nem prestar OAB? Então, se matricule em um cursinho para carreiras jurídicas e invista no mínimo R$2.880,21 e comece a estudar em tempo integral. Após uns 2 ou 3 anos de estudo e prestando concursos, você pode ser aprovado em um, com o salário inicial de aproximadamente R$3.500,00 (analista).
Mas concurso de juiz não ganhar quase R$20.000 por mês? Sim, mas você precisa de 2 anos de prática jurídica para se tornar juiz. E claro que quanto maior a remuneração, maior o investimento em cursos, livros, aulas de oratória, etc.
Não é apenas: vou fazer faculdade de Direito, me formar e sair ganhando R$20.000,00. Tudo tem seu tempo…
Agora a parte de mudar o mundo… Bem, eu e a maioria dos estudantes quando entramos na faculdade tínhamos a utopia de melhorar o sistema jurídico, acabar com as injustiças e criar um mundo melhor. Só que o “sistema” (aquele mesmo do filme Tropa de Elite) é tão sujo e “tão foda” que a grande maioria prefere cuidar apenas da sua vida e não se meter com certos tipos para não “sofrer as consequências”.
Direito não te dá status, não te dá lucro instantâneo, a concorrência é enorme e tem que gostar muito da coisa para continuar na profissão.
Não me arrependo de ter terminado a faculdade, afinal de contas, conhecimento nunca é demais (principalmente conhecimento jurídico), mas se eu soubesse metade do que acontece nos bastidores eu teria tomado outra decisão, percorrido outro caminho.
Não quero desmotivar ninguém com o curso ou que desista dessa opção no vestibular, mas parece que nos cursinhos há uma glamouralização dos cursos de Direito, Medicina e Engenharias e os outros são de pouca (ou nenhuma importância).
Só que não existe esse glamour todo no Direito. Há uma supervalorização que não condiz com a realidade, pelo menos eu não consigo ver isso tudo que as pessoas de fora falam.
Depois que eu entrei na faculdade de Direito eu comecei a ver com outros olhos outras profissões e passei a admirá-las melhor e dar seu devido valor, coisa que eu deveria ter feito no ensino médio, mas não fiz porque todos os fatores externos me levaram a crer que todas as outras profissões eram inferiores ou menos importantes. E não são.
Esqueça a parte de status e de ganhar dinheiro e escolha alguma coisa que você goste, eu sei que é clichê, mas tem vezes que é melhor ganhar pouco e viver bem, do que ganhar muito e não poder aproveitar o dinheiro.

¹ Eu respeito muito os jornalistas, acho que o diploma é importantíssimo, apesar da repercussão toda que teve aquela decisão judicial que permitia com que qualquer um pudesse exercer a profissão de jornalista, mesmo sem diploma.
² Peguei os valores de cursinho no site do Renato Saraiva.

Continue Reading